Plinio Corrêa de Oliveira

 

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Já é ser transparente

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 1º de março de 1936, N. 192, pag. 3

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Um jornalista, querendo conhecer a vida íntima de Hitler, empenhou todos os seus esforços para vencer os mil e um obstáculos que se levantavam entre ele e o “Führer” alemão.

Depois de acrobacias que fariam inveja ao mais hábil equilibrista japonês, conseguiu o reportar chegar ao pé do... “chauffeur” do ditador.

Schreck — assim se chama o homem — além de excelente volante é um velho amigo do Chanceler. É um operário conquistado para o nazismo pela eloqüência de Hitler.

Acha-se há quinze anos a seu serviço; a seu lado tem pelejado; com ele sofreu prisão; guiando o formidável carro de Hitler, tem sido popularizado, pela fotografia e pelo cinema, juntamente com a máquina e seu chefe.

Diante de todas essas circunstâncias, que o indicavam como uma biblioteca ambulante sobre a vida de Hitler, o “chauffeur” Schreck foi abordado pelo jornalista, que ouviu a seguinte e “extensa” informação:

“A vida do “Führer” é transparente. Eu não sei mais que o que sabem quantos o vêm”.


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