Plinio Corrêa de Oliveira

 

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Base social

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 1 de setembro de 1935, N. 179, pag. 3

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A “Vida Forense” do “Estado de S. Paulo” de 18 e 26 do mês passado abordou o erro dos sovietes querendo eliminar a família da estrutura social. As interessantes observações nelas feitas ressaltam as dificuldades que a U.R.S.S. vem encontrando para conter a onda de criminalidade infantil, em todo o país, a ponto de tornar aplicáveis aos menores todas as penalidades, desde os doze anos de idade. E prediz muito bem que não seria de admirar vermos, depois de um retorno à família, uma renovação do sentimento religioso na Rússia, necessidade que os dirigentes russos já parecem sentir, apesar da atividade dos Sem-Deus.

Não podemos deixar de aplaudir essa atitude daquela secção do “Estado de S. Paulo”. Dê seu redator um passo além no caminho que está trilhando e compreenderá que se as idéias não movem os homens, é necessário um sentimento de respeito, eliminando as atitudes irônicas para com essa instituição básica da sociedade, pois este foi sempre o processo mais eficaz para combatê-la. E compreenderá ainda que a família, para exercer sua função primordial, que é a criação e educação da prole (de cuja falta se ressente tanto a U.R.S.S.), precisa assentar sobre bases indestrutíveis que lhe deem continuidade nessa árdua tarefa.

Concordará então conosco em que o Sacramento indissolúvel é essencial para a felicidade da família e da sociedade, de que é todo fundamento, como ressalta das encíclicas de S.S. Pio XI sobre o casamento e a educação da juventude, e ainda agora da esplêndida Pastoral de saudação dirigida aos seus diocesanos por D. Paulo de Tarso Campos, bispo de Santos.


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