Plinio Corrêa de Oliveira

 

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Homens ou feras?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 18 de agosto de 1935, N. 178, pag. 3

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Noticiaram os jornais, medidas tomadas pelas autoridades soviéticas contra os pais que, em grande número na infeliz URSS, abandonam os filhos.

Haverá talvez quem se admire de que haja seres capazes de atirar à desgraça e ao crime entes saídos de suas próprias entranhas. Não obstante nada há que espantar no fato. A guerra à família, com o amor livre, o ódio e repúdio dos próprios pais, que o comunismo prega e insufla, só poderia ter como consequência aberrações como essa.

Os pais, a quem o Soviete acenou com os desregramentos do amor livre, de degrau em degrau, foram descendo à fama de Sodoma, e o instinto, nunca satisfeito e sempre mais tirânico, dominando-os por completo, chegou a um estado de tal exasperação que não há obstáculos de qualquer ordem que lhe resistam. Os filhos são um desses obstáculos. Não se podia esperar, já agora, outra coisa senão o infanticídio ou o abandono.

E é isso o que se está passando na Rússia de Stalin.

‘‘Quem semeia ventos só pode colher tempestades”.

E agora, o Soviete horrorizado (?!) com sua própria obra, tenta pôr um dique às paixões que ele mesmo desencadeou.


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