Plinio Corrêa de Oliveira
Comentando...
Legionário, 17 de março de 1935, N. 167, pag. 3 |
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Com justificado prazer registramos a boa ordem em que se vai pondo em prática o dispositivo da Constituição Federal referente ao ensino religioso nas escolas. Em vários Grupos [Escolares] já se iniciaram as aulas de Catecismo e temos conhecimento da nota alegre que constituiu a instalação dessas aulas tanto para as professoras como para as crianças. Tudo previsto de modo a evitar qualquer constrangimento por parte dos alunos que não comungam com a nossa fé, os quais não tiveram a mais leve sensação de inferioridade ou hostilidade. Pela primeira vez pôde um sacerdote entrar numa casa do governo para aí, com os que a frequentem, fazer o sinal da Cruz, uma oração ou uma explicação evangélica. Tranquilizem-se, pois, os que temiam conflitos na aplicação da lei e os que se escudavam nesse temor para combatê-la, sem, contudo, ter coragem para se confessarem contrários. Infelizmente por um lado e felizmente por outro, os abusos têm partido dos intransigentes partidários da “liberdade de consciência”. |