Plinio Corrêa de Oliveira

 

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Os fuzilamentos sumários no México

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 14 de outubro de 1928, N. 21, pag. 2

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“La Prensa,” jornal quotidiano de S. Antônio, no Estado de Texas, ocupa-se, em um artigo editorial de 18 de Agosto, de novos casos de execução sumária.

Em S. Luís de Potosí foram fuzilados sete cidadãos só porque, por carta anônima, tinham sido acusados de serem simpáticos aos rebeldes. Foram condenados, sem que fosse encontrada razão alguma que provasse a culpabilidade desses infelizes, somente submetidos a uma interrogação sumária de um militar.

Diz mais o mesmo jornal, Ignácio Lambozzi, cavaleiro de Colombo, foi fuzilado por uma esquadra de militares em S. Miguel Allienda, no Estado de Guanajuato.

A Sociedade das Nações não intervém nesses atentados à humanidade e à civilização porque, segundo diz, são coisas internas de um país. Realmente, segundo (...) Plutarco Elias Calles, as fuzilações de pessoas civis, são “coisas internas” das quais o mundo civil não tem direito de ocupar-se. O mundo civil, entretanto, continua a ocupar-se — embora a Sociedade das Nações que deverá representá-lo não o faça — e isto, embora os emissários e representantes do governo iníquo se esforcem para obter no mundo inteiro aquele silêncio que é próprio das conjurações, e que seria o único meio para reduzir os delitos mexicanos a meras “coisas internas”.


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