Plinio Corrêa de Oliveira

 

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Um frade

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 11 de novembro de 1928, N. 23, pag. 3

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A notícia não é de ontem, mas é sempre de atualidade, como todas as coisas de Deus: Ramon Navarro — um ídolo da tela, um ator popularíssimo — deixou as cenas e enclausurou-se num convento.

A '‘incrível” notícia — que levou o “escândalo” ao público que ignora as supremas belezas da fé e não compreende, porque não vive realmente os surtos de uma alma e o poder da graça — a “incrível” notícia ilumina, para nós, crentes, com eficácia sugestiva o drama íntimo e profundo de uma alma, e a leva à luz, à luz de Deus, lá onde o mundo não saberia ver senão o mistério do espírito e a ironia da sorte.

Ramon Navarro Franciscano!

É agradáveis chamá-lo assim, esta nova flor da bondade do Senhor. Este novo eleito que deixa o mundo e com o mundo a fama e os triunfos, e aperta ao coração no silêncio simples do claustro, uma pobre e rústica veste, que é para ele a luz da humildade franciscana, e na alegria de sua alma, a mais bela do mundo!

Este fato enche-nos a alma de alegria comovida e nos faz pensar seriamente no grau da graça das nossas almas...


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