Por ocasião do falecimento de sua Eminência, o
Cardeal Luigi Maglioni, Secretário de Estado da Santa Sé, recebeu S. Excia. Revma. o Sr. Dom Bento Aloisi Masella, Arcebispo Titular de Cesarea
na Mauritânia e Núncio Apostólico no Brasil, os pêsames oficiais do governo
brasileiro que, por meio do Itamarati, significou a S. Excia. Revma.
o pesar de toda a nação, por motivo do passamento do ilustre Prelado.
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Nada mais simpático do que as manifestações
promovidas nesta Capital, por motivo do segundo aniversário do ingresso do
Brasil na guerra. O LEGIONÁRIO que, por vezes com o
maior sacrifício, moveu contra o totalitarismo uma campanha que já representa
muitos anos de luta, se associa de coração ao júbilo nacional por motivo de
nossa ativa participação na luta contra as hostes pardas. Quando muitos
patrioteiros do momento presente nos aconselhavam "prudência",
"moderação", "equilíbrio" em nossa luta contra o
totalitarismo, já éramos francamente a favor da declaração de guerra. Talvez
eles não se lembrem disto agora, quando sem perigo podem declamar
eloqüentemente contra o nazismo... e efetivamente declamam com uma ênfase
bombástica que lhes teria ficado muito melhor há três anos atrás. Mas o fato é
que o LEGIONÁRIO foi dos mais remotos e francos prenunciadores da nossa
declaração de guerra ao "eixo". O dia comemorativo de tal
acontecimento foi, pois, para nós, um dia de júbilo em que nos irmanamos
cordialmente com todas as manifestações levadas a cabo para celebrar a data.
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Tudo isto nos dá direito de afirmar que, nas
justíssimas manifestações que a tal respeito se fizeram, houve um pormenor que
nos desagradou profundamente. Foi ver o retrato de Stalin entre os dos Chefes
de Estado das Nações aliadas.
Já temos dito mil vezes que apreciamos ardentemente
as vitórias russas sobre os nazistas. Mas isto não quer dizer que possamos
fechar os olhos a um fato evidente: é que a popularidade que Stalin adquire com essas vitórias tem um alcance muito
maior do que à primeira vista se poderia supor, e significa um perigo para a
civilização católica.
Com efeito, na glorificação de Stalin
se envolvem promiscuamente coisas muito diversas: os louros dos campos de
batalha, e o programa de reorganização social. Se esses louros são envenenados,
se, respirando seu perfume, devemos inalar juntamente com ele o odor pestífero
da doutrina comunista, deixemos de lado esses louros. A culpa disto será do
próprio Stalin que não poderá pretender que suas
vitórias lhe dêem o direito de espalhar pelo mundo inteiro a revolução social.
Por isto mesmo, também lamentamos que em outra
manifestação altamente simpática, que se promoveu no largo São Francisco para
celebrar os sucessos dos "maquis" na gloriosa capital francesa, entre outras
bandeiras que decoravam a sacada da Faculdade de Direito, figurasse a da União
Soviética.
A bandeira soviética não é apenas o símbolo de um
país, mas de uma doutrina. A opinião pública não pode fazer certas distinções.
Se hoje saúdo nesse símbolo o povo russo, amanhã saudará no mesmo símbolo a
detestável ideologia que constitui a grande desgraça da Rússia.
Aliás, desde que o Brasil não tem relações oficiais
com os sovietes, não podemos nem devemos considerar nossa aliada a URSS. Ninguém pode ser aliado de alguém a quem oficialmente
ignora. Assim, pois, parece-nos inteiramente intempestivo colocar a bandeira
soviética em lugar que dê a impressão de uma aliança que está longe, e graças a
Deus muito longe, de existir.
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Segundo publicação no "Diário Oficial",
fundou-se em Tabapuan, comarca de Catanduva, um "Lar dos Pobres" chamado "Joana D'Arc".
Esta instituição se declara espírita "tem por fim a caridade e por credo
religioso os ensinamentos proferidos por Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Alan
Kardec".
É sempre a tática da confusão. O pobre povo rural
de Tabapuan saberá bem o que é "espírita"?
O fato é que sabe quem é Nosso Senhor Jesus Cristo. E entenderá provavelmente
que se trata de coisa católica!
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Telegrama de Moscou informa que o general Sixt von Arnin aprisionado pelas
tropas soviéticas aderiu à "União dos Oficiais Alemães" constituída
em Moscou, e que já conta com o apoio de 24 generais.
Von Arnin,
e seus outros colegas de generalato não poderão deixar de ver que essa
"União" servirá de futuro aos planos de expansão bolchevista na
Alemanha.
Sua adesão ao mencionado organismo não constitui,
pois, um título à clemência das Nações Unidas, mas, pelo contrário, mais um
crime por eles perpetrado contra a Cristandade. Serviram a Belial
com camisa parda, servi-lo-ão de futuro com camisa vermelha.