Plinio Corrêa de Oliveira

 

7 Dias em Revista

 

 

 

 

 

 

 

 

Legionário, 18 de abril de 1943, N. 558

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Folgamos em ver que nossa imprensa, em numerosas notas, reportagens telegráficas, e notícias tem feito justiça ultimamente ao admirável trabalho de oposição ao nazismo, levado a cabo na Alemanha, pelos dignitários da Santa Igreja. De um excelente artigo, sem assinatura, publicado no "Estado de São Paulo", destacamos o seguinte tópico:

"Realmente, ao lado da tremenda luta de morte que as nações unidas estão sustentando contra as forças do "eixo", é de justiça colocar o clero católico alemão, como o elemento que, a todo transe e à custa de imensos riscos, procura esclarecer o seu povo acerca da verdadeira significação da doutrina nazista, essencialmente deletéria e desrespeitadora dos direitos alheios".

A resistência oposta pelo clero alemão ao nazismo é um dos episódios mais gloriosos da História da Igreja. Não só na Alemanha como fora dela, os sacerdotes germânicos deram o brado de alarme, que alertou o mundo inteiro contra o perigo nazista. Por isto, tem um título de benemerência especial perante toda a Cristandade: seu exemplo prova que o Catolicismo é uma força invencível, diante da qual tem de capitular os césares de hoje como de ontem e de todos os tempos.

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[...] Joseph de Maistre disse do Jansenismo que era uma seita muitíssimo hábil, já que sua única palavra oficial era: não existo. [...]


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