Aplaudimos calorosamente as atitudes que,
sucessivamente, vêm tomando as autoridade estaduais no sentido de aliviar a
situação dos súditos italianos aqui residentes.
Anti-fascista de velha data, o “Legionário”
sempre entendeu que não se deveria estabelecer uma ligação injusta entre o
regime que dirige presentemente os destinos daquele país, do qual divergimos, e
a cultura italiana. Os súditos italianos aqui residentes, muitos dos quais
perfeitamente irmanados com os brasileiros, são a justo título merecedores do
regime que gradualmente lhe vai sendo criado por nossas autoridades.
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O Sr. Ghandi cessou mais de um
de seus jejuns.
À luz do simples bom senso, dá a impressão de um
herói de opereta, esse chefe revolucionário, nababescamente instalado no
palácio do Aga-khan, ameaçando matar-se de inanição se não cederem as
autoridades inglesas. Faz muito bem a administração britânica em não se
importar com os jejuns do Sr. Ghandi. Para conservar
sua existência, não há de pretender ele que um povo inteiro mude sua política
tradicional. A Inglaterra deu-lhe liberdade de morrer de inanição. Mas,
apesar de temperado por substanciosas limonadas, seu jejum não foi até o fim. E
já hoje o Sr. Ghandi, debaixo das risotas do mundo
inteiro, voltou à normalidade gastronômica que, talvez no segredo de seus
aposentos, jamais tenha abandonado inteiramente.
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Lamentamos vivamente que tenham sido cremados os
restos mortais da cantora brasileira Elsa Houston. Esse processo prévio de sepultamento
é contrário à doutrina da Igreja. E, por isso mesmo, é impossível que a
cremação tenha sido feita depois de missa de corpo presente. O telegrama que
noticiou tal fato evidentemente não mencionou a seita protestante em que tal
"missa" se teria realizado. Na Igreja Católica é que não foi.
Nós, aliás, o lamentamos.
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No momento em que os jornais noticiam a
participação de forças brasileiras na grande guerra, os folguedos carnavalescos
tomam um aspecto irreverente para com o sofrimento da Pátria e a hora grave que
ela atravessa que, francamente, nos indignam.
Pensamos ser dever de todo bom patriota, máxime do verdadeiro católico que é o patriota por
excelência, porque ama a Pátria por amor de Deus, abster-se categoricamente,
quer o chamado carnaval de rua, quer de qualquer diversão carnavalesca.