Aproximam-se as
comemorações do jubileu do Santo Padre Pio XII,
e a Arquidiocese de São Paulo, que já prepara grandes comemorações para o
Congresso Eucarístico, se sente feliz em inscrever a grande data do Papa como
um dos marcos preparatórios da magna concentração do Rei Eucarístico. Com
efeito, a devoção à Sagrada Eucaristia, a Nossa Senhora e ao Santo Padre
constitui, na frase expressiva de Mons. de Ségur,
"as três rosas dos bem-aventurados". No caminho já tão curto que
ainda medeia entre o Congresso Eucarístico e nós, a festa do Santo Padre e o
mês de Maria se inserem como marcos brilhantes e festivos, para as expansões de
nossa piedade.
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Se
habitualmente nossa devoção à Cátedra de São Pedro deve ser imensa, hoje em dia
deve ela ter delicadezas e susceptibilidades especiais.
Ninguém ignora
em que situação delicadíssima se encontra o Sumo Pontífice, cujo coração
magnânimo sente a fundo os deveres da paternidade espiritual de todos os povos
deste mundo em luta, e a dura obrigação de se conciliar com as augustas funções
de guardião da Verdade e máximo defensor da Fé. Resistindo a críticas mordazes,
não só dos adversários da Igreja mas ainda dos que, em última análise, pretendem
ser "mais católicos" do que o Papa. Pio XII vem desenvolvendo uma
atuação diplomática toda de sabedoria e de firmeza, que exige uma meditação
acuradíssima, para ser levado a cabo. Assim, devem todas as preces elevar-se
com particular ardor até Nosso Senhor Jesus Cristo, pelas mãos de Maria
Santíssima, pelo Papa, figura central de todos os nossos afetos terrenos.
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O representante
do sr. De Gaulle em Moscou fez algumas declarações que,
queremos crer, não representam o pensamento do movimento da "França
Livre". Declarou aquele diplomata que a Rússia soviética vê com satisfação
o movimento da França Livre, e está disposta a auxiliar o Gal. De Gaulle. Ridícula
afirmação causaria alarme se não procedesse de uma das fontes mentirosas do mundo,
isto é, de Moscou. Com efeito, pode ser que interesses do momento tornem
aconselhável a diplomacia bolchevista afetar simpatias para com o movimento de De Gaulle. Mas, no fundo, tudo quanto signifique a
restauração da verdadeira França só causará verdadeiro ódio
aos bolchevistas. E, por isto, nada pode haver de comum entre a bandeira
incarnada com a Cruz de Lorena e os diabólicos
estandartes da foice e do martelo.