Lamentamos vivamente que a Hungria
tenha adotado uma lei sobre casamentos tipicamente racista, que proíbe as
uniões entre israelitas e não israelitas e impõe com caráter obrigatório o
exame pré-nupcial. Esta lei bem mostra que a aliança nazista foi funesta ao
antigo Reino de Santo Estevão, acarretando a infiltração de homens neo-pagãos por suas fronteiras.
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A campanha
nazista timbra em sustentar que à propaganda comunista se devem todas as manifestações
anti-totalitárias de que a Europa ora é teatro.
Entretanto, elas se explicam perfeitamente pela exacerbação dos sentimentos
patrióticos.
Neste sentido
foi muito expressivo o levante de 400 doentes de um hospital francês, contra as
autoridades petainistas. Quando até os doentes se
revoltam, não espanta que o faça a população sadia.
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Por isto mesmo
também não estamos persuadidos de que ao comunismo se deve atribuir a explosão
de uma bomba no quartel general dos rexistas.
O Sr. Degrelle, o famoso “Quisling”
belga, tem oprimido e desgostado suficientemente a dignidade nacional belga
para que se possa admitir que os seus conterrâneos, cuja bravura é legendária,
tenham resolvido recorrer a este processo, aliás indiscutivelmente muito
violento, para manifestar sua indignação.
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Já que falamos
de Quislings, nosso espírito se volta para a Noruega.
Um telegrama da agência oficiosa do governo de Vichy
informa que na Pátria do Rei Haakon, o chefe de
polícia publicou um decreto segundo o qual os homens de 21 a 25 anos, das
aldeias situadas perto de linhas de estradas de ferro, serão encarregados em
certos trechos de assegurar a proteção das linhas. Cada indivíduo deverá
fiscalizar 500 metros de via. O serviço começou no dia 4 às 12 horas, e tem
caráter obrigatório. No caso de atentado contra a linha, será considerado como
responsável e processado o encarregado do setor em que se verificar o fato.
Confere. (...)