De “Pro Ecclesia”, o magnífico boletim editado no Rio pelo
Secretário Nacional de Defesa da Fé, transcrevemos a seguinte notícia:
“Deve inaugurar-se, por estes dias, no bairro de
Fátima, nesta Capital, o templo da Igreja da Nova Jerusalém (seita swedenborguina). É seu pastor-chefe
o Ex.mo. Sr. Geraldo Rer.mo João Mendonça Lima, ministro da Viação.”
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A imprensa do Rio já poude
fazer o cômputo sinistro das conseqüências do carnaval. Assim, na quarta-feira de cinzas os jornais publicaram
nada menos de 3 suicídios, um assassinato e duas tentativas de assassinato
decorrentes dos festejos de momo. O movimento de assistência foi enorme. Registraram-se
1818 casos entre acidentes, agressões, alcoolismo, atropelamentos de auto,
desastre de bondes, intoxicação alimentar, suicídios etc. Somente no posto
central e nos postos de emergência instalados no Teatro Municipal e avenidas, o
número dos casos de socorro subiu a 1.086. No Méier
servidos os subúrbios da Central até Cascadura, foram
socorridas 650 pessoas. O hospital Miguel Couto, que serve a zona sul, atendeu
183 pessoas. Outras casas de saúde de bairro, respectivamente hospital Getúlio
Vargas e Carlos Chagas, atenderam 171 e 52 pessoas. Elevou-se a 200 o numero de
crianças perdidas.
Realmente, vale muito a pena que as autoridades
públicas despendam vultosas somas para chegar a estes resultados!
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O “Legionário” não tem, a propósito do recente
tratado teuto-russo, que veio reforçar o pacto “Ribbentrop-Molotoff”, uma palavra sequer a acrescentar ao
que já escreveu. Está na lógica das idéias e dos fatos, esta aliança. Só os
míopes não a souberam prever, iludindo-se puerilmente
com o vozerio anticomunista do sr. Hitler.
A verdade é que sempre houve dois extremos, no
mundo contemporâneo, a Igreja e o comunismo auto totalitário. Quem combate a
Igreja é, voluntariamente ou não, partidário do totalitarismo absoluto pregado
por Marx. Hitler, atacando a Igreja, caminhou decididamente para o
totalitarismo absoluto, no qual hoje em dia se encontra. E não caminhou
involuntariamente.
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Outro país onde muito se tem falado e escrito
contra o comunismo é a Itália fascista. Seria,
pois, de esperar que os altos círculos fascistas, reputando-se vilmente traídos pelo nazismo com a assinatura do pacto anti-komintern estivessem atualmente rugindo de indignação,
e empenhando-se em declarar aos quatro ventos que os laços entre a Itália
fascista e a Alemanha russófila estavam rotos. E isto
com tanto maior coerência quanto a Itália não cessa, mesmo depois do tratado de
“Ribbentrop-Molotoff”, de proclamar as convicções
anticomunistas do governo fascista.
Pode-se, pois, imaginar a surpresa de muitos
leitores verificando não ter constado entre nós um único protesto da imprensa
fascista contra o novo tratado, e, pelo contrário, terem os jornais italianos
elogiado esse novo laço que a diplomacia totalitária constituiu entre a Rússia
e a Alemanha.
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Por ocasião do 1º aniversario do falecimento do
glorioso Pontífice Pio XI, os milaneses organizaram uma
peregrinação para visitar o túmulo do Papa falecido, e essa peregrinação foi em
seguida ao Vaticano, onde Pio XII lhes concedeu
audiência.
Nessa ocasião, Sua Santidade, depois de elogiar o
pacto de Latrão, referiu-se a Santo Ambrósio, Arcebispo de Milão, cujo 16º aniversário brevemente se
celebrará, e acrescentou expressivamente: “Santo Ambrósio
soube olhar de frente aos Césares, quando se tratava da defesa dos direitos da
Fé e da Moral. Este Santo constitui um modelo de virtude e de piedade para a
sociedade moderna, e para a mocidade atual, batidas pelos ventos do paganismo.”
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A atitude francamente favorável à Finlândia, que
esta folha vem mantendo, recebeu uma augusta confirmação com as declarações que
S. Em. o Cardeal Dougherty, Arcebispo de Filadélfia, atualmente de passagem pelo
Rio, fez sobre o assunto, à imprensa. Solicitada a opinião de S. Ema,
pelos repórteres, sobre a guerra russo-finlandeza,
disse S. Ema. que “todo o mundo vê com simpatia a causa da Finlândia. É a luta de repulsa contra o comunismo invasor”.