O julgamento dos acusados de propaganda comunista
tem terminado, em geral, pela absolvição dos réus, sob alegação de que a
propaganda teria sido feita no tempo em que a Aliança Nacional Libertadora existia
devidamente legalizada.
Ainda agora, sob esse fundamento, foi absolvido o
acusado Lázaro Pereira de Almeida.
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Todos os países preparam-se ativamente para a
guerra. A corrida armamentista é por todos conhecida,
e os treinos de defesa contra ataques aéreos são já fatos de todos os dias.
Não se tem, no entanto, uma idéia perfeita da
guerra surda de espionagem existente entre países que se dizem amigos, mas que
se tratam como perfeitos inimigos.
Chegou a tal ponto essa espionagem que a França, a
29 do corrente mês, viu-se obrigada, para se defender, a votar a pena de morte
para os espiões, em tempo de paz.
Nem o próprio Brasil viu-se livre dos espiões.
Recentemente, foram presos no Rio de Janeiro dois espiões, um dos quais
suicidou-se na prisão e outro era espião comunista que, a julgar pelas notícias
dos jornais, além disso auxiliava o Banco do integralista
Sr. Júlio de Moraes.
De que valem todas as declarações dos políticos
europeus de só desejarem a paz, se praticamente tudo fazem para provocar a guerra?
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O governo bolchevista espanhol, para comover a
opinião estrangeira, fez circular dados exagerados quanto ao número de crianças
conduzidas de Bilbao para o estrangeiro antes da sua tomada pelas forças do
general Franco.
Comentando esse exagero do governo espanhol, o
“Osservatore Romano” reduz tudo a suas proporções, mostrando que apenas 12.000
crianças bascas foram mandadas para o estrangeiro antes da tomada de Bilbao,
sendo que o atual governo basco já conseguiu depois de grandes esforços fazer
voltar 4.000, e outras 2.000 estão em vias de voltar para sua pátria. Dessas
últimas 1.000 se acham na França, 300 na Bélgica, nas organizações socialistas
da Cruz Vermelha e as outras na Inglaterra.
O governo bolchevista da Espanha lança, pois, mão
de todos os recursos para conseguir as tropas do general Franco, o que é um
índice de sua extraordinária fraqueza.
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Nas festas de aniversário da Universidade de
Colônia, na Alemanha, o ministro hitlerista da
Instrução pública, Sr. Bernard Pust,
terminou o seu discurso com a seguinte frase: “Agora que a ordem baseada sobre
o cristianismo foi abolida, o Sr. Hitler encontrou a fórmula a seguir: o povo
pela raça”.
Essa frase é uma das inúmeras dos chefes hitleristas em que claramente se vê que a única finalidade
do hitlerismo é o combate à Igreja Católica. Apesar
disso, quanta gente ainda acredita no hitlerismo, e
culpa a Igreja de tudo que acontece por não ter sabido ser condescendente com o
Sr. Hitler antes de sua subida ao poder. Esquecem-se de que a verdade não pode
pactuar com o erro.
Assistiu as festividades da Universidade de Colônia
o ministro da Instrução Pública da Itália, Sr. Bottai.
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O nazismo se diz defensor da família. No entanto, o
Sr. Goering baixou um decreto instituindo o trabalho
público obrigatório para todos os homens e mulheres de nacionalidade alemã.
Além das facilidades para o divórcio que já foi
comentado pelo “Legionário”, o Sr. Goering, disposto
a impedir a vida familiar, obriga com esse decreto todas as mães de família
abandonarem os seus lares para servirem ao governo.
Bons métodos de se defender a família!
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O Sr. Hitler e seus asseclas realizaram um ótimo
negócio com a anexação da Áustria. Esta se encontrava em ótimas condições
financeiras antes do Anschluss.
Pois, não contente em lançar mão do ouro que
existia em depósito na Áustria, o Sr. Hitler incorporou todas as grandes
empresas metalúrgicas da Áustria ao consórcio Forjas e Minas Hermann Goering. (...)