O Sr. Waldemar Falcão,
Ministro do Trabalho, decidiu a obrigatoriedade de todos os estabelecimentos de
crédito, do pagamento integral do salário às suas funcionárias retidas no lar
por motivo de iminente maternidade.
Essa medida do Sr. Waldemar
Falcão foi tomada devido a um processo do Banco do Canadá, [e] se inspira em
razões de justiça e caridade altamente proclamadas pelas Encíclicas
pontifícias.
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Há no Brasil uma corrente literária que pretende
glorificar e conservar uma vida fictícia a vários ritos africanos como as
macumbas, candomblés, etc., sob a alegação de que elas conservam para o nosso
país uma pitoresca nota local, como se fosse natural que o negro permanecesse
mergulhado nas trevas da idolatria para divertir os brancos, enquanto estes se
extasiam com os esplendores da luz evangélica.
O governo pernambucano compreendeu admiravelmente a
injustiça clamorosa dessa tendência literária e, por isto, acaba de ordenar o
fechamento de todos os centros de macumbas daquele Estado.
Nossos aplausos.
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Em entrevista concedida em Belo Horizonte pouco
depois daquela que em outro local transcrevemos, o Sr. Francisco Campos acentua
“a necessidade de uma mística política”, declarando que “o nosso país precisava
de uma mística, de uma doutrina que incorporasse os anseios do povo em
consonância com as suas tradições e sentimentos, que traduzisse a nossa vontade
de ser alguma coisa e se transforme no ideal coletivo: e ela aí está no Estado
Novo. Não há de ser uma mística pessoal, porque essa não dura, não subsiste sem
outras condições”.
Segundo essas declarações de S. Ex.a o governo
acha-se empenhado em formar uma mística do Estado Novo. Ora, a imensa maioria
do Brasil é católica e o católico verdadeiro é absolutamente obrigado a aceitar,
em matéria política, única e exclusivamente a mística do Estado totalmente
católico. Fazemos justiça à conhecida inteligência do Sr. Francisco Campos,
supondo que S. Ex.a terá percebido este fato e que, pois, a mística política
que pretende fortalecer no Brasil seja a do Estado verdadeiramente católico.
Porque, adotando qualquer outra mística, S. Ex.a jogaria o Estado contra a
quase totalidade dos brasileiros, o que certamente não é sua intenção fazer.
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O Sr. Secretário da Segurança Pública baixou
algumas determinações a serem observadas durante o Carnaval deste ano.
Entre elas destacamos as seguintes:
“Os bailes carnavalescos terminarão às 4 horas da
madrugada, salvo ordem especial da autoridade de serviço no local”.
“Nenhuma canção poderá ser cantada em público,
sociedade ou clube, nem em qualquer casa de diversões, sem que a letra
respectiva tenha sido previamente censurada pela repartição competente na
Delegacia de Costumes.”
“Fica, igualmente, proibido o uso, como fantasia,
de uniformes com distintivos, emblemas, bonés, fitas, golas, botões adotados e
usados pelas classes armadas, ou que os tornem semelhantes aos usados por
aquelas corporações”. Quanto ao uso de fantasias constituídas por trajes
eclesiásticos, pelas togas do magistrados ou becas dos professores
universitários, não há proibição expressa.
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Realizou-se em Buenos Aires um Congresso Americano
da igreja Metodista.
A enorme proliferação de congressos protestantes na
América do Sul, que ora se observa, reflete perfeitamente o interesse da
América do Norte em nela fazer propaganda protestante para consolidar seu
prestígio na América Latina.
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Embora o Sr. Hitler não tenha até agora, proibido a
participação dos alemães ao Congresso Eucarístico de Budapeste, considera-se
certo que será tomada essa medida, dada as declarações dos meios políticos da
Alemanha, de que os católicos, fiéis ao “füehrer” e
ao “Reich”, ficariam em posição desagradável em vista “dos ataques repetidos a
que as altas autoridades da Igreja Católica se têm entregue contra o “füehrer” e o “Reich”.
Essa desculpa dos nazistas é esfarrapadíssima.
Se eles acham que os católicos alemães apoiam a política nazista de perseguição
religiosa e que se sentirão por isto mal à vontade em Budapeste não é
necessário proibir-lhes que para lá se dirijam, porque espontaneamente deixarão
de fazê-lo. Se o III Reich proíbe a ida a Budapeste, é porque receia que eles
para lá se dirijam. E se o receia é porque acha que lá eles se sentirão muito
bem...
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Foi descoberta no México uma
conspiração fascista, e logo ao ter conhecimento do fato, os Estados Unidos se
apressaram em declarar que não toleravam a instalação de um grêmio fascista em
um país vizinho. Não se compreende esta atitude, pois, que os Estados Unidos
toleram no México um governo nitidamente comunista como é o Sr. Cardenas. (...)