O “Diário de
São Paulo” publicou uma parte das razões apresentadas por um advogado integralista em defesa dos seus correligionários da Bahia.
Nessas razões, o ilustre patrono dos camisas verdes dizia, entre outras coisas,
que o Ex.mo Sr. Presidente da República é favorável ao Integralismo,
que reputa útil à defesa social contra o comunismo, e que esta simpatia de S.
Ex.a está escandalosamente provada.
Leia-se, a este respeito, nossa nota editorial de
hoje.
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O excelente prédio da Imigração, inteiramente
reformado, vai ser posto à disposição dos Congregados Marianos
para fazerem seu retiro espiritual.
Aos clubs carnavalescos, e a outras entidades do mesmo estilo,
foi fornecida uma subvenção oficial de seiscentos contos de réis, para os
festejos carnavalescos.
Confere.
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Uma notícia de Fortaleza trouxe ao nosso
conhecimento que o Governador do Ceará, juntamente com todo o seu secretariado
e o Presidente da Corte de Apelação, fez retiro espiritual fechado.
Segundo consta, os folguedos carnavalescos em São
Paulo terão a assistência e participação de altíssima gente, do mais alto mundo
político. No ano passado, viu-se um cordão carnavalesco puxado por mãos
ministeriais. Hoje, estas mãos não são mais ministeriais. Mas, ao que parece,
haverá quem as substitua.
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Um telegrama de Londres informa que a Assembléia do
Clero anglicano aprovou uma resolução que autoriza as pessoas divorciadas e
casadas a receberem a comunhão sacramental anglicana. Um dos bispos presentes -
o de St. Alban - protestou, declarando que a Igreja
anglicana abandonava assim uma linha de conduta tradicional e fundamental. Mas
seu protesto ficou sem eco.
Assim, Eduardo VIII poder-se-á
aproximar da mesa da comunhão, ao lado da futura duquesa de Windsor.
Ao bispo de St. Alban, o
fato causou estranheza. A nós, não. Por que se usaria para com Eduardo VIII de
uma linha de conduta diversa da que foi observada pelo imortal e imoral
Henrique VIII?
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Um telegrama de Barcelona informa que está sendo
publicado naquela cidade um boletim de informações revolucionárias e comunistas
para crianças.
Enquanto os comunistas ampliam indefinidamente sua
imprensa e criam órgãos especializados,
que a tornam particularmente eficientes, muitos católicos insistem em não
compreender o alto alcance da imprensa católica.
Nem mesmo os apelos angustiosos da Santa Sé sobre
este assunto são bastantes para certos ouvidos que, como dizia S. Paulo, só se
comprazem em ouvir fábulas. (...)
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Parece que agências telegráficas tem um empenho
muito especial em provocar, no espírito de seus leitores, confusões
desfavoráveis à Igreja.
Um telegrama de “Havas”
informa que os Bispos que se dirigem a Manilha rejeitaram um plano de combate
ao comunismo, apoiado no auxílio de católicos japoneses.
É uma notícia absurda. Mas as intenções que a
ditaram são claras. Basta, para isto, ouvir certas afirmações de certa
“direita” muito torta. (...)
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A política inglesa finge ignorar a escandalosa
intervenção dos russos na guerra civil espanhola.
No entanto, não faltam, na Inglaterra, espíritos
retos que reconhecem a verdade.
O jornal londrino “Star”
publicou agora um longo relato sobre a luta espanhola, feito por um sobrinho de
Winston Churchill, que é um dos maiores políticos ingleses.
Nesse relato, é francamente reconhecida a
intervenção dos russos contra as tropas do General Franco.
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O Sr. Lessona, Ministro das Colônias da Itália, publicou uma lei
contendo diretrizes da “política racial italiana”, a serem observadas com
relação à Etiópia.
Nessas diretrizes, é severamente proibido o
casamento dos italianos com negros. (...) Gostaríamos de saber se o Sr. Mussolini também pretende
enveredar pelos caminhos duvidosos da política racial, em que se extraviou seu
colega Hitler.