O Sr. Paulo Nogueira Filho faz um discurso na
Câmara dos Deputados em que acentua que a grande crise brasileira tem um
caráter não apenas político, mas ainda social.
Por isso, preconiza a organização dos partidos
políticos brasileiros nos moldes dos grandes partidos europeus, dotados de
importantes seções de atividade social, como sejam departamento de esportes, de
cultura intelectual, etc.
O “Legionário”, comentando o discurso, concorda com
o Sr. Paulo Nogueira Filho, quando afirma o caráter principalmente social de
nossa crise. Mas lembra o perigo que há na organização dos partidos políticos
com caráter de ação social. Conduzem ao absolutismo do Estado. E confundem os
campos, levando a paixão partidária a terrenos onde nunca deveria entrar.
A única ação social de que realmente o Brasil
precisa é a Ação Católica, que se desenvolve fora e acima dos partidos, e é a única
capaz de operar o reerguimento dos caracteres, ao par
do desenvolvimento cultural e físico. (Em 5 de julho de 1936).
* Nos bastidores políticos, começa o trabalho em
torno da sucessão presidencial. Esse trabalho teve início com manobras
políticas dentro das diversas “alas” que compõem os grandes Partidos. O
“Legionário” informa seus leitores a respeito desses trabalhos preliminares
que, desenrolados nos bastidores, não são noticiados pela imprensa diária. (Em
19 de julho).
* A imprensa se movimenta em torno do problema da
sucessão presidencial. O “Legionário” informa seus leitores a respeito dos
pontos de vista de São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul, na questão. (Em 28 de
agosto).
* Prossegue o trabalho nas “sub-correntes”
partidárias. Delicadíssimo, esse trabalho visa, em Minas como no Rio Grande e
São Paulo, transformar a política estadual em blocos de unanimidades
maciças em torno dos respectivos governadores.
O “Legionário” dá aos seus leitores minucioso
relato sobre tais atividades, que a imprensa diária continua a manter em
sigilo, graças a seus liames com os grandes partidos. (Em 9 de agosto).
* A Câmara dos Deputados discute a constituição de
tribunais de exceção, para julgar os criminosos de novembro de 1935.
O “Legionário” explica a seus leitores o alcance da
medida proposta pela maioria parlamentar, e denuncia à opinião pública os
deputados demagogos, que se recusam a aparelhar
o governo com os recursos
necessários para manter a ordem social. (Em 16 de agosto).
* A “União Cívica Evangélica”, agremiação
protestante de caráter político, publica um manifesto em nossos jornais,
condenando o integralismo.
O “Legionário” lembra, a este propósito, que:
a) o Integralismo não é uma corrente
católica, mas simplesmente teísta, isto é, que afirma a existência de Deus;
b) o Integralismo
considera todas as Religiões em pé de igualdade, não prometendo à Igreja
Católica a menor primazia sobre as demais, e equiparando o erro à Verdade;
c) próceres integralistas
costumam afirmar que o Integralismo assim procede,
fazendo violência aos sentimentos íntimos dos seus dirigentes, que seriam
favoráveis à primazia da Igreja Católica; mas o Integralismo
não pode alienar de si a simpatia dos protestantes;
d) ora, as simpatias que o Integralismo
conquistaria entre os católicos, se assumisse uma atitude religiosa mais
explícita, compensariam largamente a eventual antipatia dos protestantes;
e) demais a mais, os protestantes, levados por seu incorrigível
espírito liberal, acabam de romper com o Integralismo,
a despeito do ecletismo religioso que este tem observado para não desagradar
aos filhos de Zwinglio e Lutero;
f) logo, não é por razões estratégicas que o Integralismo proclama seu ecletismo religioso, mas por um
pendor íntimo para o liberalismo religioso. (Em 23 de agosto).
* Prossegue o trabalho, ainda discreto, em torno da
sucessão presidencial. Uma propaganda hábil, em diversos Estados, vai apontando
à admiração nacional diversos políticos de alta responsabilidade. “Enfeita-os”
assim para a Presidência da República, embora sem o declarar.
Ao mesmo tempo, correm rumores de que alguém está
soltando os famosos pingos, para visitar novamente o obelisco do Monroe, como em 1930.
O “Legionário” põe os seus leitores ao corrente de
todos estes acontecimentos. (Em 30 de agosto).
* Na guerra civil espanhola, é de se notar que a
grande maioria das forças do Exército está contra o governo comunista, que se
mantém graças ao concurso de seus milicianos civis.
O “Legionário” lembra, a este propósito, que se o
Exército não estivesse, na Ibéria, tão impregnado das tradições cavalheirescas
e católicas da Espanha de Isabel a
Católica, não seria possível a reação magnífica que o país está
oferecendo à invasão moscovita.
É oportuno indagar, a este respeito, qual a
formação mental que está recebendo o nosso Exército, e perguntar se também ele
está sendo devidamente imunizado contra a ação deletéria das forças anti-brasileira e anti-católicas.
É preciso, a todo o custo e a todo o transe, apoiar
a ação dos bravos militares que lutam no Exército, contra a infiltração
vermelha. (Em 6 de setembro).
* À vista dos telegramas procedentes da Europa, e
que veiculam as inomináveis calúnias de Hitler contra alguns
Religiosos da Ordem de São Francisco, o “Legionário”
lembra que se nossa Constituição assegura a liberdade de pensamento, não
assegura o direito de mentir.
Seria, pois, absolutamente indispensável que as
autoridades providenciassem no sentido de ser evitada a difusão de calúnias
atentatórias à dignidade do Sacerdócio. (Em 13 de setembro).
* Continuam as manobras políticas relativas à
sucessão presidencial. Através das “démarches” e notícias cada vez mais claras, já é
possível delinear os principais aspectos de que se revestirá o problema.
Entre estes aspectos, a questão central é de saber
quem é o candidato do Sr. Getúlio Vargas.
O “Legionário” é de opinião que o Sr. Presidente da
República já escolheu o nome que lhe parece convir ao Brasil: o seu próprio.
(Em 20 de setembro).
* O Sr. Deputado Adalberto Corrêa propõe, na Câmara
dos Deputados, um voto de louvor pela conduta dos heróicos cadetes do Alcazar.
Em um momento de distração, a Câmara deu aprovação,
por unanimidade de votos, à moção do deputado gaúcho.
Depois, diversos Srs. deputados procuraram voltar
atrás, contradizendo o voto dado por distração.
O “Legionário” mostra que é deplorável:
a) a leviandade com que se aprovam ou rejeitam
moções;
b) a atitude de indiferença, quando não coisa pior,
dos deputados hostis à moção Adalberto Corrêa; nenhum brasileiro digno desse
nome deveria recusar seu aplauso aos imortais heróis do Alcazar,
e muito menos à representação paulista. (Em 27 de setembro).
* Multiplicam-se os discursos ou declarações de
políticos em evidência sobre a necessidade de “recristianizar”
o País.
O “Legionário” mostra que não adianta ao
Catolicismo a simples expressão verbal de veleidades reivindicadoras.
É preciso passar das palavras aos fatos. E, para
isto, regulamentar as reivindicações católicas inscritas na Constituição de
1934.
Entre outras, é urgentíssima a regulamentação do
casamento religioso com efeitos civis. O casamento, atualmente, é tão caro que
é um luxo para burgueses. É assim que o considera o operário que funda um lar
ilegítimo, por não ter dinheiro com que pagar o casamento.
Em um país em que o casamento é luxo burguês, o que
se pode esperar da estabilidade da família?
É por aí que deve começar o verdadeiro combate ao
comunismo. (Em 4 de outubro).
* O “Legionário” timbra em ser imparcial em seus
comentários. Por esta razão, julga de seu dever, depois de ter feito censuras
ao Integralismo, censurar também a cegueira dos que o
combatem com mais empenho do que ao comunismo.
Segundo o “Legionário”, a verdadeira política dos
liberais que queiram exterminar o Integralismo
deveria consistir em um combate sem tréguas ao comunismo.
No dia em que o País sentir que deixa de pesar
sobre ele a ameaça vermelha, o Integralismo perderá
grande número de adeptos.
Pelo contrário, se o povo verificar que os
políticos liberais em lugar de combater o inimigo máximo da civilização, que é
o comunismo, só se ocupam em combater o Integralismo
- que nenhum espírito de boa fé poderá acusar de hostil à civilização -
começará a duvidar da eficiência da liberal democracia para extirpar o
comunismo.
Com isto, só terá a lucrar o Integralismo.
(Em 11 de outubro).
* O “Legionário” traça um ligeiro perfil dos
principais Chefes de Estado da atualidade, mostrando que os Reis da nova
geração tendem a tomar a fisionomia de ditadores, e os chefes das democracias
socialistas tendem cada vez mais a tomar o tipo vulgar do homem da sarjeta. (Em
18 de outubro).
* O Sr. Governador do Estado pronuncia o famoso
discurso de São José do Rio Pardo.
O “Legionário” distingue três aspectos da oração
governamental:
a) luta contra o comunismo: merece francos elogios;
b) luta contra o Integralismo: é uma questão de forma de governo, na qual o
“Legionário” não quer intervir; no entanto, relembra que é ocioso combater o Integralismo, no momento em que devem estar coligadas todas
as forças anticomunistas. O comunismo, eis o inimigo, deve ser a palavra de
ordem de todo o bom brasileiro;
c) a respeito da Igreja: seria melhor substituir
nos discursos oficiais a palavra “cristianismo” pela palavra “catolicismo”, de
sentido imensamente mais preciso; seria muito melhor apoiar a ação social
benéfica da Igreja com atos do que com palavras. (Em 25 de outubro).
* O Santo Padre pronuncia um discurso em que
fulmina mais uma vez o comunismo, com sua mais severa condenação. Ao mesmo tempo, Sua
Santidade repele a calúnia dos nazistas que afirmam não ser a Igreja capaz de
opor um dique à propaganda comunista. Sua Santidade mostra que, pelo contrário,
é só a Igreja que pode salvar o mundo do comunismo. E que o governo hitlerista, atacando a Igreja, faz, consciente ou inconscientemente,
obra de preparação comunista.
Aplicando ao Brasil os conceitos do Santo Padre, o
“Legionário” mostra que estão errados os que supõem que a Ação Católica não
seja o verdadeiro meio de combater o comunismo, e se dedicam à ação anti-bolchevista em outros setores lícitos, mas menos
urgentes e indispensáveis. (Em lº de novembro).
* Começa a acalorar-se a disputa em torno da
sucessão presidencial.
Ressalvando seu caráter inteiramente apolítico, o “Legionário” acentua que há duas preocupações
patrióticas que devem sobrenadar em toda a tormenta política que se aproxima.
A primeira é o zelo pela ordem política e social.
Todos os católicos que não tenham perdido o senso da Igreja, devem opor-se
resolutamente à intervenção de lutas armadas na sucessão presidencial. Tais
lutas viriam facilitar a propaganda comunista.
A segunda é a unidade nacional. Imensamente mais
valiosa do que quaisquer interesses partidários em jogo no momento, a unidade
nacional não pode ser prejudicada pelo ardor das paixões partidárias. (Em 8 de
novembro).
* O Sr. Governador do Estado pronuncia um discurso
em Quitaúna, em que demonstra lúcida visão de nossos
problemas militares.
Desenvolvendo algumas idéias do Sr. Governador, e
acrescentando outras, o “Legionário” mostra que:
a) é preciso promover a cabal identificação do
espírito de nossas gloriosas forças armadas com a Tradição do País, por meio de
uma séria influência religiosa no Exército e na Marinha, o que se obterá
regulamentando-se a Constituição Federal no artigo referente às capelanias
militares;
b) é preciso destruir radicalmente o espírito de
indiferentismo orgulhoso com que a burguesia endinheirada considera as forças
armadas, às quais recusa seus filhos; como as famílias da mais alta
aristocracia européia, as famílias burguesas do Brasil devem gloriar-se em ter,
no seu seio, alguns militares;
c) é preciso destruir, não menos radicalmente, o
chamado espírito “tenentista” de certos jovens
militares que, hostis à burguesia, querem entregar ao Exército, exclusivamente,
o Governo do País.
Só assim será possível introduzir entre civis e
militares a harmonia que tanto falta ao País, e consolidar o Exército e a
Marinha na sua gloriosa posição de defensores da Pátria ameaçada pelo
comunismo. (Em 15 de novembro).
* Continua acalorada a contenda política em torno
da sucessão presidencial.
O “Legionário” faz calorosa apologia da unidade
nacional, que deverá ser respeitada pelos chefes de facções. (Em 22 de
novembro).
* Reúne-se, em Buenos Aires, um Congresso de Paz.
O “Legionário” lembra que seria dever primordial
das nações americanas intervir no México, para restaurar a paz naquele inditoso país irmão, no
qual os agentes de Moscou promovem uma continua efusão de sangue de mártires.
Se a Conferência não o fizer, terá faltado a seu
principal dever.
Os mexicanos são nossos irmãos. Se o “Legionário”
fosse um grande diário, teria entabulado entendimento, ouvidas as autoridades
Eclesiásticas, com todos os católicos americanos para inundar a Conferência com
um verdadeiro dilúvio de telegramas pedindo a libertação dos mártires
mexicanos.
Vejam os católicos a falta que faz, aos supremos e
sagrados interesses da Santa Igreja, um diário católico. (Em 29 de novembro).
* Continua a se intensificar a luta em torno da
sucessão presidencial.
Em todos os países do mundo, observa-se a formação
de uma corrente da direita e de outra tendente à esquerda. Evidentemente,
excetuados casos particulares, ambas as correntes têm origem em forças
internacionais.
O “Legionário” procura antever qual a ação dessas
forças no Brasil. E procura mostrar que os brasileiros, se quiserem ter uma
independência autêntica, não devem deixar-se escravizar nem por uma nem por
outra força. Pelo contrário, devem repelir qualquer manejo internacional, quer
ele faça seus joguetes políticos de centro, da esquerda ou da direita. (Em 6 de
dezembro).
* A liberdade com que o “Legionário” comenta os
acontecimentos políticos da Europa e dos
Estados Unidos tem sugerido, de quando em vez, a alguns leitores
estrangeiros, uma atitude de ressentimento.
O “Legionário” mostra que, se combate os excessos
de Hitler, é porque se sente
irmão dos católicos alemães perseguidos. Se combate Blum, é porque o enche de apreensões o destino dos seus irmãos
na Fé, nascidos nos braços da Primogênita da Igreja. Se chora com os católicos
russos e mexicanos, luta com os da Espanha, etc., é porque ama com um amor
profundamente cristão todas as nações estrangeiras.
Intervém o “Legionário” na política dessas nações
porque não fazê-lo seria prova não de respeito, mas de uma indiferença
criminosa. (Em 13 de dezembro).
* O “Diário”, brilhante folha católica de Belo
Horizonte, publica uma reportagem de seu enviado especial junto aos Srs. Benedicto Valadares e Juracy Magalhães, na Bahia.
Esse enviado surpreende uma palestra entre
políticos de Minas e da Bahia, que eram membros da comitiva de ambos os
governadores. Nessa palestra, os políticos se mostram em geral infensos à
influência social da Igreja. Isto, a despeito de declarações oficiais por eles
feitas em público, manifestando sua simpatia ao Catolicismo.
O “Legionário” serve-se do fato para mostrar que
nem no centro e nem na direita - na esquerda nem se fala - podem os católicos
ter confiança.
A Igreja está só. E os católicos devem compreender
que é só com seus próprios elementos, que lhe sejam inteira e exclusivamente
dedicados, que ela pode contar. (Em 20 de dezembro).
* Multiplicam-se as declarações de altas
Autoridades Eclesiásticas, inclusive do Santo Padre, em prol da paz na Espanha.
Essas declarações suscitaram uma censura: a de que
a Igreja não deseja a vitória dos rebeldes, mas uma paz qualquer.
O “Legionário” mostra que essa opinião reflete
simplesmente uma grande ignorância religiosa. Nunca dos nuncas,
a Igreja pediria a Deus uma paz qualquer. Ela quer a paz que é a tranqüilidade
da ordem, como a definiu Santo Tomás de Aquino. E uma
vitória em que os comunistas saíssem com a parte do leão seria a tranqüilidade
da desordem.
Aliás, fosse qual fosse a atitude de nossas
Autoridades Eclesiásticas, não caberia aos católicos o direito de lhe dirigir
qualquer censura.
Aos pastores compete dirigir. E às ovelhas compete
obedecer. (Em 27 de dezembro).
* Presos embora os revoltosos de novembro, o Sr.
Chefe de Polícia do Distrito Federal faz declarações sobre a permanência do
perigo comunista entre nós. O “Legionário” prova a existência desse perigo,
incitando os seus leitores a se porem de guarda e a auxiliar as autoridades
brasileiras (Em 5 de julho de 1936).
* Mensagem do Sr. Governador do Estado trazendo
estatística referente à distribuição da propriedades, e da qual o “Legionário”
deduz que não justificam as medidas propostas pelos socialistas para a divisão
do solo em São Paulo. (Em 19 de julho).
* O Sr. Flores da Cunha visita, na prisão,
o Sr. Pedro Ernesto, e faz declarações de que se oporá a que os comunistas
sejam julgados por um tribunal de exceção, por ir este fato de “encontro aos princípios jurídicos e
constitucionais”. O “Legionário” reprova essas atitudes do Sr. Governador do
Rio Grande. (Em 16 de agosto).
* Alguns vereadores votam contra a oficialização do
carnaval. O “Legionário” apoia a atitude desses vereadores. (Em 27 de
dezembro).
* O discurso do Sr. Paulo Duarte. O “Legionário” censura-o, mostrando alguns tópicos que
traduzem idéias esquerdistas radicais. (Em 27 de dezembro).
* Em resposta ao Governo uruguaio, o Sr. José
Carlos de Macedo Soares publicou uma nota,
julgando ilegítima a intervenção do Brasil na Espanha. O “Legionário” desapoia
essa atitude. (Em 23 de agosto).
* Os Srs. Flores da Cunha e João Neves mostram-se
contrários à criação do “Tribunal Especial”. O “Legionário” reprova a atitude
demagógica desses políticos. (Em 30 de agosto).
* O ex-ministro Osório Galardo lamenta que o clero
espanhol não tenha intervindo na luta para perdoar e conciliar. O “Legionário”
lamenta a pouca lógica do Sr. ex-ministro. (Em 30 de agosto).
* O Sr. General João Gomes dirige enérgica
proclamação às forças armadas pela manutenção da disciplina militar e combate
ao comunismo. O “Legionário” louva esse ato. (Em 6 de setembro).
* A Câmara Federal aprovou que se considere feriado
o dia em que se comemorará o centenário de Benjamin Constant, o “Leader” dos positivistas no Brasil. O “Legionário”
censura os deputados católicos que votaram a favor da medida. (Em 7 de
dezembro).
* O Sr. Marcel Teles, chefe provincial do Integralismo,
pede aos seus correligionários, espíritas, católicos e protestantes, um minuto
de silêncio em homenagem aos mortos legalistas de novembro. O “Legionário”
lamenta essa manifestação de ecletismo religioso. (Em 6 de dezembro). (...)
* O deputado fluminense Oscar Prawodowski, “não admitindo dentro da República a prisão de membros
do corpo legislativo federal, e não encontrando na Constituição motivos que
justifiquem a suspensão das imunidades parlamentares”, nega seu voto à moção de apoio ao presidente da República. O “Legionário”
desaprova o ato do parlamentar. (Em 5 de julho).
* Transita na Câmara Federal um projeto visando
proibir corridas de automóveis. O “Legionário” faz votos para que essa lei seja
aprovada, mostrando que essas corridas não são compatíveis com o espírito de um
povo civilizado, pelos acidentes que provocam e riscos que acarretam. (Em 19 de
julho).
* O P.R.P. pede, na Câmara, a
liberdade da imprensa, ao que o P.C. se opõe. O
“Legionário” considera essas atitudes controversas como ditadas pelo
oportunismo. (Em 9 de agosto).
* O Sr. Medeiros Netto defendeu no Senado
o Sr. Juracy Magalhães contra a acusação
de ter auxiliado um seu irmão suspeito de atividades subversivas. O
“Legionário” estranha a atitude do parlamentar, considerando que o Sr.
Governador da Bahia nomeou para o cargo de tesoureiro da Recebedoria de Rendas
de S. Salvador um seu outro irmão, que fora vice-presidente da A.N.L. (Em 9 de
agosto).
* Políticos integralistas
batem-se, na Câmara, pela soltura do comunista Sr. Pedro Ernesto, pela glorificação da obra luteranisante
de Maurício de Nassau. O “Legionário” se mostra surpreso por essas atitudes.
(Em 9 de agosto).
* O deputado João C. Fairbanks apresenta na Câmara
um projeto visando prejudicar as irradiações em língua portuguesa, feitas pelas
estações de Moscou. O “Legionário” apoia a proposta. (Em 30 de agosto).
* O vereador Marrey
Júnior, propõe na Câmara um
voto de pesar pelo falecimento de S. Ex.a Rev.ma Dom José Lara. O “Legionário” salienta o significado desse gesto, de um
ex-grão mestre da maçonaria. (Em 30 de agosto).
* A Câmara Federal redige uma moção de protesto
contra as selvagerias praticadas pelos marxistas, na
Espanha. O “Legionário” elogia essa atitude da Câmara. (Em 6 de novembro).
* O Sr. deputado César Salgado faz um discurso
onde manifesta a probabilidade de um nova Revolução paulista caso sejam criados
tribunais especiais. O “Legionário” lamenta a atitude do parlamentar. (Em 4 de
outubro).
* O Sr. Alberto Americano pronunciou um
discurso na Câmara, profligando as supostas crueldades cometidas contra os
presos de novembro. O “Legionário” afiança que não há crueldade, mas sim
excesso de tolerância, contra o qual protesta. (Em 4 de outubro).
* O Sr. Adalberto Corrêa, em um discurso na Câmara, discorda da autorização dada
por S. Ema o Sr. Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro para a celebração
de uma missa em intenção do Sr. Pedro Ernesto. O “Legionário” desaprova a
atitude do parlamentar, mostrando que não é lícito negar-se auxílio espiritual
a ninguém. (Em 4 de outubro).
* O Sr. Café Filho apresenta na Câmara
Federal um projeto estabelecendo a proteção às famílias numerosas. O
“Legionário” pergunta porque S. Ex.a, que se mostra tão zeloso pelos interesses
da família, combate as medidas de repressão aos comunistas. (Em 4 de outubro).
* Na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, são apresentados dois projetos que dizem respeito ao
descanso dominical obrigatório e ao salário familiar para funcionários públicos,
estabelecendo-se neste último uma quota proporcional à responsabilidade da
família do funcionário. O “Legionário” aplaude os projetos. (Em 4 de outubro).
* O Sr. deputado Campos Vergal, espírita e socialista, opõe a que a Câmara felicite a S.
Ex.a Rev.ma o Sr. Bispo de Taubaté pela sua
investidura à testa daquela Diocese, e justifica esse ato declarando que, no
Brasil, Igreja e Estado estão separados. O “Legionário” lembra ao parlamentar
que a separação não prejudica a cooperação e não exclui a polidez. (Em 1º de
novembro).
* O Sr. deputado Ellis
Júnior nega também seu
voto de felicitações a S. Ex.a o Sr. Bispo de Taubaté, declarando que fora
eleito sob a legenda “Liberdade e Justiça”, que é hostil a qualquer cooperação
com a Igreja. O “Legionário” mostra que o Sr. deputado viola assim o
compromisso assumindo com a direção do P.R.P., cujo programa parece favorável a essa cooperação. (Em 1º
de novembro).
* No Rio Grande do Norte é sancionada a lei que
regula o ensino religioso nas escolas primárias e secundárias. (Em 22 de
novembro).
* O Sr. Bloch da Silva propõe que a Câmara
Municipal conceda a isenção de impostos aos estabelecimentos religiosos que se
encontram em São Paulo. O “Legionário” felicita o referido vereador por esse
seu gesto. (Em 29 de novembro).
* A Câmara dos deputados presta homenagem ao prof.
L. Van Acker e à Faculdade de
Filosofia de São Bento. O “Legionário” congratula-se com o fato e pergunta
porque não é o professor Van Acker
convidado para professor da Universidade visto que todos reconhecem o seu
valor. (Em 6 de dezembro).
* O senador Waldemar
Falcão apresenta um
projeto visando estabelecer severas penalidades para os professores que se
servirem de suas cátedras para propaganda comunista. O “Legionário” hipoteca
sua solidariedade. (Em 20 de dezembro).
* A minoria pretende que se conceda licença de
processo apenas a dois dos quatro deputados presos. O “Legionário” mostra o erro
dessa pretensão.
* A minoria pretende que se conceda licença de
processo apenas a dois dos quatro deputados presos. O “Legionário” mostra o
erro dessa pretensão.
* Diversos crimes dos comunistas no Brasil, pelos
quais o “Legionário” mostra que o comunismo não é o manso cordeiro que finge
ser.
* Os comunistas fazem aos católicos apelos
sentimentais em favor dos seus companheiros presos. O “Legionário” traz à luz
todas as hipocrisias, mentiras e má fé desses apelos.
Em uma célula comunista são encontrados documentos
relativos à necessidade de se fazer oposição à criação de Tribunais especiais,
e deste fato o “Legionário” deduz que os deputados que fazem essa oposição são
joguetes conscientes ou semiconscientes de Moscou.
* O Sr. Nitti publica no “O
Estado de São Paulo” um artigo de propaganda soviética. O “Legionário” estranha
que “O Estado de São Paulo” permita essas publicações.
* São condenados comunistas do Rio de Janeiro e do
Norte. O “Legionário” mostra que as penas foram inferiores à enormidade do
delito.
* Vários fatos que demonstram a maneira bárbara
como são justiçados os inimigos do marxismo na Rússia. O “Legionário” compara com a benevolência imprevidente
com que são tratados os comunistas no Brasil.
* O Tribunal Especial irá dar início às suas
atividades. O “Legionário” regozija-se com o fato, pedindo aos leitores orações
para que Deus ilumine os membros do tribunal.
* O Tribunal Especial não atende de pronto a
necessidade de julgar os extremistas. O “Legionário” prevê que desta demora
resultará uma política de tolerância, prejudicial aos interesses da nação.
* No Congresso de Secretários de Justiça e Chefes
de Polícia, resolve-se tomar rigorosas cautelas para evitar que elementos
esquerdistas ingressem no nosso exército. O “Legionário” aplaude essa decisão.
* As forças sadias do mundo desenvolvem uma
veemente repressão ao comunismo. O “Legionário” mostra assim que não há razão
para haver pessoas no Brasil contrárias a essa repressão.
* Um telegrama do Rio anuncia que as nossas
autoridades policiais procurariam obter dos comunistas presos uma declaração
escrita de que se recusaram a comparecer perante o Tribunal de Segurança, porque
ela não desejava levá-los à força a esse Tribunal. O “Legionário” não acredita
no fato, noticiado por pessoas empenhadas em caluniar e ridicularizar a
polícia.
* A libertação de professores suspeitos de cumplicidade
no levante de Novembro. O “Legionário” considera o fato como o pior presente de
Natal que o governo poderia dar ao Brasil.
* Para a comissão de educação da Câmara, são
nomeados alguns elementos católicos. O “Legionário” se regozija pelo fato,
lamentando que para a mesma comissão tenham sido nomeados conhecidos
adversários do ensino religioso.
* O Sr. Secretário da Segurança Pública concede a
supressão do alvará que era exigido dos centros espíritas. O “Legionário”
lamenta o fato, mostrando os erros dessa concessão.
* “O Estado de São Paulo”, ao noticiar um discurso
do Sr. Waldemar Falcão sobre a repressão
ao comunismo, deixa de lado o fundo católico que ele apresentava. O “Legionário”
lamenta esse índice de infiltração anticristã na nossa imprensa.
* O Sr. Plinio Salgado ordena que os
Chefes Municipais mandem imprimir cartões de propaganda com os dizeres: “Opera
a ressurreição de teu Patrício”. O “Legionário” pergunta se o brasileiro não
filiado ao Integralismo é um homem morto que careça
de ressurreição.
* A Câmara Federal aumenta de 22 para 30 o número
de deputados que a representarão no Congresso Eucarístico. O “Legionário” louva
o gesto e estranha o fato de não ter a Câmara, que se manifesta católica,
cogitado de outras questões mais vantajosas e expressivas para os católicos,
como sejam as conquistas religiosas de 1934 e a lei instituindo o Tribunal
Especial.
* O “Legionário” censura o governo brasileiro pela
sua inatividade ante o movimento revolucionário espanhol.
* O Sr. Miguel Reale publica na revista
“Panorama” um trabalho em que equipara o catolicismo a qualquer outro
“sectarismo”. O “Legionário” protesta.
* Deputados situacionistas e oposicionistas das
Câmaras da Bahia e de São Paulo mostram-se contrários ao ensino religioso
nesses estados. O “Legionário” reprova os parlamentares, e salienta que essa
cisão nos dois partidos vem provar que eles não se formam em torno de idéias
mas sim em torno de pessoas.
* Os deputados da minoria congregam-se para a
elaboração de um programa de governo, a ser executado pelo futuro presidente,
cuja escolha deveria preceder a elaboração. O “Legionário” censura o fato,
considerando que não se pode escolher um candidato sem se conhecer previamente
o seu programa.
* “A Reforma”, órgão integralista de Juiz de
Fora, noticia que os
bispos reunidos no Rio sob a presidência de Dom Leme concluíram que o Integralismo é indispensável
como reação ao comunismo e ao materialismo. O “Legionário” está autorizado a
desmentir essa notícia.
* O cronista de “O Estado de São Paulo”, que
trabalha na Câmara, fez referências injustas ao “Osservatore Romano”. O
“Legionário” protesta.
* Uma cidadã brasileira é fuzilada pelos marxistas
espanhóis. O “Legionário” insiste em censurar o Itamaraty pela sua
inatividade ante tudo que se passa na Espanha.
* Os poderes públicos celebram a memória de Benjamin Constant, e deixam passar desapercebido o centenário do Visconde
de Ouro Preto. O “Legionário” aponta a má fé com que agem as
autoridades.
* A comissão de inquérito sobre a Sociedade Médico
Cirúrgica pede o fechamento
da mesma, devido às irregularidades nela descobertas.
O “Legionário” chama a atenção para o que o Sr. Pedro Ernesto permitia.
* O Sr. Prefeito Municipal manda construir para a
Liga das Senhoras Católicas um pavilhão
provisório. O “Legionário” felicita o Sr. Prefeito por este ato, e declara o
seu prazer em poder fazer um justo elogio.
* À exoneração do Sr. General João Gomes, o “Legionário” lamenta o ocorrido, considerando as
qualidades de energia e disciplina do ex-ministro da guerra.
* O Sr. Valentim Gentil, secretário da Agricultura, envia uma carta a A. J. C. na qual fez calorosa profissão de fé católica. O
“Legionário” elogia a atitude do Sr. Secretário.
* Num jornal de Madri é proposto o confisco dos
bens dos revolucionários espanhóis, considerando-os como inúteis à economia
nacional.
O “Legionário” lembra que se faça o mesmo com os
bens dos comunistas brasileiros presos, em proveito de obras de caridade.
* A
revolução espanhola em face das nações de todo o mundo. O “Legionário” julga
que estas ainda não se definiram de maneira clara, em virtude do receio de
complicações internacionais, e considera também a Espanha como possível ponto
de partida para uma nova conflagração.
* As
dificuldades que os rebeldes espanhóis terão que vencer na atual luta,
principalmente para tomada de Madri. O “Legionário” acha que a tomada dessa cidade não
significará a cessação da guerra em virtude da necessidade de subjugar os
comunistas da Catalunha, os elementos da frente popular; ao mesmo tempo aponta
como principal causa da revolução a atitude violenta do governo em relação ao
exército.
* A luta na
Espanha continua a ameaçar de alastrar-se por toda a Europa. O “Legionário” acha que só a vitória imediata dos
rebeldes, dada a impossibilidade de dominá-los, será capaz de levar a calma ao
continente Europeu.
* O Uruguai propõe uma
intervenção dos países americanos em favor da paz na Espanha. O “Legionário” louva
as intenções da proposta, mas a julga impraticável, considerando que não se
pode manter uma atitude conciliatória entre os dois extremos que não se tocam.
* Ligeiro histórico do modo como surgiram os “requetés”,
católicos e monarquistas, na Espanha, e o papel preponderante que desempenham
na atual luta. (...)
* O
“Osservatore Romano” denuncia as atrocidades cometidas pelos comunistas da
Espanha. O “Legionário” serve-se dessa declaração oficiosa, para persuadir
do fato os católicos que o pusessem em dúvida.
* Protestando contra jornais estrangeiros que
acusam de traidores os revolucionários espanhóis, o governo de Burgos publica uma nota
mostrando que o levante contra Madri constitui a única possibilidade de
restaurar a ordem jurídica e moral.
* A situação
das facções em luta na Espanha. À vista dessa situação, o “Legionário”
deduz que não se dará já a cessação da guerra.
* A resposta
do Sr. José Carlos Macedo Soares, negando-se a intervir na Espanha. O “Legionário” acha
que os argumentos apresentados não são convincentes, salientando que o Brasil
deve romper relações com o governo de Madri por estar este fora da lei.
* O governo
de Madri. O “Legionário” prova que este governo está fora da lei,
em face do direito natural e dos princípios básicos da nossa civilização.
* O Pacto da
Neutralidade proposto pela
França na questão da
Espanha.
O “Legionário” mostra que esse pacto traduz o vivo interesse das demais nações
em relação à guerra civil espanhola.
* O governo
que terá a Espanha, caso vençam os nacionalistas. Primeiramente ela ficará sob uma
ditadura militar, constituindo-se depois um governo nacional, baseado nas
necessidades da pátria e que garanta ao povo uma Fé, uma tradição e um lar.
* Apanhado
geral da situação das forças em luta na Espanha. O “Legionário” comenta-a
em seus vários aspectos, mostrando que a forma complicada com que a luta se
processa tem por causa a precipitação, necessária, do início do movimento.
* Declaração do Sr. Cook, professor da Universidade de Nova York, e do famoso arquiteto Ralph, sobre a destruição do patrimônio artístico da Espanha
causado pelos marxistas.
* Como se dará a obra da reconstrução da Espanha
caso vençam os nacionalistas. O “Legionário” volta a afirmar que primeiramente
a Espanha ficará sob uma ditadura militar, única capaz de sufocar a anarquia do
comunismo, que não poderá prolongar-se por muito tempo, constituindo depois um
governo cujas bases deverão ser católicas. (...)
* Os
nacionalistas bascos por uma questão de bairrismo aliam-se aos marxistas.
Essa atitude é condenada pelos dois bispos bascos. O “Legionário” transcreve os
principais tópicos da carta dos dois Pastores a respeito.
* As
atrocidades praticadas pelos comunistas espanhóis. O “Legionário” mostra
que não há exagero nas notícias publicadas.
* Os comunistas espanhóis tentam violar o direito
da extra-territorialidade que permite às embaixadas
dar asilo aos refugiados políticos. O “Legionário” demonstra o perigo a que se
expõem os marxistas com essa atitude, ferindo os direitos das demais nações.
* O avanço
dos nacionalistas sobre Madri. O “Legionário” expõe como se tem ele
processado, fazendo ver a eficiência com que se desenvolve a despeito das
dificuldades a vencer.
* O avanço sobre Madri. O “Legionário” mostra que ele tem se desenvolvido
segundo os planos já publicados, e aponta o grande desprestígio interno e externo, que a queda de Madri
levará aos comunistas. (...)
* As
atrocidades marxistas contra os padres na Espanha. O “Legionário” publica
uma nova relação delas.
* A defesa
do Alcazar de Toledo. O “Legionário” publica pormenores da resistência oposta
aos marxistas pelos heróicos cadetes.
* A anarquia
em Barcelona. O “Legionário” demonstra as atrocidades que os
anarquistas tem praticado, indicando como responsáveis os oficiais e os
soldados russos que se acham naquela cidade.
* Os nacionalistas espanhóis e a bandeira vermelho-ouro por eles adotada. O “Legionário” mostra que
com isso eles não restabelecem a bandeira monárquica, mas uma bandeira peculiar
às forças nacionalistas.
* O governo de Madri resolve transferir para
Valência certos intelectuais
que constituiriam o “tesouro intelectual da raça” e que são todos comunistas. O
“Legionário” protesta contra essa intolerância de comunistas.
* Desembarcaram em Barcelona novas remessas de armas
provindas da Rússia.
* Narrações de um Irmão Marista sobre os horrores
que se passam nos calabouços infectos dos marxistas espanhóis.
* A Conferência Pan-Americana não cuidou da situação
da Espanha. O “Legionário” faz ver o grande benefício que a Conferência poderia
trazer ao mundo considerando a repercussão de uma sua palavra.
* O espírito
de revolução espanhola. O “Legionário” mostra que ali não há apenas uma
reação de partido, mas sim uma luta por Cristo.
* Novas notícias sobre as barbaridades marxistas em
Barcelona. O “Terror” lá se estabeleceu.
* Causas da
guerra civil na Espanha. O “Legionário” aponta como uma delas as
provocações partidas da Frente Popular.
* A Inglaterra e a França, com aplausos da Rússia, formulam uma proposta de mediação na Espanha. Devido às intenções pouco sinceras da Rússia e da França
essa mediação não dará resultados.
* O “Legionário” noticia a influência de Calvo Sotello na eclosão do
movimento espanhol e mostra quais as forças revolucionárias que nela
interferiram.
* Reforma na legislação anti-familiar
e anti-religiosa na Rússia. O “Legionário” considera-a como uma simples mudança de
técnica, dadas as precárias condições internas e externas do país.
* O partido comunista russo censura o Papa por ter Sua
Santidade sido hostil a uma aliança e colaboração entre comunistas e católicos
franceses na obra de socorro às classes pobres. O “Legionário” mostra a
impossibilidade desta aliança, isto é, da colaboração entre a verdade e o erro.
* Paralelismo da ação comunista na Espanha e na
França. O “Legionário” declara que a primeira serve de ensaio para a segunda e
publica uma lista dos crimes que a Frente Popular tem cometido na Espanha,
salientando que eles não podem ser apenas uma superexcitação momentânea.
* Resumo da nova Constituição Russa, menos rigorosa quanto aos princípios comunistas. O
“Legionário” considera-a como uma manobra do governo russo para aparentar uma
volta aos moldes das nações civilizadas, com o fim de diminuir a campanha
anticomunista em todo o mundo.
* O “Legionário” reprova a atitude hipócrita do Sr.
Caballero que pedindo a
soltura, em nome dos princípios humanitários, do Camarada Prestes, chefia um partido que tem cometido os maiores crimes.
* Notícias sobre o auxílio que a Rússia e a França
tem prestado aos comunistas espanhóis. O “Legionário”, qualificando de indébita
essa intervenção, mostra o seu perigo, dada a repercussão nos países de
ideologia da extrema oposta, os quais também pretendem estender a sua ação a
outras nações.
* Apesar de protestar contra o auxílio que a
Alemanha e a Itália estariam prestando
aos revolucionários espanhóis, a França, juntamente com a Rússia, auxilia a Frente Popular. O “Legionário” assinala as desvantagens que essa atitude
trará à França caso vençam os rebeldes, evidenciando que ela lançará mais
depressa os revolucionários espanhóis nos braços de Berlim e de Roma.
* As últimas
greves verificadas na França. O “Legionário” demonstra serem elas meros
processos empregados pelos agentes de Moscou para criar no espírito operário um
terreno propício à infiltração das idéias marxistas.
* Funda-se
no Chile uma “Frente
Popular” idêntica à de França e Espanha. O “Legionário” censura os
comunistas que, em lugar de combater às claras, se acobertam por meio dessas
organizações.
* Notícias sobre os auxílios que a Rússia e a
Frente Popular francesa tem prestado aos comunistas espanhóis e os aspectos
internacionais criados por essas atitudes. O “Legionário” endossa as palavras
do jornal “Tribuna” de Roma: “a Terceira Internacional joga na Espanha a sua
maior cartada. Só a Europa não o vê”.
* O governo da Rússia condena à morte elementos que
contra ele conspiravam. O “Legionário” estranha a contradição deste fato
considerando o sentimentalismo que os comunistas tem demonstrado para com
Prestes, Berger, etc.
* O “Legionário” denuncia a intervenção da milícia
vermelha belga em favor de Madri.
* As estações emissoras russas concitam os
operários de todo o mundo a auxiliar “os seus Camaradas espanhóis”.
* Na Rússia
são fuzilados elementos claramente comunistas. O “Legionário” interpreta o
fato como um meio de que Stalin faz uso para
eliminar seus competidores embora não tenham conspirado contra os comunistas.
* As frentes
únicas das esquerdas e as frentes populares. O “Legionário” mostra ser por
meio delas que o Komintern faz a infiltração
comunista no mundo.
* A Rússia se prepara para deflagrar a guerra
mundial, recebendo por meio do Sr. Leon Blum o apoio de França
com que até agora não podia contar.
* Os agitadores marxistas russos provocam um
movimento pela independência da Catalunha, transformando-a em República
Socialista Soviética, que seria incorporada à Rússia. O “Legionário” salienta o
perigo da criação desse ponto de irradiação do comunismo.
* O deputado francês Doriot fez um protesto
contra as tentativas de bolchevização de seu país.
(...)
* O México coloca à disposição
de Madri abundante material bélico. O “Legionário” mostra que apesar do pacto
de neutralidade a Rússia poderá auxiliar os governistas de Madri por meio de países
latino-americanos, não incluídos no pacto.
* Na Polônia os comunistas
procuram criar uma frente popular. O “Legionário” mostra que continua a mesma tática
dos comunistas, e censura aqueles que não quiseram reconhecer os verdadeiros
motivos da criação da Aliança Libertadora no Brasil.
* Membros da Frente Popular do Chile promovem um desfile
como manifestação de hostilidade ao nazismo. O “Legionário” mostra que essa
atitude pode encobrir projetos comunistas.
* Os Estados Unidos modificam a sua
política em relação à Rússia, procurando criar um ambiente favorável a uma aliança em
caso de conflagração. O “Legionário” mostra que disto a Rússia se aproveita
para intensificar a sua propaganda naquele país burguês.
* Os
marxistas franceses auxiliam os seus Camaradas espanhóis. O “Legionário”
mostra que o quartel general do Komintern,
estabelecido em Paris, dirige os marxistas espanhóis e chama a atenção para a
perfeição da técnica soviética empregada.
* As forças
aéreas da Rússia. O “Legionário”
evidencia o caráter ofensivo das mesmas.
* Um navio russo aporta em Barcelona, carregado de víveres para os legalistas espanhóis no
mesmo dia em que a Rússia protestava contra a intervenção de Portugal a favor dos
nacionalistas. O “Legionário” indaga o que a Rússia entende por não
intervenção.
* O México fornece grandes
auxílios aos marxistas espanhóis, quebrando assim a linha de neutralidade
seguida pelas outras nações americanas. O “Legionário” censura estas pela
conformidade com que aceitam essa transgressão, contrária aos interesses
fundamentais da civilização.
* O Sr.
Stalin passa um telegrama de apoio aos comunistas espanhóis. O “Legionário”
mostra-o como mais uma prova de que o governo russo intervém na vida interna da
Espanha.
* A
influência do Sr. Rosemberg sobre as decisões
do Sr. Azaña e seus companheiros.
O “Legionário” mostra que os surtos comunistas são uma verdadeira invasão de
potência estrangeira no território de outro estado.
* O Paraguai e a Argentina tomam medidas para
impedir a propaganda do comunismo, considerando-o como contrário aos
fundamentos básicos de nacionalidade.
* Notas
sobre a personalidade do Sr. Durutti. O “Legionário” mostra como ele conseguiu passar de
flibusteiro a general.
* A Frente
Popular do Chile causa desordens no
país.
O “Legionário” lembra que isto já havia sido previsto por ele e censura as
agências telegráficas que afirmam ser o nazismo o culpado pelos distúrbios.
* A Confederação Nacional do Trabalho, na Espanha, publica
um manifesto onde elogia a indisciplina. O “Legionário” dispensa comentários.
* O fracasso dos comunistas na Alsácia
e Lorena.
* Um jornalista comunista americano, que passou
algum tempo na Rússia, declara-se
desiludido com o regime soviético. O “Legionário” contenta-se em dizer que a
denúncia é insuspeita.
* O
comunismo na África do Norte. O “Legionário” aponta as atividades que o Komintern lá desenvolve, e os
milhões que nela Moscou emprega.
* São encontrados na Suíça inúmeros documentos
que provam que este país servia de operoso quartel-general para uma organização
comunista internacional.
* O diário “Pravda”, da imprensa soviética, ataca o
Comitê de não intervenção de Londres, ao mesmo tempo que faz votos pela pronta
vitória marxista na Espanha.
* O Komintern russo
decepcionado com o fracasso militar dos marxistas na Espanha.
* O Sr. Litvinov na Liga das Nações. O “Legionário”
publica as sinistras atividades desse representante russo.
* Oficiais russos desembarcaram em Barcelona,
levando a incumbência de organizar uma esquadra no Mediterrâneo.
* Os dirigentes moscovitas, descontentes com as
atividades do partido comunista de França, dão novas diretrizes ao seu chefe para que intensifique
as atividades subversivas no seio das indústrias pesadas e do exército.
* O perigo de nova infiltração comunista no Uruguai.
* No México é proibida a
exibição de películas cinematográficas que exaltem a obra dos credos opostos
ao comunista. O “Legionário” dispensa
comentários.
* O “Legionário” expõe a obra sinistra do diplomata
e agitador russo que representa a URSS na Espanha.
* Na Basiléia é confiscada grande
quantidade de material para propaganda subversiva.
* O “Legionário” denuncia as manobras da Rússia que
visam intimidar a Finlândia.
* Publicação do órgão “Gringoire”
sobre os progressos do armamento russo e sobre a guerra que Moscou pretende
provocar.
* O processo contra os elementos anti-soviéticos na Rússia. O “Legionário” considera-o como
uma comédia com a qual a Rússia pretende distrair a atenção mundial.
* O Sr. Leon Blum procura angariar as
simpatias dos católicos. O “Legionário” mostra o perigo que há nisso e a
impossibilidade de um acordo entre correntes irremediavelmente opostas.
* Contrariamente às primitivas afirmações do
ministro socialista Auriol, a França é forçada a quebrar o padrão-ouro.
O “Legionário” prova que isto constitui um fracasso gravíssimo do ministério Blum.
* Referindo-se às agitações sociais de França, Trotzky afirma já ter
começado a 2ª Revolução Francesa.
* O acordo monetário anglo-franco-americano
e a desvalorização do franco. O “Legionário” aponta o caráter político dessa
medida econômica e as conseqüências que ela trará.
* 300 jornais franceses publicam um apelo ao povo
para que se coloquem contra o governo Leon Blum, que prepara a sovietização
da França. O “Legionário” prova a existência dessa sovietização
por meio de declarações do ministro Thorg, que diz que o fracasso dos comunistas na Espanha será o
fracasso da França.
* O problema
sindical na França. O “Legionário” demonstra que a CGT não poderá
resolvê-lo, pois ela não renegou nada do seu pensamento materialista e
coletivista.
* Num congresso do professorado francês, discute-se
o melhor meio para a infiltração bolchevista. O “Legionário” lamenta essa obra
antipatriótica dos professores de França.
* S. Ema Rev.ma o Sr. Cardeal Verdier dirige aos
católicos e aos franceses um apelo para que todos contribuam para a solução do
problema social e econômico de França. O “Legionário” faz votos para que seja
atendido esse apelo.
* Os funerais do ministro francês Selengro são feitos ao som
da “Internacional”. Num discurso o Sr. Leon Blum declara que os Sr. Salengro amara intensamente a sua cidade natal e seu
partido. O “Legionário” toma os fatos
como prova de que em lugar de patriotismo os comunistas alimentam o espírito de
facção e de campanário.
* Os cardeais franceses dirigem ao povo uma carta
pastoral onde declaram que se a França não restaurar as suas forças irá cair no
abismo.
* O “Legionário” denuncia o divórcio que se observa
entre o governo comunista de França e o povo francês.
* O Sr. Leon Blum faz declarações em que
mostra que somente o partido comunista será capaz de assegurar o triunfo
da frente popular.
* Protesto de 48 rabinos e ministros protestantes
norte-americanos contra os métodos infamantes e brutais que o nazismo tem empregado para
combater o clero católico. O “Legionário”
aplaude esse protesto.
* O processo a que foram submetidos irmãos franciscanos em Coblença, Alemanha. O “Legionário” aponta as calúnias nele
contidas.
* A
perseguição nazista ao clero católico. O “Legionário” transcreve um artigo
do “New
York Times” afirmando que o verdadeiro motivo da perseguição consiste na
altivez com que a Igreja se recusa a ser escravizada por Hitler.
* Na
Alemanha é abrandada a perseguição aos católicos. O “Legionário” prevê que não se pode fiar inteiramente nessa
amenização.
* A
propaganda nazista na Áustria. O “Legionário” mostra como está ela habilmente
disfarçada, e lembra que no Brasil os nossos inimigos podem usar o mesmo método
de despistamento.
* O Dr. Ewait E. Turner, ex-pastor protestante,
insuspeito portanto, faz declarações sobre a violenta, acirrada e injusta
perseguição que os católicos sofrem na Alemanha, mostrando que estes não combatem contra o sistema
político do governo nacional-socialista, mas combatem
contra a filosofia pagã.
* O hitlerismo vai proibir que religiosas lecionem em escolas
públicas. O “Legionário” pergunta
porque o nazismo, que se declara paladino da civilização contra o comunismo, destrói a melhor propaganda anticomunista.
* O “Dantziger Volkzeitung”, jornal católico alemão, é interditado por 6
meses. O “Legionário” aponta no fato mais uma prova da perseguição nazista ao
catolicismo.
* Segundo a opinião de Loyde
George, a Alemanha arma-se para a defesa e não para o ataque.
* Jornais alemães protestam contra a intensa
publicidade postal clandestina que os marxistas espanhóis procuram fazer na
Alemanha.
* Segundo declarações do ministro da Educação da
Alemanha, o hitlerismo nega à Igreja o direito de
educar os seus fiéis e nega aos pais o direito de entregarem seus filhos à
Igreja. O “Legionário” mostra que com essas medidas o hitlerismo
dá um passo para a esquerda, pois elas de há muito haviam sido tomadas na
Rússia.
* O Cardal Faulhaber e a resistência que
tem oposto aos Sr. Hitler. O “Legionário” mostra que não se pode atribuir ao
povo alemão os desvarios de seus dirigentes.
* A
perseguição que o Sr. Hitler move ao catolicismo. O “Legionário”
publica novas notícias que mostram os meios ignominiosos empregados nessa
perseguição.
* O
“Legionário” salienta a fragilidade do pacto anticomunista teuto-japonês
e mostra que o Sr. Hitler não está à altura de liderar um movimento contra o
comunismo porque falta ao nazismo a solidez necessária para opor ao comunismo
uma ordem doutrinária material duradoura.
* O Sr.
Hitler e a Igreja na Alemanha. - O “Legionário” faz ver o absurdo que há
numa perseguição aos sacerdotes, pelo simples fato destes terem discordado de
medidas tomadas pelo poder temporal.
* A
aproximação ítalo-inglesa. O “Legionário”
considera-a como uma manobra da Inglaterra para se defender da pressão alemã.
* Volta à atividade da Gestapo, polícia secreta do Estado alemão. Com o fim de dar
combate ao comunismo, inquieta a opinião pública alemã.
* O “Legionário” censura os políticos armamentistas internacionais, que não querem reconhecer que
a única paz verdadeira é a que provém da palavra de Deus.
* Os
preparativos de guerra que se fazem na Rússia. O “Legionário” frisa mais uma vez que a URSS lança-se às
claras na corrida armamentista.
* O Sr. Samuel Hoare declara que quanto
mais armada a Inglaterra, tanto maior a garantia de paz no mundo. O “Legionário”
protesta, demonstrando que devido à corrida armamentista,
o mundo só poderá tender para uma nova conflagração.
* Projetos de reforma na L.D.N. para transformá-la
em um instituto consultivo, ou torná-la materialmente mais forte. O “Legionário” mostra a inutilidade dessas reformas,
lembrando que só uma reforma no seu espírito laico seria capaz de tirar a Liga
da decadência em que se acha.
* A S.D.N. e
sua decadência. O “Legionário” insiste em afirmar que está condenada a
perecer, em virtude dos princípios laicos sobre os quais se baseia.
* A Liga da Nações perante a confusa
situação internacional. O “Legionário” mostra a dificuldade que ela terá para
delinear sua posição, visto ser dirigida por representantes das Frentes
Populares, da Rússia, da Inglaterra, os quais se colocaram em campo de
simpatias opostas ao das outras nações.
* A S.D.N. publica a estatística das despesas
mundiais com a “defesa nacional”. O “Legionário” aproveita o fato para
demonstrar com que falta de bom senso se dirigem as nações.
* A Liga da
Nações e as perseguições religiosas. O “Legionário” mostra o desinteresse
da Liga por este assunto.
* As Nações européias procuram assegurar a paz, por
meio de alianças e tratados de não agressão. O “Legionário” mostra a
inutilidade desse processo e indica os pontos de onde poderá surgir uma nova
conflagração.
* Forma-se na Inglaterra uma Frente Popular,
que já dirigiu censuras às autoridades por não irem em auxílio do governo
espanhol. O “Legionário” censura o rei Eduardo que não parece compreender o
perigo que ameaça o seu povo.
* Ligeiro traçado da personalidade do General Swigly-Ritz, a maior autoridade militar da Polônia. O “Legionário” salienta o que tem feito o grande militar
contra a invasão vermelha em sua pátria.
* No Congresso da Paz em Bruxelas, ocupou posição saliente a deputada Dolores
Ibarruri (a Passionária). O “Legionário” estranha que uma mulher que se
notabilizou por causar desordens, possa ocupar um lugar num congresso de Paz.
* S. S. Pio XI e o Sr. Hitler abordam a questão
do combate ao comunismo. O “Legionário” compara as duas declarações, mostrando
que somente nas palavras do Sumo Pontífice encontram-se as verdadeiras bases da
luta.
* O Partido Popular Católico da Iugoslávia
aconselha o governo a abandonar a aliança com a Rússia dado o perigo que ela
representa.
* Desenvolvem-se
as atividades de trotzkistas na Áustria e na Hungria.
* O Rev.mo Pe. Peter B. Deefee, de New York, ataca o alto banqueirismo
internacional pelos grandes auxílios que presta à propaganda do comunismo da
qual se serve como meio oculto de dominação.
* A realização em Buenos Aires da conferência inter-americana da paz. O “Legionário” afirma que um dos
pontos do programa deve ser a repressão ao comunismo.
* A horrível
situação dos católicos no México. O “Legionário” prova, por meio das providências tomadas
pela Santa Sé, para que seja possível a administração da SSma.
Eucaristia, que ela ainda persiste.
* O México cogita restabelecer relações com a
Rússia, e tomar parte na conferência inter-americana
da paz. O “Legionário” pergunta como poderá se estudar a paz, com um país que
faz uso da insinceridade, poderosa e invariável arma dos comunistas.
* A Inglaterra procura paralisar
as atividades de outras nações em favor dos revolucionários espanhóis, fechando
os olhos às atividades dos marxistas e à propaganda comunista (...). O “Legionário” censura-a por essa conduta.
* Por prática de vadiagem foi preso o candidato
comunista à presidência dos Estados Unidos. O “Legionário” indaga como tal
homem queria ser representante dos trabalhadores.
* O conselho de cidadãos do Este de Londres confia
ao arcebispo católico de Canterbury a incumbência de
evitar as agitações populares comunistas. O “Legionário” toma o fato como prova
que somente a Igreja constitui um dique intransponível às investidas
comunistas.
* A situação da Bolívia após a guerra do chaco. O “Legionário” mostra a depressão anormal e coletiva
do povo, e elogia o governo boliviano pela atitude enérgica com que combate a
infiltração comunista.
* É decretada a obrigatoriedade de se reservar uma
hora por semana para o ensino da religião católica, nas escolas primárias da
Província de La Prata, na Argentina. O “Legionário” congratula-se com o fato.
* Notas biográficas sobre o herdeiro carlista ao
trono espanhol.
* Na Áustria, terminado o movimento revolucionário socialista,
verifica-se um grande incremento no número de conversões à Igreja Católica.
* A viagem
do Cardeal Pacelli aos Estados Unidos. O “Legionário”
salienta a sua grande importância, considerando que ela se prende à questão da
política interna e externa daquele país. (...)
* O acordo ítalo-germânico. O “Legionário” mostra que ele
constitui uma frente de combate ao comunismo. Cria-se assim, na Europa, uma
enorme divergência de extremas ideologias. É de desejar-se que essa divergência
não provoque a guerra que representaria o triunfo mundial do comunismo.
* As
eleições americanas. O “Legionário” considera que a vitória de Roosevelt tirará o país do
caos econômico ao qual a crise o levara, e mostra ao mesmo tempo a influência
que a política do presidente americano terá na Europa e na América do Sul.
* A viagem
de S. Ema o Cardeal Pacelli aos Estados Unidos. O “Legionário”
protesta contra as notícias que dizem ser o restabelecimento das relações com a
Santa Sé o motivo da viagem, e lembra que o verdadeiro motivo já fora por nós
publicado. (...)
* A
Conferência da Paz, em Buenos Aires. O “Legionário” demonstra que
dela não se pode tirar o mais útil resultado, a repressão ao comunismo, pois o
mais prestigioso dos seus membros, o presidente Roosevelt, protege a propaganda comunista nos diversos países
sul-americanos, dos quais nenhum terá coragem para se opor à política do
presidente americano.
* A
Conferência de Paz em Buenos Aires. O “Legionário” publica a forma como serão
constituídas as delegações da América do Norte, do Brasil e da Argentina.
* A União Católica Belga aprova o projeto da
reorganização do partido católico.
* À Liga das Nações é dirigido um apelo
em favor das mulheres e crianças presas da URSS e Espanha.
* O Sr. José Carlos de Macedo Soares mostra-se contrário
à criação de uma Liga das Nações Americanas. O “Legionário” apoia o chanceler
brasileiro.
* O Sr. Roosevelt, em seu
discurso na abertura do congresso inter-americano, faz sentir a necessidade da afirmação da fé em
Deus. O “Legionário” louva essa atitude, lamentando o fato do Sr. Presidente
reafirmar, noutro tópico da oração, o seu apego à funesta posição de
neutralidade confessional.
* A imprensa alemã e francesa desvirtuam as
palavras de condenação ao nazismo e ao comunismo dirigida pelo S. Padre aos
peregrinos espanhóis. O “Legionário” protesta indagando se houve nisso erro ou
má fé.
* O
isolamento da América. O “Legionário” aponta as desvantagens que essa
medida traria às nações americanas.
* Na conferência pan-americana da paz não se
cogitou da situação dos católicos no México. O “Legionário” lamenta o fato.
* O Ex.mo Sr. Cardeal Luiz Copello publica uma carta
pastoral sobre a conferência da paz em Buenos Aires, mostrando que a verdadeira
paz dever ser buscada em Deus, ao qual pede para que ilumine os delegados à
conferência.
* A situação
na Rússia. O “Legionário” mostra a sua gravidade, dado os conflitos na
República Caucásica, os atentados contra Stalin, as prisões de trotzkistas,
etc.
* O caso de
Eduardo VIII. O “Legionário” expõe as circunstâncias de caráter político-religioso que explicam o aspecto tomado pela crise
dinástica.
* A recente
revolução chinesa. O “Legionário” aponta o caráter internacional que ela
apresenta dado os interesses que a Rússia e o Japão têm na China e elogia o
general Chiang-Kai-Shek pelos esforços que
tem despendido para tirar o seu país do charco em que se acha e livrá-lo do
comunismo.
* O padre Couglin abandona a
política, na América do Norte.
* A Conferência de Buenos Aires mantém-se
silenciosa quanto às atitudes comunistas do México. O “Legionário” protesta.
* No Senado da Argentina entra em discussão um
projeto de lei que visa a punição dos que propagarem o comunismo naquele país,
como a medida mais eficaz para impedir a intensa propaganda do credo vermelho.
* O Programa político do Bloco Católico Belga, visa principalmente a obtenção da liberdade religiosa,
da unidade belga e a organização profissional.
* O México no Congresso da Paz de Buenos Aires. O
“Legionário” indaga como pode se representar em um congresso da paz um governo
que fomenta a guerra religiosa no próprio país.
* A Inglaterra se mantém inativa ante a propaganda
comunista. O “Legionário” demonstra que o clero católico daquele país trabalha
para exterminar o vírus soviético.
* S. Ex.a Rev.ma o Sr. Arcebispo de Bourges define a atitude
dos católicos em face dos conflitos atuais e a eles lembra que o método mais
verdadeiro que deverão adotar é aquele que Cristo nos deu: o vivo zelo pela
glória de Deus.