O Papa está presente, pelo pensamento e pela ação,
em todas as partes do mundo. Luta contra a barbárie, ao lado dos missionários
da Patagônia ou do Araguaia, como ao lado dos Sacerdotes da “banlieue”
comunista de Paris, dos bairros operários de Londres e de New
York. Luta, ainda, ao lado dos mártires da Espanha. Reza e sofre com seus
filhos dizimados no México, na Rússia e na China. Luta com seus filhos
perseguidos na Alemanha. Dirige seu rebanho francês, tão ardentemente amado e
ameaçado de tão grave perigo. Volta os olhos para o Oriente, onde intensifica a
obra das Missões, para conjurar a infiltração comunista na África e na Índia.
Dedica uma atenção paternalmente afetuosa e vigilante à conversão do Japão, tão
distante e tão querido. Olha para os Estados Unidos com um olhar de amorosa
apreensão, e delega, de seu lado, o Cardeal Pacelli para, pessoalmente,
fazer ouvir à grande república yankee
suas palavras de aviso e de amor. Seu coração implora pela conversão tão
almejada dos anglicanos, pela volta dos cismáticos ao seio da Igreja, pela
inviolabilidade dos Lugares Santos (...). Tem ardentíssimo amor pelo Brasil, no
qual concentra o melhor de seus afetos e sua vigilante atenção.
Neste ano que se inicia, nosso coração voa no seu
leito de dor.
Todo o afeto de que somos capazes
é para ele. Porque ele é, para nós, a clarabóia aberta sobre o Céu, através da
qual filtra a luz de Deus.
Para o Papa, com o Papa, pelo Papa é nosso
verdadeiro programa.
Assim, e só assim, conseguiremos estar “CUM
CHRISTO, IN IPSO ET PER IPSO”.