Plinio Corrêa de Oliveira

 

 

A traição de Judas
Atitude subserviente aos chefes

dos filhos das trevas

 

 

 

Catolicismo, Nº 664 - Abril de 2006 (*)

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Os dois personagens da ilustração estão confabulando, estão urdindo. O mais velho é um fariseu experiente, com ar sacerdotal, que recomenda discretamente a Judas agir de certo modo, indicando os detalhes da sinistra atuação. 

 

E Judas, inimaginavelmente cruel e sem escrúpulos, ouve as instruções num tom respeitoso, para aplicá-las bem exatamente. É o tom que todo filho da Luz — ainda que tenha deixado de sê-lo — toma diante de chefes dos filhos das trevas, quando esse filho da Luz não corresponde à graça.

Sem saber o que eles dizem, tem-se a impressão de quase ouvir o murmúrio e suas vozes: “Olhe, não deixe de fazer tal coisa”. “Faça tal outra”, etc. E Judas, naturalmente, já está recebendo o saquinho com dinheiro: as últimas recomendações, junto com o dinheiro pela traição.

Pode-se observar atrás de Judas a figura do demônio, como que o incentivando a consumar seu tenebroso plano. 

(*) Notas: Afresco pintado pelo célebre artista italiano da época medieval, Giotto di Bondone (1267 – 1337), na Capela degli Scrovegni, Pádua (Itália), entre os anos de 1302 e 1306.

Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio, em 30 de novembro de 1988. Sem revisão do autor.

 


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