Plinio Corrêa de Oliveira

 

 

Proeza:

 

uma definição

 

"Conversa" (MNF) de 23 de maio de 1974

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A D V E R T Ê N C I A

O presente texto é adaptação de transcrição de gravação de conferência do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira a sócios e cooperadores da TFP, mantendo portanto o estilo verbal, e não foi revisto pelo autor.

Se o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como homenagem a tão belo e constante estado de espírito:

“Católico apostólico romano, o autor deste texto  se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja. Se, no entanto,  por lapso, algo nele ocorra que não esteja conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”.

As palavras "Revolução" e "Contra-Revolução", são aqui empregadas no sentido que lhes dá o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira em seu livro "Revolução e Contra-Revolução", cuja primeira edição foi publicada no Nº 100 de "Catolicismo", em abril de 1959.

PROEZA

É a plena realização [da ação] com o maior dos esforços, para o maior dos ideais, com meios apenas suficientes; há uma proporção aqui que dá a beleza da Proeza.

Até é mais bonito quando é com meios parcialmente insuficientes, mas Nossa Senhora intervém e dá [a vitória].

A Proeza seria um risco que está nos confins da debilidade, em que a pessoa arrisca tudo com meios apenas suficientes e apenas indispensáveis e que, ao dar tudo de tal maneira, desdobra toda sua personalidade... a favor da causa que vai [defender], [e] que fica como que imersa na atmosfera do Ideal pela qual está se entregando.

Ricardo Coração de Leão na Batalha de Arsuf contra as tropas de Saladino - Gustav Dorée