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Plinio Corrêa de Oliveira
São João Bosco e a difusão de bons livros: meio divino de regenerar os homens
Reunião de Recortes, sábado, 9 de fevereiro de 1991 |
A D V E R T Ê N C I
A O presente texto é adaptação de transcrição de gravação de
conferência do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira a sócios e cooperadores da
TFP, mantendo portanto o estilo verbal, e não foi revisto pelo autor. Se o
Prof. Plinio Corrêa de Oliveira estivesse entre
nós, certamente pediria que se colocasse explícita menção a sua filial
disposição de retificar qualquer discrepância em relação ao Magistério da
Igreja. É o que fazemos aqui constar, com suas próprias palavras, como
homenagem a tão belo e constante estado de
espírito: “Católico
apostólico romano, o autor deste texto
se submete com filial ardor ao ensinamento tradicional da Santa Igreja.
Se, no entanto, por lapso, algo nele ocorra que não esteja
conforme àquele ensinamento, desde já e categoricamente o rejeita”. As palavras "Revolução" e "Contra-Revolução", são aqui
empregadas no sentido que lhes dá o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira em
seu livro "Revolução
e Contra-Revolução", cuja primeira edição foi publicada no Nº
100 de
"Catolicismo", em abril de 1959. |
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Segue-se uma notícia, da qual há bastantes indícios de que foi bastante lida dentro da TFP:
[fonte] Carta de D. Bosco aos salesianos / Boletim Salesiano, Edição Brasileira, nº 3, maio-junho de 1989: "... pretendo recomendar-lhes vivamente, para a glória de Deus e salvação das almas, a difusão dos bons livros. Não. Não receio de chamar divino este meio. O mesmo Deus se valeu dele para regenerar o homem. Foram os livros inspirados que levaram ao mundo a verdadeira doutrina..." Fazer livros foi um meio de que o próprio Deus se serviu para regenerar os homens... Então, é um “método divino”, nesse sentido da palavra. Segue-se o ponto-chave, para notarem como as obras católicas estão sujeitas às mesmas tentações e provações, necessitando de se blindar contra elas, especialmente: “Devo dizer-lhes, porém, que meu coração ficou magoado quando soube que em algumas de nossas casas eram desconhecidas algumas vezes ou tidas em nenhuma conta as obras que editamos..."
Por isso mesmo, recomendo muito aos senhores o seguinte: desejo muito que na estante que há na sala São Luiz Grignion se apresente a coleção super-completa de todos os livros que a TFP tenha impresso. Não só de um exemplar de cada livro, mas de um exemplar de cada edição. De modo que qualquer pessoa que nos venha visitar não note apenas a coleção de bonitas encadernações – temo-las já em baixo e são lindas –, mas aprecie bem o que a TFP faz. No momento oportuno, quero estudar o modo de pôr encadernada a coleção completa do “Legionário” e a do “Catolicismo”. Não vejo muito, por causa do formato de ambos, o modo de colocá-los nas estantes. Mas, para tudo há tempo e jeito. Assim, qualquer visita poderá ter idéia da produção intelectual global. Evidentemente, não me refiro só à TFP brasileira, mas ao que todas as TFPs publicam. Nesse sentido, gostaria de ter também ali as coleções completas das revistas de todas as TFPs, de maneira que o esforço de propaganda das diversas entidades fosse conhecido por todo o mundo que nos visita. Os senhores sabem até que ponto a Dª Henriqueta A. S. tem talento e meios necessários para fazer encadernações muito boas, e como ficarão bonitas. Porém, como nos é decoroso e importante. Um apelo se dirige também àqueles dos senhores que tenham livros e saibam que um deles não existe mais a não ser consigo ou outrem, porque se escoou tudo. Deem generosamente o livro que tenham. É um cálculo mesquinho dizer: "Este eu tenho e mais ninguém. Ficará trancado na minha gaveta"... Que vantagem há em meter um livro na minha gaveta? E que talvez não tenha lido – há mais essa!... – e sobre cuja encadernação tenho gosto de passar a mão, dizendo: "Este é só meu!" Dê para os outros lerem! Glorifique Nossa Senhora, engrandecendo a TFP! É muito mais razoável e tem muito mais sentido. É isto que, debaixo de todos os pontos de vista, eu recomendo aos senhores. Para a semana que vem, uma pessoa prometeu-me outro documento muito interessante a respeito, precisamente, dessa tendência à subestima das próprias obras, que é uma “humildosa” ao revés [ou seja, um desprezo a tais trabalhos, n.d.c.]. |