Catolicismo, N° 390, Junho de 1983 (www.catolicismo.com.br)

 

Reúnem-se em São Paulo 400 correspondentes e simpatizantes da TFP

 

(...)

 

O papel dos correspondentes e simpatizantes

 

Coube ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira usar da palavra para tratar do tema "A unicidade da Revolu­ção e o papel dos correspondentes e simpatizantes".

Denunciando a existência de uma central de boatos que cadencialmen­te, e de tempos em tempos, espalha calúnias contra a TFP em vários pontos do território nacional, o fun­dador da associação declarou: "O que pedimos dos nossos correspon­dentes e simpatizantes, na ordem da ação? Só isso: sempre que ouçam falar mal da TFP, amistosamente, cordialmente esclareçam as pessoas que ouviram aquilo". E justificou seu pedido, recordando que "não se tem o direito, em sã moral, de não defender o caluniado, porque o inocente perseguido tem o estrito direi­to à defesa da parte daqueles que sabem que ele é inocente".

Mais adiante, discorreu sobre a finalidade da associação, explican­do: "A TFP é uma organização que sentiu a necessidade de combater a Revolução gnóstica e igualitária co­mo um todo. Há muita gente que combate aspectos da Revolução. Um combate o divórcio, outro combate o aborto, outro combate as heresias a respeito da Liturgia ou manifesta­ções da infiltração comunista dentro da Igreja. Assim, há de tudo, fracio­nadamente. Outra organização que combata o todo e que tenha um pas­sado de 50 anos de resultados assim obtidos, os senhores não encontram".

Na parte final de sua exposição, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, para responder à pergunta "do que adianta tudo que fazemos", obser­vou que o esforço da TFP — de seus sócios, cooperadores, corresponden­tes e simpatizantes — deve ser reali­zado, pedindo de Deus o inverossí­mel. No episódio evangélico da multiplicação dos pães, Nosso Senhor Jesus Cristo, "que criou o Céu e a Terra, poderia ter criado aqueles pães". Entretanto, "Ele quis se ser­vir dos poucos pães e dos poucos peixes que havia ali, incapazes de sa­ciar a multidão, para fazer a multi­plicação". E concluiu o Presidente do CN da TFP: "Assim, muitas ve­zes, Ele quer fazer com os esforços improváveis. Pleiteemos por Ele o inverossimel e Ele saberá fazer multiplicação do inverossímel pelo inverossímel. A vitória será dEle".