Catolicismo, N°
375, Março de 1982 (www.catolicismo.com.br)
“Manchete” afirma – TFP desmente – Cardeal Eugênio
Sales prestigia “Manchete”
A correspondência da TFP com o Cardeal Sales
AS TFPs de treze nações do Ocidente
estavam ocupadas, em fevereiro último, com o atendimento de pedidos
telefônicos, pessoais ou por via postal, relacionados com a repercussão mundial
da Mensagem O
socialismo autogestionário: em vista do comunismo, barreira ou cabeça-de-ponte?,
além do trabalho de difusão do luminoso Comunicado Na
França: o punho estrangulando a rosa,
de autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, quando no Brasil a revista
“Manchete” publicou inusitada reportagem. Nela aparecem fotos de duas pessoas,
de costas, em local não identificável, praticando tiro ao alvo contra uma
fotografia de S.S. João Paulo II. Sem nenhum tipo de prova, a publicação lançou
a grave acusação de que se tratava de elementos da TFP.
Essa entidade desmentiu
energicamente, em nota do seu Serviço de Imprensa, a mencionada
reportagem-fiction. Dias depois, entretanto, D. Eugênio Sales,
Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, através de nota oficial da Cúria
Arquidiocesana, censurou o ato atribuído à TFP.
A partir daí desenrolou-se
uma série de réplicas e tréplicas, que “Catolicismo” julga necessário levar ao
conhecimento de seus leitores. A sucessão dos fatos que constituem tão insólito
episódio está descrita nos próprios comunicados da TFP aqui transcritos, razão
pela qual nos dispensamos de explicações mais pormenorizadas.
* * *
Acerca
de recente reportagem sobre a TFP, publicada pela revista carioca “Manchete”, a
Cúria Arquidiocesana do Rio de Janeiro distribuiu, através de sua Assessoria de
Imprensa, nota oficial “de ordem do Emmo. Sr. Cardeal-Arcebispo” censurando o
ato – atribuído por aquela revista à TFP – de exercício de tiro tendo por alvo
uma fotografia do Papa João Paulo II.
Para
o público brasileiro, que de sobejo conhece a atuação ordeira da TFP, nem a
fantasiosa reportagem de “Manchete”, nem o estranho aval que a ela dá o Sr.
Cardeal Sales, podem causar qualquer impressão.
Entretanto,
despachos de agências de notícias internacionais difundiram resumos da
reportagem-fiction de “Manchete” para
todo o mundo. E já vários jornais do Exterior a publicaram, por exemplo em
Bruxelas, Paris, Valência e Buenos Aires.
Tudo
leva a crer que, por sua vez, a nota oficial publicada por ordem do Sr. Cardeal
Sales tenha uma repercussão ainda mais ampla. Que peça, que instrumento de
polêmica de primeira ordem para a imprensa criptocomunista, socialista e
comunista, um edital oficial em que um Cardeal parece fazer suas as acusações
lançadas contra uma entidade como a TFP!
O
edital da Cúria do Rio de Janeiro intercorrerá como fator de desorientação da
opinião pública, desviando para acusações contra a TFP parte das atenções
voltadas até aqui para o silêncio confrangedor em que se vinham mantendo os
expoentes socialistas autogestionários ante a publicação da já histórica Mensagem das treze TFPs (cfr. “Folha de
S. Paulo” e “Última Hora” do Rio de Janeiro de 8-1-82). É o que – prescindindo
embora, respeitosamente, de qualquer indagação de intenções – se deve
constatar.
Isto
ponderado, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, Presidente do Conselho Nacional
da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade – TFP –
decidiu enviar anteontem, domingo, ao Emmo. Cardeal Sales, carta em que lhe
pede com reverente empenho que procure prevenir, pela maneira que lhe fosse
mais conveniente, os efeitos do que acabava de ser publicado pela Cúria do Rio.
Mas, ao mesmo tempo, rogava permissão para ponderar que a não receber de S.
Emcia., até terça-feira pela manhã, uma palavra explicativa, a TFP se veria obrigada
a defender por si mesma, através dos jornais, a sua própria reputação. A carta
ao Cardeal Sales, datada de 28 de fevereiro, foi levada em mãos ao Rio, e
entregue no mesmo dia, na residência do alto Prelado, às 21:15 horas. Como
hoje, até as 15 horas, os plantões colocados nas sedes da TFP em São Paulo e na
residência pessoal do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira não houvessem recebido
qualquer comunicação, a TFP se vê na contingência de tomar posição ante a nota
da Cúria do Rio. Para isto, nada mais direto, elucidativo e documentário do que
publicar a própria carta do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira ao Emmo. Sr.
Cardeal D. Eugênio Sales.
Essa
missiva será igualmente distribuída às agências noticiosas internacionais com
sede no Rio e em São Paulo.
São Paulo, 2 de março de 1982
*
É
a seguinte a íntegra da carta (os destaques em negrito são do Serviço de Imprensa da TFP)
“Senhor
Cardeal. – Com meus atenciosos cumprimentos, passo a expor o que segue.
A
publicação em numerosos jornais do texto de um Edital da Cúria Arquidiocesana
do Rio de Janeiro concernente a exercícios de tiro ao alvo que teriam sido
praticados por elementos da TFP contra a fotografia de S.S. João Paulo II, vem
causando mágoa, estranheza e inconformidade aos sócios, cooperadores e simpatizantes
da entidade em todo o território nacional.
Com
efeito, esse Edital, publicado “da parte do Emmo. Cardeal-Arcebispo”, parece
admitir a afirmação, feita em recente reportagem da revista “Manchete” (edição
de 27-2-82), de que seria efetivamente praticada em nossas fileiras uma ação
que, vista de um ângulo seria sacrílega, e de outro ângulo, pesadamente
burlesca.
A
menos que tenha ocorrido algum lapso na redação do Edital, é forçoso notar a
este propósito que:
1. “Manchete” não publica
qualquer prova do que a reportagem noticia. A foto de dois indivíduos de costas, alvejando a fotografia do Santo
Padre, foi feita em condições que não permitem a identificação deles, nem do
local em que se encontram;
2. Já anteriormente ao Edital da Cúria do Rio
de Janeiro (cfr. “Jornal do Brasil”, 27-2-82), e através de importantes órgãos
da imprensa, desmentira a TFP categoricamente essa reportagem (cfr. “Última
Hora” do dia 19 de fevereiro e “Folha de S. Paulo” do dia seguinte, textos
anexos) (*). Não se vê porque a Cúria do Rio haveria de lhe recusar crédito.
3. Ao aceitar como
verifica essa acusação, o Edital da Cúria Arquidiocesana do Rio de Janeiro se pronuncia tendo ouvido a “Manchete”, e
não a TFP, com inteira transgressão do princípio fundamental do Direito
Romano: “audiatur et altera pars” (seja ouvida também a outra parte).
4. Aliás, tinha a
Cúria os elementos necessários para ajuizar de quanto longo e adamantino
passado da TFP fala contra a reportagem da “Manchete”, pois esta entidade enviou
a V. Emcia. Em 28 de julho de 1980 o livro “Meio século de epopéia anticomunista”, compêndio de sua própria
Historia; e de V. Emcia. recebeu uma resposta cortês: “Como pede
explicitamente, examinei a obra que teve a delicadeza de me enviar. …. A distância
que nos separa não impede, entretanto, de respeitar suas intenções. Divirjo de
suas posições, mas respeito-as”.
Permito-me
ponderar ainda que, abrindo-se às afirmações dessa reportagem, o Edital da
Cúria parece benevolamente conceder credibilidade também às demais imputações
da reportagem contra a TFP. E por conexão envolve
em tal credibilidade as imputações igualmente injustas e graves que são feitas extensamente, na mesma
reportagem contra a honorabilidade
pessoal do ilibado e culto Bispo D. Antonio de
Castro Mayer, e ponderável parcela do Clero diocesano de Campos.
Tendo
urgente necessidade de defender ante o público a reputação da TFP em emergência
tão delicada, expresso minha esperança de receber de V. Emcia., ainda antes de
me dirigir aos jornais, uma informação que desfaça o que não seja talvez –
queira-o Deus – senão mero equívoco.
É
esse pronunciamento, claro e tranquilizador, que peço a V. Emcia., com a maior
urgência, premido que sou pela necessidade de entregar algo aos jornais, já na
terça-feira cedo, acerca da atitude da TFP ante o Edital aludido.
Necessidade
evidente, Sr. Cardeal, tomando em conta que há circunstâncias nas quais quem
retarda, por pouco que seja, uma explicação, parece inseguro em seu direito.
Aqui se aplica, por extensão, outro princípio do Direito Romano: “qui tacet consentire
videtur” (quem cala parece consentir).
Certo
de que V. Emcia. compreenderá a justiça deste pedido, apresento-lhe meus
atenciosos cumprimentos e peço para a TFP e para mim suas valiosas orações e
bênçãos.
Plinio Corrêa de Oliveira
Presidente do Conselho Nacional”
(*) N.R.: Esse
desmentido, sob o título “TFP esclarece”,
está reproduzido na última pagina da presente edição [último tópico da presente
matéria].
* * *
Cardeal responde mas não
explica
SOBRE
AS RECENTES e fantasiosas acusações de que foi alvo a TFP por parte da revista
“Manchete”, e a interferência, no assunto, de nota oficial da Cúria do Rio
publicada “de ordem do eminentíssimo Senhor Cardeal-Arcebispo”, o Serviço de
Imprensa daquela entidade divulgou o seguinte comunicado:
“Antes
de tudo, a enumeração dos fatos sucessivos:
A.
A edição da revista “Manchete” que circula com a data
de 27-2-82 publica uma portagem contra a TFP.
B.
Esta última replica em nota de seu Serviço de Imprensa
(cfr. “Última Hora” do Rio de Janeiro de 19-2-82 e “Folha de S. Paulo” de
20-2-82);
C.
Através de nota oficial da Cúria, publicada na
imprensa diária no dia 27 de fevereiro, o Sr. Cardeal D. Eugênio Sales
“repudia” a atitude atribuída à TFP por “Manchete”;
D.
No dia 28 de fevereiro é entregue, na residência
arquiepiscopal do Sumaré, no Rio de Janeiro, uma carta do Prof. Plinio Corrêa
de Oliveira, Presidente do Conselho Nacional da TFP, ao Sr. Cardeal Sales,
pedindo uma palavra explicativa sobre a nota oficial da Cúria do Rio. Na carta,
a TFP declara que aguardará resposta de S. Emcia. até terça-feira cedo. Não
vindo esta, a sociedade se julgará na obrigação de publicar desde logo pela
imprensa a sua defesa;
E.
Passam-se toda a segunda-feira e a manhã de
terça-feira sem qualquer resposta do Sr. Cardeal. O Serviço de Imprensa da TFP
entrega, na tarde de terça-feira, à "Folha de S. Paulo”, à “Última Hora”
do Rio de Janeiro e ao “Correio do Povo” de Porto Alegre um comunicado;
F.
Os três cotidianos publicam o comunicado no dia 3 de
março, quarta-feira;
G.
No dia seguinte, um jornal informa ter o Purpurado
declarado que enviou pelo Correio, na terça-feira, carta ao Prof. Plinio Corrêa
de Oliveira. S. Emcia. teria asseverado que tocava ao destinatário publicá-la
se quisesse;
H.
A missiva chega no dia 4 de março, à tarde. O presente
comunicado comenta-a, esclarecendo dever-se a pequena demora que há na presente
publicação, ao fato de estarem todos os serviços administrativos da TFP
superlotados com o atendimento de pedidos telefônicos e pessoais procedentes
dos mais diversos países da América e da Europa, relacionados com a repercussão
mundial da Mensagem O socialismo auto gestionário: em vista do
comunismo, barreira ou cabeça-de-ponte? e do Comunicado Na
França: o punho estrangulando a rosa.
1. A resposta de
S. Emcia. ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira se compõe de duas partes. A
primeira trata da nota oficial da Cúria do Rio (letra C) e da carta do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira (letra D).
A
segunda parte trata de controvérsias teológicas e canônicas, e distúrbios correlatos, ocorridos todos na Diocese de Campos, e
inteiramente alheios à TFP.
2. No que diz
respeito à nota oficial (letra C),
o Sr. Cardeal parece querer explicá-la com estas palavras: "Ao agradecer
sua comunicação, quero sublinhar que a Nota Oficial da Cúria 'repudia um fato
noticiado por uma revista (...)' envolvendo a veneranda pessoa do Santo Padre.
O repúdio, portanto, se dirige contra uma atitude conforme foi
noticiada". Está implícito que, simplesmente por "Manchete" ter
publicado, S. Emcia. acreditou...
Não
conhecia S. Emcia. o desmentido da TFP (letra B), categórico e lacônico como um altaneiro muxoxo de desdém? – S.
Emcia. parece ter tido a intenção de responder a esta pergunta da carta que lhe
dirigira o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira (letra D). Ao menos tem-se disto alguma impressão lendo os seguintes parágrafos
da resposta do Sr. Cardeal:
"A
nota da TFP ("Última Hora" de 19-2-82 e "Folha de São
Paulo" de 20-2-82), por ser demasiado genérica, não salvaguarda
suficientemente o respeito devido à pessoa do Santo Padre, fundamento da
unidade da Igreja Católica Apostólica Romana.
"A
TFP (a respeito da qual tenho restrições, como lembra em sua carta), Sociedade
que se gloria de professar sua Fé na Igreja Católica Apostólica Romana,
lamentavelmente se omite em dar explicações precisas quando acusada de
vilipendiar, com gesto ignóbil, o retrato do Romano Pontífice".
Se
esta é a resposta, só se pode dizer que resposta não houve.
O
leitor não consegue perceber, à primeira vista, o nexo entre estes dois
parágrafos da carta do Sr. Cardeal. Lidos à lupa, parecem querer dizer que S.
Emcia. condenou não só o gesto atribuído por "Manchete" à TFP, como
também o fato de, em sua nota-muxoxo-de-desdém (letra
B), a entidade não haver censurado
devidamente quem, por hipótese, desse tiros numa foto do Sumo Pontífice.
A
acusação não poderia ser mais surpreendente. Não terá observado quanto de
polêmico trazia consigo o tom conciso da nota-muxoxo,
não só por ser absolutamente categórico, mas também por ser muxoxo? Não terá o
Prelado percebido que, num simples muxoxo de desdém pode entrar uma carga de
repulsa muito maior do que em toda uma catilinária? – E que curiosa condenação
essa, fulminada contra a TFP, não porque tenha faltado com o respeito ao Santo
Padre, mas simplesmente porque "não salvaguardou suficientemente o
respeito devido" a este! É muita vontade de condenar! A TFP é acusada,
entre outras coisas, de ter exercido tiro ao alvo contra a fotografia dele. Ela
nega categoricamente esta como as demais acusações, com enfático desdém. E
ainda assim a nota oficial da Cúria (letra C)
a condena por insuficiência de respeito...
Ademais,
não leu também o Purpurado a carta (letra D)
que lhe foi entregue domingo à noite, na qual o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira
tratava de “sacrílego” e "pesadamente burlesco" o tiro ao alvo que a
reportagem de "Manchete" atribuiu à TFP?
No
mesmo tópico de sua carta, há pouco citado, o Sr. Cardeal afirma que a TFP,
quanto a essa acusação de "Manchete", "se omite em dar
explicações precisas". De sua parte, a TFP tem certeza de ter esgotado
todos os recursos da linguagem humana normal, para explicitar que nega a
autoria daquele ato, ao qual qualifica severamente. Queira-nos S. Emcia propor
qualquer palavra que ainda julgue necessário para tornar isto mais claro. Pois
não conseguimos excogitar qual possa ser ela.
Em
última análise, fica-nos a dolorosa certeza de que S. Emcia. deixou inexplicada a nota oficial da Cúria do Rio.
3. Abandonando
celeremente esta matéria, a carta do Sr. Cardeal envereda, como foi referido
acima, por assuntos específicos da Diocese de Campos.
Ao
contrário do que S. Emcia. parece imaginar, quando era Bispo daquela Diocese o
Sr. D. Antonio de Castro Mayer, jamais se intrometeu
o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em assuntos dela. Não o consentiria a crônica
falta de tempo do Presidente do CN da TFP. E menos ainda a forte personalidade
desse ilustre Prelado.
Quanto
à posição da TFP ante a polêmica e distúrbios ocorridos em Campos, pena é que
S. Emcia. não tenha consultado – antes de increpar o Prof. Plinio Corrêa de
Oliveira – o atual Bispo D. Navarro e o Sr. Núncio Apostólico D. Carmine Rocco. Eles lhe poderiam mostrar a correspondência que o
Prof. Plinio Corrêa de Oliveira permutou com ambos sobre o assunto. E assim o
Sr. Cardeal se teria poupado de fazer contra a TFP mais essa crítica infundada.
De
qualquer forma, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, na carta que escreveu a S.
Emcia. (letra D) só aludiu aos
assuntos de Campos com referência à ilibada honorabilidade pessoal do Sr. Bispo
D. Antonio de Castro Mayer e dos Padres que lhe
seguem a orientação. Em sua resposta ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, S.
Emcia. não se refere a este aspecto, mas à própria medula teológica do tema
controvertido em Campos. Neste, a TFP não deseja entrar, máxime
enquanto durar o presente carteio com S. Emcia., e por isso não publica os
restantes tópicos da carta de S. Emcia. ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Se
o Sr. Cardeal quer que suas apreciações sobre os fatos ocorridos em Campos
cheguem ao conhecimento do Exmo. Sr. Bispo D. Antonio
de Castro Mayer e dos Sacerdotes tradicionalistas daquela Diocese, queira
comunicar-se diretamente com eles.
São Paulo, 8 de março de 1982"
* * *
TFP esclarece
O
Serviço de Imprensa da TFP distribuiu a seguinte nota:
"A
extensa reportagem sobre a TFP, publicada pela revista "Manchete"
datada de 27-2-82, é exemplo característico do que um noticiário jornalístico
não deve ser. Tudo quanto atribui à entidade, esta não fez. E tudo quanto a TFP
fez sempre na observância escrupulosa da lei – campanhas, cursos, difusão
jornalística, edição de livros, atividades beneficentes – a reportagem cala. A
recente Mensagem das TFPs publicada em 41 dos maiores jornais do
Ocidente, nem sequer é mencionada.
A
TFP, de sobejo conhecida em todo o Brasil pelo caráter idealista e ordeiro de
suas atividades, se dispensa de maiores comentários sobre o assunto.
E
se limita a aduzir que nunca imaginou possível que chegasse a tal extremo o
notório fanatismo anti-TFP daquela revista”.
[Para consultar
outros aspectos a respeito do mesmo assunto, consultar "Um homem, uma
obra, uma gesta - Homenagem das TFPs a Plinio Corrêa de Oliveira", Parte
I, Cap. IV, Espantosa acusação
contra a TFP veiculada, e depois não mais sustentada, por revista carioca e Coincidências...
pontuais!]