URUGUAI
Uma força jovem empolga
nação de grande porvir
COM SUA BELA CAPITAL,
Montevidéu, e um dos mais altos níveis de vida da América do Sul, rendosas
exportações de lã e carne, segurança bancária a toda prova e estabilidade nas
instituições, o Uruguai, na primeira metade deste século, era qualificado como
"a Suíça sul-americana".
Isto não quer dizer que não
houvesse pinceladas sombrias no quadro uruguaio de então, pois em 1911 o
governo de José Battle y Ordoñez
havia efetuado reformas socialistas, estatizando
serviços e certas indústrias. Disto resultou que, nos anos 60, pelo menos um
terço da população trabalhava no funcionalismo público. O Uruguai foi um dos
primeiros países do continente em que o divórcio foi introduzido (1907), e
recentemente, os filhos naturais foram equiparados aos legítimos.
Após oferecer aos países
vizinhos o espetáculo de certo liberalismo, de considerável prosperidade e de
grande tranqüilidade, coube ao Uruguai estadear o quadro oposto: instabilidade,
crise econômica e forte ameaça esquerdista.
A indústria tornou-se
ineficiente e obsoleta, muitas fábricas fecharam; o desemprego provocou um
surto emigratório para os países vizinhos. Cores mais
carregadas vieram incorporar-se a esse novo quadro: começou, no fim dos anos
60, a atuação guerrilheira, lucidamente qualificada pela TFP uruguaia de "show tupamaro". A ela se
seguiram o regime militar (1973) e a redemocratização,
efetivada já na década de 80.
À jovem TFP uruguaia,
benemérita de várias campanhas anti-esquerdistas na História recente da nação
vizinha, coube efetuar uma denúncia que calou fundo na opinião pública do País.
Ela o fez através do livro Esquerdismo na Igreja: companheiro de viagem do
comunismo – editado também na Espanha – que a tornou conhecida e admirada,
granjeando-lhe um cabedal de confiança que cresceu sempre ao longo de suas
campanhas até os dias de hoje, em que promove a denúncia de certos abusos do
poder sindical uruguaio.
* * *
Em
maio de 1967, discute-se no Uruguai um projeto de lei intitulado Reforma das
Estruturas Agrárias. Entra na liça um grupo de jovens, que se posiciona frontalmente contra tal projeto. Ele difunde o opúsculo
Reforma Agrária, falso enunciado e falsa solução para o Uruguai, e defende a
propriedade privada ameaçada. Conta com uma carta de apresentação de Mons. Antonio Corso, Bispo de Maldonado-Punta
del Este.
A
entrada em cena de tais jovens provoca certo rebuliço. O Senador Wilson
Ferreira Aldunate, autor do projeto, se sente na
necessidade de tentar refutar o opúsculo, havendo debates pela imprensa, pela
TV e no Parlamento.
Foi
assim que experimentou suas armas o Núcleo Uruguayo
de Defensa de la Tradición, Familia y Propiedad, fundado pouco antes, em Montevidéu. Movia-o para
a luta o estudo do livro Revolução e Contra-Revolução, do–fa–ia8Prof.
Plinio Corrêa de Oliveira, nome já bastante conhecido no País, entre outras
razões por ter feito, anos antes, memorável discurso em Montevidéu, a convite
do Conselheiro Benito Nardone,
membro e ex-Presidente do governo colegiado do Uruguai (*).
(*)
Esse discurso, pronunciado em maio de 1962 para os mil participantes do
Congresso Ruralista, teve como tema o livro Reforma
Agrária – Questão de Consciência, e foi transmitido para todo o
País pela Rádio Rural.
O
projeto do Senador Aldunate não é aprovado pelo
Congresso, e assim o Núcleo TFP marca sua primeira vitória.
1967
Estandartes ao vento
AGOSTO
– A TFP uruguaia desfralda pela primeira vez em público seus rubros estandartes
com o leão rompante, na Exposição Rural de "El Prado", onde divulga
exemplares do opúsculo acima citado.
OUTUBRO
– A TFP difunde nas ruas de Montevidéu a edição argentina do livro Frei, o Kerensky chileno, de Fábio Vidigal Xavier da Silveira,
diretor da TFP brasileira (ver TFPs: ações conjuntas em âmbito
internacional nº 3).
Comemoração lutuosa
NOVEMBRO
– Ao cumprir-se o 50º aniversário da revolução bolchevista na Rússia, o núcleo
TFP manda celebrar Missa pelas vítimas do comunismo em todo o mundo e pela
libertação de todas as nações subjugadas por ele.
1968
JULHO
– O Núcleo TFP coleta 37.111 assinaturas para a Reverente e Filial Mensagem a
S.S. Paulo VI contra a infiltração comunista na Igreja (ver TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 1).
Sacerdotes subversivos?
MARÇO
– Os jovens integrantes do Núcleo TFP difundem no Uruguai a interpelação da TFP
argentina a conhecidos Sacerdotes terceiro-mundistas
daquela Nação. O documento é esclarecedor para os católicos uruguaios, que vêem
desconcertados como também em sua Pátria certos Sacerdotes favorecem a
subversão comunista tupamara.
"Stand"
em "El Prado"
AGOSTO
– O Núcleo TFP, pela segunda vez, monta um stand na
Exposição Rural de "El Prado", agora divulgando, entre outras obras,
o best-seller
Reforma
Agrária – Questão de Consciência (edição argentina). A repercussão é
excelente.
AGOSTO
– A revista "Lepanto", do Núcleo TFP, em seu número zero, reproduz os
estudos sobre o IDO-C e os "grupos proféticos". A revista é difundida
em campanhas de rua em Montevidéu e doze cidades do interior. O bispo de Maldonado, Mons. Corso, referindo-se a "Lepanto",
afirma: "É para mim uma satisfação abençoar vossa empresa de autênticos
cavaleiros cristãos" (ver TFPs: ações conjuntas em âmbito
internacional nº 2).
1970
Agitação rural e urbana
MARÇO – Integrantes do Núcleo TFP realizam tournée pelos
departamentos do Litoral e do Norte, proferindo conferências e projetando
audiovisuais sobre suas atividades para um público numeroso e atento. Um ato na
praça principal de Bella Unión
congrega 500 pessoas. Essa propaganda é muito oportuna num momento em que a
agitação rural e urbana – especialmente a guerrilha dos "tupamaros" – comove o País, atemorizando e silenciando
aqueles que deveriam reagir.
Fundação
MAIO
– No dia 13, festa de Nossa Senhora de Fátima, constitui-se a Sociedad Uruguaya de Defensa de la Tradición,
Familia y Propiedad.
Nesta ocasião, se inaugura uma nova sede social.
OUTUBRO
– A TFP divulga pelas páginas de "Lepanto" o artigo de Plinio Corrêa
de Oliveira Toda a verdade sobre as eleições no Chile. Uma "caravana"
da sociedade percorre as cidades de Artigas, Bella Unión, Rivera,
Tacuarembó e Mello, difundindo tal estudo (ver TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 3).
1971
Autêntico, cristão e forte
ABRIL
– Realiza-se em Tacuarembó o 1º Congresso
Anticomunista da TFP uruguaia, reunindo jovens de Artigas,
Montevidéu, Rivera, Mercedes,
Salto e Tacuarembó (1). As resoluções do encontro,
difundidas nas ruas da cidade, são posteriormente publicadas na revista
"Lepanto", sob o título Por um Uruguai autêntico, cristão e forte.
(1)
Cfr. "El Dia", Montevidéu, 14-4-71.
Crepúsculo artificial
JUNHO
– Associando-se às demais TFPs, "Lepanto" reproduz um manifesto
intitulado As eleições de abril, mais uma etapa no crepúsculo artificial do
Chile. O documento analisa como se fabricou a vitória eleitoral marxista nesse
País.
O
mesmo número de "Lepanto" estampa ainda o primeiro de uma série de
quatro opúsculos intitulados Diálogos sociais. Destes, seriam feitas duas
edições: uma primeira de 10 mil exemplares (1971) e outra, em 1980, de 4 mil
exemplares por opúsculo (total: 16 mil exemplares).
Inconformidade e plebiscito
NOVEMBRO
– Durante a campanha para as eleições presidenciais, é publicado em
"Lepanto" e na imprensa de Montevidéu (2) o manifesto A TFP
ao povo uruguaio – Proclamação de inconformidade e apelo ao plebiscito.
O texto – baseado em documentação segura e muito bem ilustrado com caricaturas
– deplora atitudes e declarações de candidatos de todos os partidos,
favoráveis, embora com matizes diferentes, às reformas de estrutura socialistas
e confiscatórias exigidas pelos tupamaros. Ao mesmo
tempo, garante que a grande maioria da Nação não é comunista, não se sentindo
interpretada por esses políticos. A Sociedade propõe a realização de um
plebiscito. Em 20 dias de campanha em 18 cidades, são vendidos 10 mil
exemplares da revista, provocando enfurecida reação de minorias esquerdistas.
Estas, em várias oportunidades, chegaram à agressão, levantando a indignação do
público, que apoiava a ação da TFP. Na cidade de Mello, por exemplo, a
população obriga os baderneiros a operar prudente retirada.
(2)
Cfr. "El País", Montevidéu, 16-11-71.
Nazistas e comunistas
NOVEMBRO
– Para desmascarar a tática usada pelo comunismo, que pretende imobilizar seus
adversários chamando-os de nazistas ou fascistas, a TFP difunde nos meios
estudantis o folheto Ser anticomunista é ser fascista? Nele se demonstra que
fascismo e comunismo são verso e reverso da mesma moeda, sendo ambos contrários
à doutrina católica.
1972
Ufania de ser católico
MARÇO
– Derrotada nas eleições de novembro do ano anterior a Frente Ampla (coligação
de partidos de esquerda), inicia-se o Governo de José Maria Bordaberry.
A TFP publica em "Lepanto" e difunde o manifesto A ufania de ser
católico. Nele, referindo-se às eleições, pondera que "embora se tenha
ganho uma batalha, deve-se cuidar de que não nos seja arrebatada a vitória,
pois o inimigo saiu derrotado, mas não se deu por vencido".
Quem foi vencido triunfa?
NOVEMBRO
– O manifesto intitulado A TFP ao povo uruguaio – Vários aspectos da
realidade nacional (3) sustenta que os tupamaros
passaram pelo cenário político uruguaio como um automóvel em alta velocidade,
deixando, juntamente com uma esteira de sangue, um rastro de poeira tóxica que
demora em baixar, a qual está trazendo para o comunismo o que os tupamaros não conseguiram diretamente obter.
"Permitiremos que os tupamaros, mesmo vencidos,
triunfem?, pergunta a TFP.
(3) Cfr.
"El País", Montevidéu, 23-10-72; "La Mañana", Montevidéu,
27-11-72.
1973
Autodemolição
MARÇO
– Sob os auspícios da TFP uruguaia, publica-se no principal jornal de
Montevidéu o manifesto A autodemolição da Igreja, fator de
demolição do Chile (4), que a TFP andina divulgou em jornais de seu
País.
(4)
Cfr. "El País", Montevidéu, 3-3-73.
A propriedade é um roubo?
JULHO
– Este é o título de um Diálogo Social publicado pela TFP uruguaia. Sob a forma
de conversas entre pessoas do povo, nela se explana a doutrina social católica
a respeito da propriedade privada. Seu texto é publicado por partes em jornais
de Montevidéu e do Interior. São divulgados 10 mil exemplares sobretudo em
campanhas de rua, que são noticiadas por meio de anúncios (5).
(5)
Cfr. "El País", Montevidéu, 3, e 27-7-73; "El Dia",
Montevidéu, 27-7-73, entre outros.
Proclamando, fora do coro
SETEMBRO
– Após a queda do Presidente marxista do Chile, e fingindo ignorar a miséria em
que jazia o povo daquele País, políticos e esquerdistas em geral se solidarizam
com Allende. Alguns o fazem apelando para a legalidade constitucional; outros,
para a solidariedade internacional em relação à revolução marxista.
Contrastando com esse coro, a TFP ergue sua voz para proclamar que se regozija
porque no Chile caiu a tirania marxista (6).
(6)
Cfr. "El País", Montevidéu, 16-9-73.
Na exposição de Tacuarembó
SETEMBRO
– A TFP instala stand
para propaganda de suas obras e atividades na Exposição Rural de Tacuarembó.
Nem eleições, nem
universitárias
SETEMBRO
– O setor universitário da TFP publica pela imprensa (7) e distribui nas
Faculdades de Montevidéu manifesto assinalando que as eleições universitárias
"não são nem eleições nem universitárias", e afirma que a esquerda
oculta suas verdadeiras intenções e seus autênticos fins ideológicos. A
declaração, atacada pela imprensa esquerdista e elogiada por "El
País" (8), foi objeto de debates na TV, com ativa participação dos
universitários da TFP.
(7) Cfr.
"El País", Montevidéu, 3-9-73.
(8) Cfr.
"El
País", Montevidéu, 10-9-73.
1974
ABRIL
– A TFP uruguaia publica na imprensa a Declaração de Resistência (ver TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 4).
Grave arbitrariedade de
Presidente eleito por voto anticomunista
MAIO
– No dia 7, sócios e cooperadores da TFP estão nas ruas de Montevidéu
difundindo número de sua revista "Lepanto" sobre o fracasso do
socialismo no Chile, quando são surpreendidos – e com eles a opinião pública do
País – por uma medida do Presidente Bordaberry,
decretando a proibição das atividades públicas da Sociedade. O decreto
governamental afirma, em sua exposição de motivos, que todo extremismo –
atribui esta característica à ideologia e propaganda da TFP – conspira contra o
clima de paz e tranqüilidade necessário para alcançar o desenvolvimento e a
unidade do País.
Numerosos
órgãos de imprensa procuram calcar aos pés a reputação da TFP, sem que seus
sócios e cooperadores tenham sequer a possibilidade de se defender
publicamente. Integrantes da Sociedade, no exercício do mais elementar dos
direitos que é o da legítima defesa, entregam no dia 10, no Palácio do Governo,
uma respeitosa mas enérgica carta ao Chefe da Nação. Nela, os jovens da TFP
deploram profundamente que informantes do sr. Presidente lhe hajam dito que a
ideologia que a entidade difunde seja extremista. Com efeito, toda a doutrina
contida em suas publicações não é senão a doutrina tradicional da Santa Igreja
Católica, Apostólica, Romana.
Considerando
a questão sob seu verdadeiro aspecto, trata-se de saber: a) se a doutrina da
TFP é ortodoxa; b) se a doutrina ortodoxa é extremista.
Os
jovens da TFP pedem ao Presidente que lhes seja restituída a liberdade de ação,
dando por explícita ou implicitamente aceitas as considerações da carta. Mas
não são atendidos.
Nas ruas, emudece a voz da
TFP
AGOSTO
– Encontrando-se na inusitada situação de não poder fazer campanha nas ruas, a
Sociedade se dedica à oração, ao estudo e ao recrutamento de novos membros. É
freqüente, nesses dias, que seus cooperadores peregrinem a pé, em recolhido silêncio,
pelas ruas de Montevidéu, de sua sede até a Catedral, para rezar junto a Nossa
Senhora da Fundação, vinculada à capital uruguaia desde seus primórdios. Ao
mesmo tempo, começam a editar neste mês seu boletim informativo "La TFP en 30 dias", enviado por correio a seus amigos e
simpatizantes em todo o País.
Mons. Parteli,
a TFP e os "tupamaros"
SETEMBRO
– No dia 7, a TFP dirige uma carta ao Arcebispo Coadjutor de Montevidéu, Mons.
Carlos Parteli, na qual diz ter tido razões para
esperar que seu coração de Pastor se comovesse pela injusta disposição do
Governo Bordaberry, que há quatro meses cerceava a
liberdade de palavra e de ação pública da Sociedade. Essa esperança –
acrescenta a carta – é especialmente forte ao se observar o grande zelo
demonstrado pelo Prelado ao defender, em passado recente, os direitos humanos
dos terroristas tupamaros.
A
bem de sua reputação, no dia 16 de setembro, a TFP divulga em Montevidéu (9) a
carta que enviara ao Presidente Bordaberry (10-5-74).
(9) Cfr.
"El País", Montevidéu, 16-9-74.
Mons. Parteli mais uma vez nada responde
DEZEMBRO
– Ante o silêncio glacial de Mons. Parteli, cheia de
perplexidade a TFP dirige ao Arcebispo nova carta, a qual também fica sem
resposta. Nela afirma que o silêncio do Prelado se apresenta como algo ainda
mais arbitrário que o próprio ato governamental. E pede ao Arcebispo uma
palavra de compreensão e alento, concluindo que se essa palavra não fosse dita,
constaria na História do Uruguai que as portas do Arcebispado se mantiveram
fechadas para os adversários do comunismo, enquanto sempre se abriram
solicitamente aos demolidores do que resta da civilização cristã (*).
(*)
As duas cartas a Mons. Parteli e a carta ao
Presidente Bordaberry foram publicadas como apêndice
do livro Esquerdismo na Igreja: "companheiro de viagem" do comunismo
na longa aventura dos fracassos e das metamorfoses.
1975
ABRIL
– Em declaração publicada pela imprensa, a TFP uruguaia exprime sua indignação
pela queda do Cambodge (ver TFPs: ações conjuntas em âmbito internacional
nº 7).
Nas ruas
OUTUBRO
– Em carta dirigida à TFP, o Ministro do Interior, Gen. Hugo Linares Brum, autoriza a difusão
pública do opúsculo Simples relato do que se passou em Fátima quando Nossa Senhora apareceu,
do Eng. A. A. Borelli Machado. A TFP volta às ruas do
Uruguai depois do inusitado decreto presidencial, encontrado a clássico boa
acolhida por parte da opinião pública. 3 mil exemplares da obra se escoam, em
Montevidéu e no Interior.
A Independência
DEZEMBRO
– "Lepanto" consagra número ao Sesquicentenário
da Independência, difundindo-o em Montevidéu e outras cidades do País. A
publicação analisa o legado da civilização cristã que o Uruguai recebeu, e
aponta para o futuro glorioso que o espera, juntamente com as nações irmãs.
1976
MARÇO
– A TFP põe à venda nas principais livrarias de Montevidéu a edição argentina
da obra A
Igreja do silêncio no Chile – a TFP proclama a verdade inteira (ver
TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 8).
A TFP denuncia os
eclesiásticos demolidores
DEZEMBRO
– Edição e venda nas principais livrarias e quiosques de Montevidéu do livro Esquerdismo
na Igreja: "companheiro de viagem" do comunismo na longa aventura dos
fracassos e das metamorfoses, de autoria da Comissão de Estudos da TFP
uruguaia. A obra, de 384 páginas, fundamentada em mais de 300 documentos e
ilustrada com numerosas fotografias, tem duas edições nacionais e uma na
Espanha, num total de 11 mil exemplares. Analisa ela a crise religioso-ideológica do País nos últimos dez anos, em
função das violentas tensões causadas pelo comunismo. Na conclusão, o livro
estuda o conflito existente entre a conduta dos eclesiásticos que qualifica de
demolidores, baseando-se na Doutrina Católica e no Direito Canônico.
Por
fim se dirige aos Bispos e Sacerdotes, pedindo-lhes que não se recolham em
cômodo silêncio.
Durante
dois meses, a obra conquista o primeiro lugar de vendas nas livrarias de
Montevidéu e Punta del
Este. A segunda edição é vendida também nas ruas de trinta cidades do interior
do País. O vivo interesse do público se reflete nas numerosas cartas de
leitores sobre o polêmico estudo, publicadas nos jornais. A imprensa dedica
vários editoriais à obra. É expressivo que na seção "Lo
más leído" ("O mais lido"), de
"El País" (10), o livro apareça em primeiro lugar.
(10)
Em 6-2-77.
Diante
da grave denúncia da TFP, o progressismo guarda silêncio.
Em
junho de 1977, a Editorial Fernando III, el Santo, de
Madrid, em colaboração com TFP-Covadonga,
lança a obra na Espanha.
1977
JULHO
– A TFP uruguaia envia telex a Paulo VI a respeito do discurso de S.S. por
ocasião da entrega de credenciais pelo Embaixador brasileiro (ver TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 9).
OUTUBRO
– A TFP uruguaia envia a Paulo VI e a Carter telex
pedindo interfiram a favor dos vietnamitas fugitivos do comunismo (ver TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 9).
Sem idealismo?
OUTUBRO
– Estudantes universitários e secundários da TFP distribuem amplamente nos
colégios de Montevidéu um Apelo aos jovens que têm sede de ideal. Nele,
convidam a juventude a não se deixar levar por uma vida cômoda e sem idealismo,
mas, pelo contrário, a assumir o compromisso de serem construtores de um
Uruguai que seja a "anti-Cuba da América
Latina".
1978
Mais divórcio?
MARÇO
– Difusão nas ruas de Montevidéu do manifesto A TFP ante o divórcio – Se se trata de reformar, reforme-se com sabedoria e dignidade.
O que os uruguaios têm direito de esperar das autoridades civis e eclesiásticas
(11).
(11)
Cfr. "El País", Montevidéu, 14-3-78.
O
documento analisa um projeto de reforma da lei de divórcio (vigente no Uruguai
desde 1907), que está sendo discutida no Conselho de Estado, para ampliar as já
numerosas causas de separação.
A
TFP dirige um apelo ao Episcopado, pedindo filialmente
que se pronuncie de modo claro e categórico sobre as conseqüências religiosas e
morais do divórcio, uma vez que em sua recente Pastoral, os Srs. Bispos se
limitaram a fazer "reflexões" e a expor suas "preocupações"
ante a reforma projetada.
Vital ajuda ao comunismo
MAIO
– Publicação na imprensa da declaração Anticomunismo concessivo e objetante ou anticomunismo vigilante e previsor.
Reflexões da TFP ante a atual conjuntura (12). Nela se sustenta que o comunismo
está plenamente consciente da vital ajuda que os concessivos lhe proporcionam
e, por isto, com suma habilidade, os estimula.
(12)
Cfr. "El País", Montevidéu, 6-5-78.
AGOSTO
– Divulgam-se em Montevidéu os artigos de Plinio Corrêa de Oliveira a respeito
do Conclave (ver TFPs: ações conjuntas em âmbito internacional nº
10).
Parcialidade
AGOSTO
– Entrevistados pelo jornal "El País" (13), os jovens diretores da
TFP chamam a atenção sobre a parcialidade da "campanha pelos Direitos
Humanos", que parece ignorar o drama dos náufragos que fogem do Vietnã e
faz silêncio sobre os demais crimes cometidos pelo comunismo em Cuba e detrás
da cortina de ferro.
(13)
Em 6-8-78.
"Reis magos com
estandartes vermelhos"
DEZEMBRO
– Sob este título, "El País" (14) noticia a entrega em orfanatos de
Montevidéu dos donativos coletados pela TFP uruguaia para o Natal das crianças
pobres.
(14)
Em 16-1-78. Ver também "El País", 26-12-77.
1979
"Cristã ousadia"
JULHO
– Secundaristas da TFP editam a revista "Cristiana Osadía",
publicação muito bem ilustrada que versa temas de interesse da juventude.
OEA: autoridade em matéria
de "direitos humanos"?
NOVEMBRO
– Em comunicado de imprensa divulgado em Montevidéu (15), a TFP protesta
energicamente contra a moção aprovada na reunião da OEA em La Paz, na qual esse
organismo formula "um apelo ao Governo Uruguaio para que siga
integralmente as medidas recomendadas pela Comissão Interamericana
de Direitos Humanos (CIDH)". A declaração se refere ao caráter
incongruente e omisso das atitudes assumidas pela OEA em defesa dos direitos
humanos, quando tais direitos são violados por países comunistas.
(15)
Cfr. "El País", Montevidéu, 11-11-79; "La Mañana",
Montevidéu, 16-11-79.
1980
MAIO
– Ante o drama de milhares de cubanos que irromperam na Embaixada do Peru em
Havana, a TFP envia telex a João Paulo II pedindo sua intervenção (ver TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 9).
"Noite Sandinista"
MAIO
– Por iniciativa da TFP, publica-se em Montevidéu (16) e divulga-se nas ruas um
resumo da reportagem Na
"noite sandinista": o incitamento à
guerrilha, que analisa declarações de sandinistas
"cristãos" incitando a "esquerda católica" à guerrilha, no
Brasil e na América espanhola. Em março de 1981, a entidade volta a divulgar o
trabalho em campanhas públicas, com repercussão na imprensa (17).
(16)
Cfr. "El País", Montevidéu, 25-5-80.
(17)
Cfr. "El Dia", 8-3-81; "El País", Montevidéu, 10-3-81.
Consulta constitucional, a
palavra da TFP
NOVEMBRO
– Em A
TFP e a Consulta Constitucional – Comunicado ao povo uruguaio (18),
faz-se detida análise do projeto submetido a referendum pelo Governo,
especialmente no que diz respeito à família, ao ensino e à propriedade.
(18)
Cfr. "El País", Montevidéu, 23-11-80.
1981
Medíocres, mediocratas
JULHO
– Após as eleições na França, o boletim "Tradición,
Familia y Propiedad",
da TFP uruguaia, reproduz os artigos de Plinio Corrêa de Oliveira A
rosa e o punho e Medíocres
e mediocratas, nos quais o catedrático
paulista analisa as razões pelas quais muitos eleitores, sem serem socialistas
nem comunistas, votaram entretanto nas esquerdas.
1982
JANEIRO
– Publicada em Montevidéu a Mensagem
das TFPs a respeito do socialismo autogestionário
francês. Em março se publica o comunicado O punho estrangulando a rosa
(ver TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 12).
Antigo se torna moderno
JANEIRO
– "Tradición, Familia
y Propiedad" publica matéria com o título Nos
Estados Unidos, terra da modernidade, o antigo está se tornando moderno.
O boletim é divulgado em campanhas de rua.
JUNHO
– A TFP uruguaia publica a declaração da coirmã argentina alertando sobre o
perigo da ajuda russa à nação vizinha a pretexto da guerra das Malvinas (ver TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 13).
Disputa de pessoas
NOVEMBRO
– Na atual encruzilhada nacional, a TFP alerta – autodemolição religiosa –
vazio ideológico – crise econômica, é o título do manifesto publicado na
imprensa (19) e difundido pelos cooperadores da Sociedade nas ruas de
Montevidéu. O documento se refere ao desinteresse geral que cerca o processo
eleitoral, no qual aparentemente existe muito mais uma disputa de pessoas que
de idéias. Adverte que uma aparência de êxito da esquerda nessas eleições não
será senão "uma derrota do vazio e uma vitória de ninguém".
(19)
Cfr. "El País", Montevidéu, 5-11-82.
1983
Seguindo a cruz
ABRIL
– O boletim "Tradición, Familia
y Propiedad" publica, nesta Semana Santa, as
meditações sobre a Via Crucis, de autoria do Prof. Plinio Corrêa de
Oliveira.
JULHO
– A TFP uruguaia telegrafa ao Presidente Reagan protestando pela nomeação de Kissinger como assessor para a América Central (ver TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 14).
Caráter subversivo
SETEMBRO
– A TFP chama a atenção do público, em seu boletim informativo, sobre o caráter
subversivo do organismo SERPAJ (Servicio, Paz y Justicia) respaldado pela Hierarquia eclesiástica. O texto,
amplamente difundido, cita vários documentos eclesiásticos recentes.
Rio de Sangue
DEZEMBRO
– A TFP uruguaia organiza reunião para amigos, simpatizantes e colaboradores,
com a finalidade de projetar o audiovisual Rio de Sangue, documentário sobre a
expansão do comunismo em todo o orbe, suas táticas, seus crimes.
Neste
mesmo mês, ante caluniosas afirmações dos semanários esquerdistas "Jaque" (20) e "Convicción"
(21), que – sem prova alguma – apontavam a Sociedade como
autora de certas cartas e volantes apócrifos contendo ameaças a órgão de
imprensa e sindicatos, a TFP publica categórico desmentido (22), alertando,
ademais, os uruguaios de que tais imputações gratuitas colocam em evidência a
verdadeira orientação dos referidos semanários.
(20)
Em 1º-12-83.
(21)
Em 2-12-83.
(22)
Cfr. "El País", Montevidéu, 23-12-83 e "El Debate",
28-12-83.
1984
Intromissão diplomática
MARÇO
– Ao expirar o tempo de sua missão diplomática no Uruguai, o embaixador da França
(governo Mitterrand), Sr. Pierre
de Boisdeffre, faz declarações que significam clara
intromissão nos assuntos internos uruguaios (23). Por este motivo, a TFP envia
carta ao diplomata, na qual protesta por tais declarações. O texto é publicado
no boletim da TFP.
(23)
Cfr. "El Día", 30-3-84; "Búsqueda", 4-4-84.
Espantalhos
ABRIL
– No momento em que a campanha eleitoral se torna mais intensa, e ante o
panorama ideológico-político que se vai delineando, a
TFP lança novo e oportuno manifesto: Os partidos marxistas, espantalhos
necessários para a vitória da esquerda moderada. O documento mostra que,
repetindo os vícios do passado, os partidos Colorado e Blanco
não representam verdadeiras alternativas ideológicas, mas, em substância, são
modalidades de esquerdismo socializante. E, nessa
conjuntura, os partidos marxistas são os espantalhos que possibilitam a vitória
da esquerda moderada.
Perplexo e irresoluto
OUTUBRO
– Aproximando-se as eleições, em novo esforço de esclarecimento da opinião
pública, a TFP edita o livro El Uruguay: el gran proscripto
de los adalides de la desproscripción (Uruguai: o
grande proscrito pelos próceres da anistia). Paralelamente, são
distribuídos volantes contendo um resumo da obra, em formato de carta dirigida
"ao Sr. Perplexo Confundido e à Da. Irresoluta Desconfiada". A
Sociedade visa alertar a opinião a respeito das manobras que estão sendo
utilizadas no período eleitoral, pretendendo levar o Uruguai rumo a um
socialismo que a maioria rejeita.
A
TFP lança uma campanha nacional de esclarecimento, na qual uma
"caravana" percorre 5 mil km. em apenas três semanas, divulgando 5
mil exemplares do livro e cerca de 100 mil exemplares das cartas. É digna de
registro a carta de apoio do sacerdote Andrés Moreno Losa, publicada em "El País" (24) com o título Cavalheiros
de capas vermelhas.
(24)
Em 12-11-84.
Kremlin aplaude perseguição
DEZEMBRO
– A TFP uruguaia publica o comunicado Sobre
o estrondo anti-Resistencia na Venezuela – O Kremlin
deixa cair a máscara e canta vitória (25).
(25)
Cfr. "El País", Montevidéu, 5-12-84.
1985
Ideologia atrai
NOVEMBRO
– Na cidade de Minas, a TFP projeta o audiovisual Rio de Sangue. Seiscentas pessoas, das quais 70% são jovens, lotam
a sala de espetáculos. O mesmo interesse se revela pouco depois na cidade de Young (Departamento de Rio Negro).
1986
JANEIRO
– O Uruguai se vê abalado por numerosos rumores concernentes à exibição do
filme blasfemo Je Vous salue, Marie. A TFP uruguaia
leva a cabo uma campanha contra a apresentação dele, que não teve lugar (ver TFPs:
ações conjuntas em âmbito internacional nº 17).
Até o "Pravda"
reconhece
MARÇO
– "TFP Informa" reproduz matéria extraída da própria imprensa russa,
reconhecendo o fracasso da economia soviética.
TFP afirma: o Uruguai não
está em paz
OUTUBRO – Ante a acesa controvérsia nacional
relativa à conveniência ou não de se abrir processos tendentes a investigar e
julgar supostos culpados por delitos cometidos durante a repressão anti-subversiva, a TFP lança, no dia 17, o manifesto Na
contenda sobre a anistia, o bem comum é o grande esquecido (26).
(26)
Cfr. "El País", Montevidéu, 17-10-86.
Nesse
pronunciamento, a Sociedade aponta um irrealismo
político presente na maioria dos que têm tratado do assunto: imaginar que o
Uruguai está em paz, quando na verdade vive uma situação de armistício.
Atentado criminoso confirma
denúncia
OUTUBRO
– Na madrugada do dia seguinte (27), uma bomba de alto poder explosivo, colocada
por desconhecidos, explode na sede social da TFP, provocando numerosos danos. A
Sociedade repudia publicamente a covarde agressão, que vem confirmar a
afirmação de seu manifesto, de que o Uruguai está numa situação de armistício,
não de paz (28).
(27)
18 de outubro.
(28)
Cfr. "El País", "El Dia" e "El Diario",
todos do dia 19-10-86; "éltimas Noticias",
20-10-86, entre outros.
1987
Em doze emissoras a
"Via Sacra" composta pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira
ABRIL
– Atendendo ao pedido de algumas rádios do interior, a TFP uruguaia prepara,
por ocasião da Semana Santa, um programa contendo o texto da Via
Sacra de autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Doze emissoras o
levam ao ar.
Vinte anos de luta, o
mérito é reconhecido
MAIO
– Com a presença de autoridades nacionais, representantes das Forças Armadas,
embaixadores e figuras de relevo da sociedade uruguaia, a Associação Cultural
Oriental promove homenagem a instituições e personalidades que se destacaram
por seus serviços à comunidade. Entre os homenageados, está a TFP que, na
pessoa de seu vice-presidente, recebe a Medalha ao Mérito Oriental 1987. Tal
ato coincide com o vigésimo aniversário da fundação da entidade, amplamente
noticiado pela TV e pelas rádios.
As coisas por seu nome
MAIO
– A Rádio Rural, no programa As coisas por seu nome (29) irradia prestigioso
programa sobre o que é a TFP, quais os seus fins e suas atividades.
(29)
Em 13-5-87.
Uma vitória da Cruz
JUNHO
– A TFP emite comunicado de imprensa, irradiado em vários informativos, congratulando-se
com os legisladores que votaram pela permanência do monumento à Santa Cruz,
erigido por ocasião da visita de S.S. João Paulo II ao Uruguai.
A TFP denuncia "show" sindical
DEZEMBRO
– A TFP lança o livro Show marxista-sindical
escraviza operários, envenena relações sociais, "caotiza"
o País, de autoria da Comissão de Estudos da entidade (30). Nele
denuncia o fato de que a Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNT) é
dominada pelo Partido Comunista e pelo Movimento Tupamaro
– os terroristas dos anos 70 – que a instrumentalizam em favor do comunismo
internacional. Prova, além disso, que a massa operária não adere à luta de
classes nem odeia seus patrões.
(30)
240 pp. largamente ilustradas, sendo citados mais de 600 documentos.
Para
divulgá-lo, a TFP desce às ruas, encontrando e celente
receptividade. São distribuídos 40 mil volantes. A campanha repercute na
imprensa, no rádio e em dois canais de TV.
1988
Amizade com torturadores e carcereiros
ABRIL
– A TFP emite categórico protesto em nota de imprensa, face ao reconhecimento
diplomático, por parte do Uruguai, do Governo da China comunista. O comunicado
assinala a sintomática contradição da Chancelaria que é severa e implacável na
defesa dos direitos humanos... nos países anticomunistas. Mas quando se trata
da Rússia, da China, de Cuba ou da Nicarágua abandona tal preocupação e não
titubeia em ostentar amizade para com os torturadores
e carcereiros de seus respectivos povos (31).
(31)
"Tradición, Familia, Propiedad", abril de 1988.
Tupamaros nas escolas
SETEMBRO
– Estudantes secundários da TFP difundem em colégios de Montevidéu manifesto em
que analisam as eleições para a diretoria da Federação de Estudantes
Secundários (FES), em que levaram a melhor os adeptos do Partido comunista e do
Movimento de Libertação Tupamaro. A declaração
denuncia a falta de representatividade da FES, exprimindo seu desconcerto pela
ausência de candidatos anticomunistas e por não
se haver divulgado as cifras totais dos resultados.
À
míngua de argumentos, a esquerda reagiu apenas com insultos e empurrões.
A mais recente metamorfose
socialista
SETEMBRO
– Edição especial de "Lepanto" – intitulada TFP denuncia: surge o moloch da neo-psico-ditadura por
detrás do consenso – apresenta ao público uruguaio uma descrição sucinta
da neorevolução socialista espanhola. Trata-se de um
resumo do livro de TFP-Covadonga Espanha, anestesiada sem o
perceber, amordaçada sem o querer, extraviada sem o saber – A obra do PSOE.
A
TFP adverte que "existem vários sintomas de que este caminho parece estar
sendo adotado nas três principais vertentes partidárias do Uruguai". O
estudo é divulgado nas ruas e nas livrarias.
Protesto indignado contra a
blasfêmia
NOVEMBRO
– Por ocasião da estréia do filme blasfemo de Scorsese
A última tentação de Cristo, a TFP realiza manifestação de protesto defronte ao
cinema que o exibe, distribuindo folhetos, bradando slogans e portando grandes
cartazes. Em comunicado de imprensa, a entidade põe em relevo que o caráter
inopinado da estréia tornou inexequível um amplo
debate em que aqueles que se sentem gratuitamente agredidos pelo filme pudessem
fazer valer seus direitos.
A
iniciativa da TFP repercutiu amplamente na imprensa oral e escrita (32).
(32)
"El País", "Ultimas Noticias", "La Manana",
"El Día", "La República", "Lea", "La
Hora", todos de 11-11-88; "La República", 12-11-88; "La
Nación", Buenos Aires, 17-11-88.
Sociedad Uruguaya de Defensa de la Tradición,
Família y Propiedad
Presidente: Alberto Arcos Perez
Vice-Presidente: Alejandro Uranga Moyano
Secretário: Julio Burone Arias
Vogais: Héctor
Beltramino Dillon, Santiago
Burone Arias
Endereço: Javier de Viana 2384 – Montevidéu