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Têm as TFPs uma
como que geopolítica?
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Um homem, uma obra, uma gesta – Homenagem das TFPs
a Plinio Corrêa de Oliveira
EDIÇÕES BRASIL DE AMANHÃ |
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A América Latina pode ser comparada – do ponto de vista norte-americano – a um imenso pêndulo, de importância ponderável, que oscila entre Washington e Moscou Convidado para fazer uma conferência no congresso do International Policy Forum realizado em Dallas, Texas, nos dias 26 e 27 de abril de 1985, e impossibilitado de comparecer, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira enviou, para ser distribuído no certame, o texto escrito do que diria, sob o título A importância do fator religioso nos rumos de um bloco-chave de países: a América Latina. O International Policy Forum, de cuja Junta Diretiva o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira é membro, é uma entidade que congrega destacados líderes conservadores e anti-socialistas do mundo inteiro. Seu presidente, o sr. Morton Blackwell, um prestigioso amigo do Brasil, foi assistente especial do Presidente Reagan durante três anos, e é líder exponencial da conhecida corrente norte-americana intitulada Nova Direita. Esta constitui um movimento que abrange políticos dos dois grandes partidos norte-americanos, além de líderes dos mais diversos grupos sociais. Sua atuação a favor da candidatura Reagan, em 1980, foi considerada decisiva para a derrota do Presidente Carter. * * * Em seu discurso, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira defendeu a tese de que a América Latina tem, no mundo de hoje, um peso muito maior do que imagina considerável número de europeus e norte-americanos, "ainda influenciados por clichês e hábitos mentais desatualizados". Acrescenta o ilustre pensador brasileiro que já hoje se pode afirmar "ser o bloco latino-americano destinado a constituir a grande potência de projeção mundial, a emergir nos albores do século XXI". Após fazer notar que os temas religiosos têm na América do Sul uma importância muito consideravelmente maior que em outras partes do mundo, afirmou: "O futuro da América do Sul se está decidindo, no momento atual, em função do debate dentro da Igreja. Se a maioria católica pender, em nome da Fé, para o igualitarismo teológico e sócio-econômico, a América do Sul será comunista. Se ela resistir a tal igualitarismo em nome da Fé, ela será contrária ao comunismo”.
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