Um homem, uma obra, uma gesta – Homenagem das TFPs a
Plinio Corrêa de Oliveira
Parte II
Quando TFPs somam seus esforços
Primeira seção
Livros publicados por várias TFPs
1 - "REVOLUÇÃO E
CONTRA-REVOLUÇÃO", fonte de inspiração, programa de vida e denominador
comum das atividades das 15 TFPs
Em "Revolução e Contra-Revolução",
livro-base que é a fonte de inspiração das 15 TFPs,
Plinio Corrêa de Oliveira descreve a crise do homem ocidental e cristão que se
desencadeou a partir do fim da Idade Média. A pseudo Reforma protestante, a
Revolução Francesa e o Comunismo constituem as três etapas dessa crise e, nesse
sentido, Lutero, Danton e Lenin
são três personagens emblemáticos do processo destrutivo da Civilização Cristã.
Embaixo, a queda da Bastilha
Considerando-se em seu conjunto as
atividades das 15 TFPs, e de Bureaux para
Representação que atuam em várias partes do mundo, chama desde logo a
atenção certo aspecto marcadamente polimórfico de sua
ação incessante.
Nas páginas do presente livro,
freqüentemente encontrar-se-ão lances contra o comunismo, contra o socialismo,
contra o progressismo católico, contra o permissivismo
e contra outros tantos "ismos", ao par da
atividade cultural e filantrópica própria das TFPs. Contudo, não se diria que
estas entidades têm tão mais em vista um desses "ismos",
que por aí fosse possível defini-las. Por exemplo, haveria exagero em afirmar
que as TFPs são entidades especificamente anti-socialistas ou anticomunistas.
Ou que são entidades especificamente antiprogressistas.
Dir-se-ia, então, que elas têm uma pluralidade de fins. Entretanto, percebe-se
que, na perspectiva em que se colocam, todos esses pontos de mira têm como que
um denominador comum, que é sempre o objetivo visado pelas TFPs.
Qual é esse denominador comum, que
confere unidade a atividades e campanhas por vezes tão díspares?
A resposta a essa pergunta pode ser
encontrada em Revolução e Contra-Revolução, de Plinio Corrêa de Oliveira
(*). Mas o resumo que dela a seguir se dará excede de muito, em proveito, à
finalidade limitada de responder a tal pergunta.
(*) Dessa obra foram publicadas duas edições em
português, cinco em espanhol, três em italiano, duas em inglês e duas em
francês. Estampada originariamente em "Catolicismo", foi transcrita
na íntegra ou parcialmente em revistas da França, Itália, Espanha, Argentina,
Chile e Angola. Total: 94 mil exemplares.
NESSE ESTUDO, publicado em 1959, pouco antes da
fundação da TFP brasileira, o autor mostra como certas forças e correntes de
pensamento se conjugaram, a partir do século XV, para eliminar a nota cristã da
cultura e da civilização ocidental, destruir a Igreja Católica e, assim, varrer
da face da terra os frutos da Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fundamentalmente, essas forças manipulam as paixões desregradas do homem, em
particular o orgulho e a sensualidade, e empregam o sofisma, as maquinações
políticas e as pressões econômicas a fim de realizar sua obra demolidora.
A primeira grande e, por assim dizer, coletiva
explosão dessas paixões se produziu no domínio cultural e artístico, com o
Humanismo e a Renascença; e, no religioso, com a Pseudo-Reforma
protestante. O orgulho, atuando como força propulsora, provocou, no plano
religioso, a recusa da autoridade suprema do Papa como monarca da Igreja, e dos
Bispos como hierarcas desta. Em certos lugares, chegou
ele à negação do Sacerdócio. No movimento humanista da Renascença, a admiração
fanática pela arte greco-romana serviu de pretexto à introdução do naturalismo
e do hedonismo na cultura como nos costumes públicos e privados da Europa
cristã.
Todos esses fatores acumulados provocaram uma outra
explosão: a Revolução Francesa de 1789. Esta segunda revolução consistiu
essencialmente em proclamar a trilogia Liberté,
Égalité, Fratérnité,
preparando e impondo, a partir de então, transformações na estrutura hierárquica
do Estado e da sociedade, análogas àquelas que visava o protestantismo na
estrutura da Igreja.
O igualitarismo e seu corolário, o liberalismo, que a
Revolução Francesa havia difundido pelo mundo, não tardaram em atingir a última
esfera da ordem cristã ainda mais ou menos intacta: o domínio econômico. Os
germens do socialismo utópico, já presentes na Revolução Francesa, se
disseminaram pela Europa, e, depois, pelo mundo, no decurso dos séculos XIX e
XX. Em meados do século XIX, esses germens produziram o socialismo científico,
ou comunismo. É a terceira Revolução, que pretende eliminar a última
desigualdade existente, a da condição social e da fortuna.
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Entre uma campanha contra a Reforma
Agrária, promovida por alguma das TFPs, e outra, contra um filme blásfemo, na aparência nada há de comum. Na realidade,
tanto a espoliação da Reforma Agrária quanto a blasfêmia do filme preparam os
espíritos para um termo final, que é a aceitação das teses revolucionárias,
tais como são criticamente descritas na obra "Revolução e
Contra-Revolução".
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Entretanto, antes de atingir o seu termo, esta
Revolução materialista, atéia e igualitária, já se desdobra em uma quarta
Revolução. Esta constitui um fenômeno complexo, que comporta a desagregação
total do Estado, substituído por miríades de corpúsculos sociais largamente autogestionários, a abolição virtual da família e da
propriedade individual, e a reforma do homem, o qual, freudianamente
"libertado" de todo freio, é chamado a viver dando livre curso aos
seus instintos.
Assim, uma sociedade não sacral, completamente
igualitária e anárquica, é o grande objetivo para o qual tende o processo
revolucionário.
Em Revolução e Contra-Revolução, o Prof. Plinio
Corrêa de Oliveira coloca o acento sobre o fato de que esta grande Revolução
global, de que nós assistimos à fase final, não é principalmente um fenômeno
político ou sociológico, mas em profundidade é, sobretudo, uma transformação de
caráter moral e religioso, que se comunica a todos os aspectos da personalidade
humana. Deste modo, o gérmen revolucionário penetra na Igreja e no Estado, nos
costumes, na arte e na cultura, na ordem política e econômica.
Face ao Moloch revolucionário, a Contra-Revolução –
como Plinio Corrêa de Oliveira a concebe – é muito mais que uma tese em um
livro: é um ideal que convida o homem moderno a rejeitar em bloco todos os
aspectos da Revolução laicista e igualitária, e a restaurar em seus
fundamentos, tanto em sua perenidade quanto em sua atualidade, a ordem espiritual
e a ordem temporal cristãs.
Cada TFP defende, em sua pátria respectiva, esse ideal
contra-revolucionário.
* * *
Cabe agora retornar à pergunta inicial: qual o
denominador comum das campanhas tão diversas, quer em seus objetivos, quer em
seus métodos, que as TFPs vêm realizando em seus repectivos
países?
Tendo presente as teses do livro Revolução e
Contra-Revolução, a resposta não é difícil. A Revolução representa uma
caudalosa torrente de acontecimentos das mais diferentes ordens, que entretanto
guardam entre si uma unidade profunda. As TFPs procuram, tanto quanto possível,
erguer barreiras à Revolução em seu todo, e também promover a Contra-Revolução.
De maneira que elas agem com intensidades diferentes,
em campos diversos, na medida em que os acontecimentos vão abrindo flanco a uma
atuação. Donde a mútua solidariedade entre as atividades das TFPs, as quais se
contrapõem a outra unidade paralela: a unidade da própria Revolução.
Exemplificando: entre uma campanha contra um filme
blasfemo de Godard, e outra, contra a Reforma
Agrária, na aparência nada há de comum. Na realidade, tanto a blasfêmia do
filme, como a espoliação da Reforma Agrária, preparam os espíritos para um
termo final. Esse termo é a aceitação, mais próxima ou mais remota, pelo indivíduo
ou seus descendentes, das teses revolucionárias globalmente consideradas. É
preciso ter isto em vista para compreender que, por toda parte onde encontrem
uma possibilidade de fazer algo contra a Revolução, na proporção de suas
forças, as TFPs o fazem.
Sendo elas, por enquanto, uma força minoritária em
relação ao conjunto da Revolução, adotam o processo de todas as minorias em
luta contra as maiorias, que é o processo que os guerrilheiros descrevem para
explicar como atacam os exércitos: –"Se o inimigo ataca, eu recuo; se ele
recua, eu o persigo; se ele pára, eu o fustigo; se ele se reagrupa, eu me
disperso" (*). Mutatis mutandis, isto é aplicado pelas TFPs. As minorias
valorizam – é natural – sua maior agilidade, sua maior coesão, sua maior
vivacidade, porque não se é grande impunemente. Paga-se por isso um preço, e o
preço é a menor vivacidade, a menor concatenação, a menor mobilidade.
Assim continuarão agindo as TFPs, ao menos enquanto
não se transformarem na maioria que desejam e esperam ser.
(*) Esta fórmula é de Mao Tsé-Tung. Mas já vinte séculos antes dele, Sun Tsé dizia: "Evita o
inimigo quando ele está forte; ataca-o quando ele recua; não o deixes em
repouso mesmo se estás fatigado e não fiques à espera de que ele venha exercer
sua vingança".
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A América Latina pode ser comparada – do
ponto de vista norte-americano – a um imenso pêndulo, de importância
ponderável, que oscila entre Washington e Moscou
Têm as TFPs uma como que geopolítica?
Convidado para fazer uma conferência no congresso do International Policy Forum realizado em Dallas,
Texas, nos dias 26 e 27 de abril de 1985, e impossibilitado de comparecer, o
Prof. Plinio Corrêa de Oliveira enviou, para ser distribuído no certame, o
texto escrito do que diria, sob o título A importância do fator religioso nos
rumos de um bloco-chave de países: a América Latina.
O International Policy Forum, de cuja Junta Diretiva
o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira é membro, é uma entidade que congrega
destacados líderes conservadores e anti-socialistas do mundo inteiro. Seu
presidente, o sr. Morton Blackwell,
um prestigioso amigo do Brasil, foi assistente especial do Presidente Reagan
durante três anos, e é líder exponencial da conhecida corrente norte-americana
intitulada Nova Direita. Esta constitui um movimento que abrange políticos dos
dois grandes partidos norte-americanos, além de líderes dos mais diversos
grupos sociais. Sua atuação a favor da candidatura Reagan, em 1980, foi
considerada decisiva para a derrota do Presidente Carter.
* * *
Em seu discurso, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira
defendeu a tese de que a América Latina tem, no mundo de hoje, um peso muito maior
do que imagina considerável número de europeus e norte-americanos, "ainda
influenciados por clichês e hábitos mentais desatualizados". Acrescenta o
ilustre pensador brasileiro que já hoje se pode afirmar "ser o bloco
latino-americano destinado a constituir a grande potência de projeção mundial,
a emergir nos albores do século XXI".
Após fazer notar que os temas religiosos têm na
América do Sul uma importância muito consideravelmente maior que em outras
partes do mundo, afirmou: "O futuro da América do Sul se está decidindo,
no momento atual, em função do debate dentro da Igreja. Se a maioria católica
pender, em nome da Fé, para o igualitarismo teológico e
sócio-econômico, a América do Sul será comunista. Se ela resistir a tal
igualitarismo em nome da Fé, ela será contrária ao comunismo”.
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2. Acordo com o regime comunista: para
a Igreja, esperança ou autodemolição?
APROXIMAVA-SE o fim da segunda Sessão do Concílio
Vaticano II, que fora aberto em 11 de outubro de 1962 por João XXIII. Nesse
Concílio, que se quis pastoral e não dogmático (ou seja, que se reuniu não para
definir verdades da Fé, mas para dar soluções práticas às grandes questões que
afligem a Igreja em nossos dias), o magno problema do comunismo não fora até
então ventilado. Constava até, à boca pequena, que se proibira qualquer
referência ao tema, como condição imposta pelo governo soviético para a
participação, no Concílio, de observadores da igreja cismática russa.
No entanto, o problema não podia ser ignorado. O
comunismo é por excelência o inimigo que a Igreja tem que enfrentar aquém e
além cortina de ferro. É ele o adversário mais radical no plano doutrinário,
mais bem articulado e mais eficaz no plano tático, e o mais universal com que a
Igreja se tenha defrontado em seus dois mil anos de História.
Entretanto, depois de uma fase de perseguição atroz,
os comunistas se deram conta de que lhes era necessário arrefecer a oposição
dos católicos, para que a implantação do regime coletivista se tornasse mais
durável nos países em que existia, e para que ele conseguisse estender-se ao
resto do mundo.
O primeiro oferecimento de colaboração aos católicos foi
o famoso discurso pela Rádio Paris, em 17 de abril de 1936, no qual o líder
comunista francês Maurice Thorez
lançou a "politique de la
main tendue, isto é, a
política da mão estendida aos católicos.
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Na época pré-conciliar,
a oposição existente entre a Igreja e o Comunismo estava bastante clara em
todos os espíritos. Essa oposição não era apenas teórica: quando o líder
comunista francês Maurice Thorez
lançou a chamada "política da mão estendida" em relação aos
católicos, o Papa Pio XI reagiu energicamente, alertando os fiéis para a
falácia dessa manobra
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Pio XI reagiu energicamente a essa proposta, alertando
os fiéis para a falácia dessa manobra na célebre alocução Siamo
ancora, de 12 de maio do mesmo ano. E um ano mais tarde consagrava toda uma
Encíclica para tratar do tema (Divini Redemptoris, de 19 de março de 1937). Nesta, dizia
peremptoriamente:
"Assim, em alguns lugares, [os chefes comunistas]
mantendo-se firmes em seus perversos princípios, convidam os católicos a
colaborar com eles, no chamado campo humanitário e caritativo, propondo por
vezes coisas em tudo até conformes ao espírito cristão e à doutrina da Igreja.
Em outras partes, sua hipocrisia vai ao ponto de fazer acreditar que o
comunismo, em países de maior fé ou de maior cultura, tomará feição mais
branda, não impedirá o culto religioso e respeitar a liberdade de consciência. Mais. Alguns há
que, referindo-se a certas mudanças introduzidas recentemente na legislação
soviética, daí concluem que o comunismo está prestes a abandonar o seu programa
de luta contra Deus.
"Velai, Veneráveis Irmãos, por que se não deixem
iludir os fiéis. Intrinsecamente mau é o comunismo, e não se pode admitir, em
campo algum, a colaboração recíproca, por parte de quem quer que pretenda
salvar a civilização cristã. E se alguém, induzido em erro, cooperasse para a
vitória do comunismo em seu país, seria o primeiro a cair como vítima do
próprio erro" (1).
(1) Vozes, Petrópolis,
Documentos Pontifícios, fasc. 1, 6ª ed., 1959, p. 30.
As enérgicas palavras de Pio XI contribuíram para
circunscrever em larga medida essa incipiente infiltração comunista no campo
católico, que teve de prosseguir à socapa, incubada nos meios progressistas que
sorrateiramente iam ganhando terreno.
Ao fim da II Guerra Mundial, com o clima
colaboracionista criado pela Conferência de Yalta, o
problema renasceria, e de modo ainda mais virulento. Em 1949, Pio XII aprovou o
famoso decreto da Sagrada Congregação do Santo Ofício fulminando mais uma vez
toda colaboração com os comunistas, sob pena de excomunhão.
Em 1958 morre Pio XII e é eleito João XXIII. A crise
progressista já ia fundo dentro da Igreja, arrefecendo no espírito de
incontáveis fiéis a certeza da incompatibilidade fundamental entre a Religião
Católica e o comunismo.
Às vésperas do II Concílio Vaticano, nos países
dominados pela seita vermelha, os líderes desta começaram muito discretamente a
alimentar as esperanças de um abrandamento da perseguição religiosa, caso os
católicos deixassem de combater o regime.
Os primeiros sintomas desse degelo atraíram desde logo
a atenção do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, que teve a oportunidade de
discutir o problema com alguns Prelados por ocasião de sua ida a Roma, durante
a primeira Sessão do Concílio. Concordavam eles em que não era lícito aos
católicos deixar de combater o regime sócio-econômico do comunismo mediante a
promessa da concessão de uma tal ou qual liberdade de culto. Achavam árduo,
porém, demonstrar a tese.
Foi assim que surgiu o ensaio A liberdade da
Igreja no Estado comunista, publicado pela primeira vez em
"Catolicismo" (nº 152, de agosto de 1963).
Com a elegância e simplicidade de estilo que o caracterizam, o Prof. Plinio
Corrêa de Oliveira descreve o problema e demonstra, de modo irrefutável, que os
católicos devem rejeitar todo acordo com os comunistas que implique na omissão
de defender os Mandamentos da Lei de Deus. Ora, o 7º e o 10º fundamentam a
propriedade privada. Portanto, nem mesmo a ameaça de recrudescimento
da perseguição, ou de uma guerra mundial – com a conseqüente hecatombe
termonuclear – poderia levar os católicos a abrirem mão dos princípios
consubstanciados naqueles dois Mandamentos, que se opõem per diametrum ao coletivismo comunista.
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Com o degelo em relação
à Igreja
promovido pelo comunismo
internacional, muitos católicos
se perguntavam se seria
lícito arganhar a obrigação
de combater o regime
sócio-econômico vermelho pela concessão
de uma tal ou qual
liberdade de culto.
No ensaio "A liberdade
da Igreja no Estado comunista",
Plinio Corrêa de
Oliveira responde pela negativa.
Com a publicação do
livro estabelece-se uma polêmica, de que
tomam parte até revistas
colaboracionistas de trás da Cortina de Ferro
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O ensaio foi imediatamente traduzido para o espanhol,
o francês, o inglês e o italiano, por iniciativa da Seção carioca da TFP. Uma
distribuição dessas traduções aos 2.200 Padres Conciliares presentes em Roma,
desde logo se impunha. Encarregou-se do serviço o secretariado que alguns
diretores da TFP haviam instalado na Cidade Eterna por ocasião do Concílio (2).
(2) Cfr. "Catolicismo", nº
157, janeiro de 1964.
Também pareceu oportuno distribuir o estudo do Prof.
Plinio Corrêa de Oliveira aos 450 jornalistas de todo o mundo que faziam a
cobertura da Magna Assembléia, o que foi feito facilmente pelo secretariado,
nos escritórios da Comissão das Comunicações sobre o Concílio, onde os
referidos jornalistas se reuniam. É bem possível que esta distribuição tenha
sido o veículo da ressonância que A liberdade da Igreja no Estado comunista
encontrou atrás da cortina de ferro, como adiante se dirá (*).
(*) Nova distribuição de A liberdade da Igreja
no Estado comunista, na versão ampliada pelo autor, foi promovida pelo
secretariado da TFP em Roma, durante a terceira Sessão do Concílio. Por ocasião
da visita de S.S. Paulo VI aos Estados Unidos, em novembro de 1979, a TFP
norte-americana divulgou, em campanha de rua, as edições em inglês, polonês e
vietnamita.
No dia 4 de janeiro de 1964, "Il
Tempo", o maior diário de Roma, estampa na íntegra o estudo do Prof.
Plinio Corrêa de Oliveira, levantando no coração mesmo da Cristandade o
problema que o Concílio parecia não querer considerar (**).
(**) A Constituição Pastoral Gaudium
et Spes do Concílio Vaticano II, em nota de
rodapé referente ao problema do ateísmo, cita a Encíclica Divini
Redemptoris, de Pio XI, e mais alguns documentos
do Magistério Pontifício que condenam, entre outros erros, também o comunismo.
Esta nota de rodapé tem sido usada como argumento para a afirmação de que o
Concílio não foi inteiramente omisso em matéria de condenação do comunismo. Não
é aqui o lugar oportuno para tratar deste tema.
* * *
Entrementes, A liberdade da Igreja no Estado
comunista vai fazendo o seu caminho, e não apenas no Mundo Livre. A
obra transpõe a cortina de ferro, onde o movimento "católico"-comunista
Pax, da Polônia, a ataca violentamente,
através de seus órgãos "Kierunki" (nº 8, de 1º-3-64) e "Zycie i
Mysl" (nº 1/2, de
1964). Origina-se daí uma polêmica entre o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira e o
jornalista Z. Czajkowski, membro destacado daquele
movimento.
"Nossa discussão – afirma o "camarada" Czajkowski em um de seus artigos – suscitou grande
interesse na Polônia, como testemunham, entre outras, as notícias e informações
publicadas a respeito em outros periódicos poloneses, que aliás tomam a mesma
atitude que eu com referência às suas teses".
Essa polêmica tem desdobramentos internacionais,
envolvendo a conhecida folha católica de Paris "L'Homme
Nouveau" (de 3-5-64), favorável à obra, bem como
o turbulento órgão comuno-progressista francês "Témoignage Chrétien" (nº 1035, de 1964). Por seu lado, a revista "Wiez", de Varsóvia (nº
11/12, novembro/dezembro de 1964) publica um artigo que procura ser uma réplica
ao estudo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.
* * *
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A tese não-colaboracionista de Plinio Corrêa de Oliveira
foi calorosamente
elogiada pela Santa Sé,
em Carta da Sagrada
Congregação dos Seminários
e Universidades,
assinada pelo Prefeito daquele Dicastério,
o Cardeal Giuseppe Pizzardo, e pelo
Secretário,
Mons. Dino Staffa, que depois foi
elevado ao cardinalato
Enquanto a polêmica
ferve, o ensaio de Plinio Corrêa
de Oliveira vai sendo
difundido em muitos países
(total de 38 edições, em
8 idiomas).
No Brasil e em outras
nações da América do Sul é ele
propagado em vitoriosas
campanhas de rua.
____________________
Em maio de 1964, ainda uma vez pelas páginas de
"Catolicismo" (nº 161), o Prof. Plinio Corrêa
de Oliveira publica uma edição ampliada desse ensaio, em que desenvolve mais
largamente alguns argumentos. O autor atendia assim a sugestões de diversas
personalidades que haviam lido o trabalho em sua primeira versão e manifestado
vivo interesse por ele.
Por ocasião da 10ª edição brasileira da obra, em
agosto de 1974, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira muda-lhe o título para tornar
mais patente a tese de que trata: Acordo com o regime comunista: para a
Igreja, esperança ou autodemolição?
Traduzida em oito línguas (alemão, espanhol, francês,
húngaro, inglês, italiano, polonês e vietnamita), a obra tem 38 edições, num
total de 171 mil xemplares.
Além disto, seu texto é reproduzido na íntegra em 39 jornais ou revistas de
treze países.
Resenhas e comentários são estampados em um número
incontável de publicações.
É excusado dizer que nesse
gigantesco esforço de difusão tiveram papel saliente as TFPs e entidades afins
do mundo inteiro.
* * *
Entretanto, estava reservada para A liberdade da
Igreja no Estado comunista uma consagradora
aprovação de importante órgão da Santa Sé. A 2 de dezembro de 1964, a Sagrada
Congregação dos Seminários e Universidades (hoje Sagrada Congregação para a
Educação Católica) envia carta ao Bispo de Campos, D. Antonio
de Castro Mayer, em que louva o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, "merecidamente célebre pela sua ciência filosófica,
histórica e sociológica", augurando "a mais larga difusão ao denso
opúsculo, que é um eco fidelíssimo de todos os Documentos do supremo Magistério
da Igreja, inclusive as luminosas Encíclicas `Mater et Magistra', de João
XXIII, e `Ecclesiam Suam', de Paulo VI".
A carta, assinada pelo Prefeito daquele Sagrado Dicastério, Cardeal Giuseppe Pizzardo, e referendada pelo Secretário, Monsenhor Dino Staffa, depois Cardeal,
constitui valioso testemunho do acerto com que o autor demonstra a delicada
tese, e da fidelidade de sua doutrina à ortodoxia católica.
3. "Diálogo, diálogo,
diálogo": palavra mágica para embair as multidões
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Cheio de lábia e
carregado de atrativos,
[escultura
representando] o sedutor (Catedral de Estrasburgo)
apresenta a suas vítimas
a maçã da perdição.
Hoje, o fenômeno se
repete
com requintes de
sofisticação quase inimagináveis.
Procura-se embair não
apenas os indivíduos,
mas também as multidões.
Entre as táticas
utilizadas está a da manipulação
do sentido de palavras
como "diálogo",
"ecumenismo",
"paz", etc.
Este é o tema do ensaio
"Baldeação
ideológica inadvertida e Diálogo",
lançado por Plinio
Corrêa de Oliveira
em 1965, com grande
êxito
(tiragem total de 132,5
mil exemplares em cinco idiomas)
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Em muitos espíritos vai
nascendo uma ilusão.
Os problemas do mundo
não se solucionariam se,
no interesse da paz,
o Ocidente consentisse
em se "socializar" fortemente
ao mesmo passo que a
Rússia se "capitalizasse" um pouco?
A questão é atual mas
não é nova:
dela já tratava a obra
de Plinio Corrêa de Oliveira em 1966
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NO DIA 8 DE DEZEMBRO de 1965, encerrava-se o Concílio
Vaticano II. No momento em que os Prelados do mundo inteiro voltavam para suas
terras de origem, a palavra diálogo voava de boca em boca, excitando com
sua carga febricitante certo tipo de ambientes no mundo inteiro.
A palavra assumia um sentido novo e reluzia como algo
de "moderno" e "atualizado". Dialogar era estar em
dia; não dialogar era proceder de maneira retrógrada. Pois o diálogo
parecia ter o condão de desarmar todas as prevenções, e era a maneira simples,
irresistível, de mudar as convicções, inclusive dos comunistas.
Com o mesmo efeito "mágico" se carregavam,
analogamente, as palavras –ecumenismo, coexistência pacífica, paz e
outras do gênero.
Nos ambientes em que tal estado de ânimo penetrava,
ia-se notando aos poucos uma desmobilização dos espíritos em relação ao
comunismo, predispondo favoravelmente à doutrina e à tática deste pessoas de si
refratárias à pregação marxista explícita. De onde a suspeita de que o uso
"torcionado" de palavras como –diálogo
fizesse parte de um artifício tático novo, posto em uso pelo comunismo em sua
incessante guerra psicológica revolucionária contra o Ocidente e a Igreja.
Uma descrição sucinta desse processo, naquilo que ele
tem de essencial, poderia transformar esta suspeita de muitos em certeza, e
premunir os incautos contra a nova e subtil tática comunista.
Visando este fim, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira
escreve Baldeação ideológica inadvertida e
diálogo, publicado em primeira mão por
"Catolicismo", nº 178/179, de
novembro/dezembro de 1965.
Em janeiro de 1966, a Editora Vera Cruz lança a
primeira edição em forma de livro, que a TFP brasileira se encarrega de
difundir por todo o País.
De 1966 para cá, as edições se sucedem: cinco em
português, seis em espanhol, uma em italiano, uma em alemão e uma em inglês. Ao
todo, 132,5 mil exemplares. O trabalho é transcrito integralmente em sete
jornais ou revistas de cinco países. As TFPs do mundo inteiro se empenham a
fundo na tradução, edição e difusão – freqüentemente por meio de campanhas de
rua – da obra do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.
* * *
Baldeação ideológica inadvertida e
diálogo também cruza a cortina de ferro.
No semanário "Kierunki"
(nºs 51/52 e 53, de 1967) o "camarada" Z. Czajkowski – o mesmo da polêmica em torno de A
liberdade da Igreja no Estado comunista – escreve o artigo bastante
singular No círculo de uma mistificação psicológica, ou seja, de uma
polêmica com o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira – continuação.
Nesse artigo, o escritor "católico"-comunista,
a fim de mais facilmente rebater o ensaio do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira,
adultera pura e simplesmente diversos trechos que quis refutar. Por onde se vê
de que lado estava a "mistificação"...
Chama a atenção que um elemento de destaque da
Associação Pax, a qual constitui dócil
instrumento nas mãos do governo comunista polonês, tenha julgado oportuno
alertar os círculos intelectuais de seu país contra Baldeação ideológica
inadvertida e diálogo. Não pode ser outra a razão senão o receio de que
a obra do autor brasileiro acarretasse dano à seita vermelha em seu próprio
domínio de além cortina de ferro (1).
(1) Cfr. "Catolicismo", nº
244, abril de 1971.
* *
*
Obras publicadas por várias TFPs, objeto
de campanhas descritas com detalhes em outros lugares do presente livro
REFORMA AGRÁRIA – QUESTÃO DE
CONSCIÊNCIA (1960)
D. Geraldo de Proença Sigaud, Arcebispo de Diamantina
D. Antonio de Castro Mayer, Bispo de Campos
Prof. Plinio Corrêa de Oliveira
Econ. Luiz Mendonça de Freitas
Best-seller polêmico que alertou o povo brasileiro contra a
Reforma Agrária socialista e anticristã. Estudo doutrinário e técnico, baseado
nos princípios da doutrina social católica, em considerações históricas e em
abundantes estatísticas. Contribuiu decisivamente para a formação do clima
ideológico no qual eclodiu, no Brasil, o movimento anticomunista de março de
1964.
520 pp. – Quatro edições em português e três em
espanhol. Total: 39 mil exemplares.
Ver Parte I, capítulo 1.
FREI, O KERENSKY CHILENO (1967)
Fábio Vidigal Xavier da Silveira
Considerado livro profético quando, em 1970, se
cumpriu sua previsão, feita três anos antes, de que a política esquerdista do
Presidente demo-cristão Eduardo Frei preparava a
ascensão de um governo marxista no Chile.
208 pp. – Duas edições em português, sete em espanhol
e uma em italiano. Publicado duas vezes em "Catolicismo" (1967 e
1970) e três vezes na revista "Cruzada" de Buenos Aires. Transcrito
em "La Verdad" de Caracas. Total: 128,8 mil
exemplares.
Ver TFPs: ações conjuntas em âmbito internacional nº 3.
AS APARIÇÕES E A MENSAGEM DE FÁTIMA
CONFORME OS MANUSCRITOS DA IRMÃ LÚCIA (1967)
Antonio Augusto Borelli Machado
Texto das célebres revelações feitas em 1917, em Fátima,
Portugal, nas quais Nossa Senhora adverte o mundo sobre o perigo da expansão do
comunismo. Acompanham notas explicativas e comentários.
996 pp. – Vinte e quatro edições em português, vinte e
sete em espanhol, quatro em inglês, quatro em italiano, três em polonês e duas
em francês. Publicado originariamente em "Catolicismo" e transcrito
em diversos jornais e revistas de sete países. Total: 859 mil exemplares.
Ver TFPs: ações conjuntas em âmbito internacional nº 5.
COLEÇÃO "DIÁLOGOS SOCIALES" (1967)
1. LA PROPIEDAD PRIVADA ES UN ROBO? – Propiedad privada: Derecho sagrado o privilegio
odioso?
2. UD. DEBE TRABAJAR SÓLO PARA EL ESTADO? – Propiedad privada: Cómo puede servir al bien común?
Cuál es su función social?
3. AHORRAR PARA LOS HIJOS ES ANTISOCIAL? – Propiedad privada y clases sociales: Servidoras o
enemigas de la familia?
4. UN SOLO PATRÓN Y TODOS PROLETARIOS: IDEAL SOCIALISTA – Dirigismo estatal: Favorable o nocivo a la libre
iniciativa y a la dignidad humana?
Temas da problemática comunismo x anticomunismo
apresentados de forma resumida e substanciosa, na mesma linguagem de que estes
costumam se revestir em conversas caseiras e encontros de rua.
32 pp. cada – Nove edições em espanhol e cinco em
português (somente dos três primeiros). Total: 459 mil exemplares.
GRUPOS OCULTOS TRAMAM A SUBVERSÃO NA
IGREJA (1969)
Plinio Corrêa de Oliveira
Denuncia à opinião católica a existência de organismos
internacionais semiclandestinos – o IDOC e os
"grupos proféticos" – que promovem a revolução comuno-progressista
na Igreja.
Edição especial de "Catolicismo" (nº 220-221, de maio-junho de
1969). Transcrito na íntegra nos jornais ou revistas das TFPs ou entidades
afins da Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Estados Unidos, Peru,
Uruguai e Venezuela. Total: 256 mil exemplares.
Ver TFPs: ações conjuntas em âmbito internacional nº 2.
ALLENDE ET SA "VOIE CHILIENNE"... POUR LA MISÈRE (1974)
Reportagem sobre o malogro da experiência de
"socialismo em liberdade" do governo da Unidade Popular no Chile,
feita in loco, imediatamente após a
queda de Allende, por enviados das TFPs brasileira, argentina e chilena.
240 pp. – Publicada em jornais ou revistas das TFPs e
entidades congêneres do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Estados
Unidos, Uruguai e Venezuela. Edição em forma de livro por Tradition
- Famille - Propriété,
de Paris. Total: 69 mil exemplares.
Ver TFPs: ações conjuntas em âmbito internacional nº 3.
LA IGLESIA DEL SILENCIO EN CHILE – LA TFP PROCLAMA LA
VERDAD ENTERA (1976)
Sociedad Chilena de Defensa de la Tradición, Familia y
Propiedad
Descrição e análise do desconcertante apoio que uma grande
parte do Episcopado e uma ponderável parcela do Clero chilenos, encabeçados
pelo Cardeal Silva Henríquez, deram ao marxista
Allende para sua ascensão ao poder e permanência nele.
468 pp. – Edições também na Argentina, Colômbia,
Espanha, França e Estados Unidos. Total: 29,5 mil exemplares. Resumos
amplamente difundidos no Brasil, Argentina e Bolívia.
Ver TFPs: ações conjuntas em âmbito internacional nº 8.
IZQUIERDISMO EN LA IGLESIA: "COMPAÑERO DE RUTA"
DEL COMUNISMO EN LA LARGA AVENTURA DE LOS FRACASOS Y DE LAS METAMORFOSIS (1976)
Comisión de Estudios de la Sociedad Uruguaya de Defensa
de la Tradición, Familia y Propiedad
Mostra como uma parcela influente da Hierarquia e do
Clero uruguaios apoiaram a subversão que durante vários anos convulsionou o país,
e que teve como braço armado o movimento guerrilheiro tupamaro.
384 pp. – Duas edições no Uruguai e uma na Espanha.
Total: 11 mil exemplares.
TRIBALISMO INDÍGENA, IDEAL
COMUNO-MISSIONÁRIO PARA O BRASIL NO SÉCULO XXI (1977)
Plinio Corrêa de Oliveira
Denuncia a corrente neomissionária
aggiornata que se opõe a catequizar e a
civilizar os indígenas, e prega uma espécie de "luta de classes"
entre silvícolas e brancos. Estudo indispensável para o conhecimento da grande
crise pela qual passa a Igreja no Brasil e que tende a se transformar, de crise
religiosa, em crise de todo o País.
128 pp. – Sete edições em português, além da
transcrição em "Catolicismo". Publicado em inglês na revista "Crusade for a Christian Civilization". Total: 87
mil exemplares.
Ver Parte I, capítulo III.
DÉVELOPPEMENT ET PAIX: UN SOCIALISME MULTICOLORE AU
SERVICE DU COMMUNISME (1978)
Jeunes Canadiens pour une Civilisation Chrétienne
Denuncia as tendêncas
marxistas da Organisation Catholique Canadienne pour le Développement
et la Paix, fundada
pelo Episcopado daquele país para ajudar as nações subdesenvolvidas.
200 pp. – Uma edição em francês (Canadá) e duas em
inglês (Canadá e Estados Unidos). Total: 11 mil exemplares.
MEIO SÉCULO DE EPOPÉIA ANTICOMUNISTA
(1980)
Historia os 50 anos de luta em defesa dos princípios
básicos da civilização cristã iniciada por Plinio Corrêa de Oliveira em 1928
nos ambientes especificamente católicos,
e da qual desabrochou em 1960 a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição,
Família e Propriedade – TFP, que vem tendo desde então marcante presença no
confronto ideológico de nossos dias, não só na sociedade brasileira, como em
todo o mundo.
472 pp. – Quatro edições em português, uma em espanhol
e uma em inglês. Total: 53 mil exemplares.
Texto integral dos discursos pronunciados pelos
representantes sandinistas na sessão do dia 28 de
fevereiro de 1980, na Semana de Teologia realizada no Teatro da PUC em São
Paulo, sob o alto patrocínio do Sr. Cardeal D. Paulo Evaristo
Arns. Análise e comentários do Prof. Plinio Corrêa de
Oliveira.
Edição especial de "Catolicismo" (nº 355-356, julho-agosto de
1980). Publicado também nas revistas das TFPs da Argentina, Colômbia, Equador,
Uruguai e Espanha. Total: 80,4 mil exemplares.
Ver Parte I, capítulo IV.
O SOCIALISMO AUTO-GESTIONÁRIO: EM
VISTA DO COMUNISMO, BARREIRA OU CABEÇA-DE-PONTE? (1981)
Plinio Corrêa de Oliveira
Mensagem das TFPs de 13 países. Põe em evidência que o
programa autogestionário da coligação socialo-comunista vitoriosa na França em 1981 visa a
desagregação da sociedade atual em corpúsculos autônomos, meta final da utopia
anárquica.
33,5 milhões de exemplares em 155 publicações de 69
países. Edição especial em
francês sob o título Autogestion socialiste: les têtes tombent à
l'entreprise, à la maison, à l'école (Tradition-Famille-Propriété,
Asnières [França], 1983, 213 pp.).
Ver TFPs: ações conjuntas em âmbito internacional nº 12.
THE WHOLE TRUTH
ABOUT SWAPO –– IDEALISTIC CHRISTIANS AND HEROES OF FREEDOM AND JUSTICE? OR INSTRUMENTS OF INTERNATIONAL COMMUNIST AGGRESSION?
(1984)
The American Society for the Defense of Tradition, Family and Property
Polêmico e corajoso estudo que denuncia, com base em
nutrida documentação da SWAPO, as vinculações daquele
movimento guerrilheiro com o comunismo internacional.
66 pp. – Onze edições, quatro edições em inglês, três
em africâner, três em alemão e uma em italiano.
Total: 90 mil exemplares.
Ver TFPs: ações conjuntas em âmbito internacional nº 16.
"BRAINWASHING": A MYTH
EXPLOITED BY THE NEW "THERAPEUTIC INQUISITION" (1985)
The American Society for the Defense of Tradition, Family and Property / The Foundation for a Christian Civilization
Com base em depoimentos de 38 especialistas de renome
internacional, demonstra que a teoria da "lavagem cerebral" é
inteiramente destituída de conteúdo científico.
60 pp. – Editado primeiramente na Colômbia (1984).
Publicado também em "Catolicismo" (nº 409, janeiro de 1985). Total: 16 mil exemplares.